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Mostrando postagens de setembro, 2019

O naufrágio da nossa sanidade: a loucura se tornou a realidade?

Por Gilvaldo Quinzeiro Desde o dia 13 de janeiro de 2012, com naufrágio do navio Costa Concordia ocorrido na costa da Toscana, Itália, e que provocou a morte de 32 pessoas, fato este que também ficou marcado pelo capitão Francesco Schettino ter sido o primeiro a abandonar o barco, antes mesmo de prestar socorro aos passageiros, eu venho observando uma sequência de fatos, que aponta para o despreparo emocional das nossas autoridades; sejam elas políticas, jurídicas, eclesiásticas, médicas, etc. Tais sequências de fatos, vão desde declarações desastrosas à atitudes comportamentais, que põem em risco a segurança e a vida das pessoas. Em outras palavras, tudo indica que há uma alteração radical no comportamento das pessoa, e que aponta para o adoecimento da atual sociedade.   Situação está, para a qual, eu venho chamando atenção há algum tempo. Casos de erros médicos; falhas na abordagem policial são registrados diariamente. Tudo isso provocado pela carga excessiva de tensão

O fantasma, a fenomenologia, o discurso do Presidente e as outras coisas que nos assombram!

Por Gilvaldo Quinzeiro Não é que “Deus esteja morto”, mas a seca de homens sepulta o que também se antropomorfiza. E nestas condições todo espelho ressuscita o que os demônios têm também de nós mesmos! Aliás, nunca os demônios se trajaram e se comportaram tão bem quanto nos atuais tempos. A Fenomenologia, em especial, Edmund Husserl (1859 - 1938) tenta estudar a relação entre o sujeito e o objeto, mais precisamente no sentido de dá   a coisa, o que da coisa há, ao mesmo tempo em se esforça para descoisificar o sujeito. Ou seja, estuda a relação dos fenômenos com a consciência.   E agora levando para um terreno do fantasmagórico, quiçá, psicanalítico, não há como humanamente falando ir ao inferno sem nele se transformar. As vezes a boneca se transforma em sua dona e vice-versa. Em outras palavras, não se assuste, caro leitor, em que pese aquilo que estilhaça o espelho, é também a nossa face! O discurso do Presidente Jair Bolsonaro, na abertura da Assembleia Geral

Digerindo a realidade

Por Gilvaldo Quinzeiro A realidade é uma pílula, que não engolimos, logo, vivemos empanzinados pelos gravetos da loucura: juntamos com a boca, o que com as mãos não caberiam quaisquer gestos!

Façamos da nossa dor, um parto

Por Gilvaldo Quinzeiro 1 – Hoje, assim como há milhares de anos nas escuras cavernas, passa-se o tempo sem que possamos ao menos dar nome as coisas, aos fenômenos, em especial, aos nossos sentimentos, as nossas dores e aos nossos sofrimento, uma vez que, assim como nos tempos das cavernas, há muito mais coisas que nos escapam o significado, com a diferença de que hoje temos a palavra, enquanto em outros tempos só os próprios gemidos. 2 – Que sofrimento é maior, aquele em que mesmo se tendo palavras, conquanto estas não sejam suficientes para nomeá-los ou aquele em que por ainda não se ter alcançado às condições do uso e domínio das palavras, como nos tempos das cavernas, e que por isso, tudo se constituía em boca a devorar?                                                                                                                  3 – Aliás, como diz Sigmund Freud, é pela boca que tomamos contato com aquilo que chamamos de realidade. É também pela boca dos outros q