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Mostrando postagens de julho, 2019

A história é parteira de espelhos

Por Gilvaldo Quinzeiro A história por si mesmo não responde necessariamente a história, assim como a pele do boi, não sabe o que veste, e nem a sua cabeça se pergunta do porquê dos seus chifres. Todavia, sem que nos lancemos mãos do espelho da história, seríamos todos desajeitados e feios!  Ora, o dito aqui, nos explica por linhas tortas porque os alemães não se deram conta dos horrores nazistas; nem os cristãos da perseguição e matança que fizeram aos hereges durante a Idade Média.  O Brasil de hoje, pense bem, não sabe também em nome de quais deuses, demoniza uns, e deifica outros. Todavia, no andar da carruagem, estamos em acelerado trabalho de parto das condições em que vamos todos nos transformar em monstros de nós mesmos!.

O espelho e a tentação?

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Da série textos/paisagens Por Gilvaldo Quinzeiro Foto: Valéria Vestir-se de si mesmo, a despeito do olhar despido e devorador do outro, é também se colocar no lugar de todos os espelhos, incluindo aquele que alude a uma avassaladora       pena de si..., mas sobretudo, significa     tornar-se senhor e vencedor de todas as tentações! Foto: Valéria

Amanhecer na fazenda

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Da série textos/paisagens Por Gilvaldo Quinzeiro Foto: Valéria  O bom mesmo da ressaca nas manhãs frias de domingo, primo, é saber que os colegas de noitadas acordaram também pensativos: alguns escondendo a cara; outros como a gente não tão nem aí. Não é mesmo? Foto: Valéria

O belo por natureza

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Por Gilvaldo Quinzeiro    Foto Valéria  O belo, em sua raiz e natureza, independe dos olhares e dos dizeres. Mas certamente cabe ao homem enquanto medida e espelho de si mesmo propor o discutível.   Neste tempo onde nos enfezamos e brigamos por nada: uma pausa para desintoxicar a alma faria uma enorme diferença em toda paisagem.

Os magros tempos dos bichos gordos

Por Gilvaldo Quinzeiro Em tempo onde todos nós estamos em carne viva expostos aos olhares espinhosos, ao fio aguçado das espadas ideológicas e ao emburramento das almas, como mensurar o uso e adequação das palavras? É claro que me faltarão palavras para isso! Ora, primo, o pior da nossa crise não é nem a crise em si, mas no que ela está nos transformando à medida que engatinhamos na busca de soluções! Como por exemplo, facilitar o aceso ao uso de armas de fogo em nome do combate a violência como tem sido defendido com unhas e dentes pelo novo governo – isso é decretar a falência do Estado no que diz respeito ao cumprimento do seu papel! Para ser sincero, eu não vejo isso como algo sensato e racional. Imagine um fla-flu, em dia de decisão, no Maracanã lotado, e acontecer uma briga entre as torcidas organizadas: bam! Bam! Pois bem, ao contrário do que se tem dito por aí, o que nos faz falta mesmo é de Ciência, mais exatamente as Ciências Humanas , diga-se Filosofia, Antrop