Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2020

Nós os ‘dinossauros’ do nosso tempo?

Por Gilvaldo Quinzeiro Segundo alguns estudos, na época dos dinossauros, a Terra se encontrava do outro lado da Via Láctea, a nossa galáxia! Bem, se isso for verdade, então, chegará um dia em que estaremos do outro lado também. Afinal a Terra é plana ou redonda?   Deus é brasileiro ou cubano? A nossa origem tem como ponto de partida a criação ou a evolução? Estas questões poderiam até nos passar desapercebidas, e até mesmo sem nos afetar se se o momento em que as mesmas são feitas não coincidisse com o retorno do ‘elástico cósmico’, antes, tensionado e esticado’, e agora volve a algum ponto inicial. Em outras palavras, o momento em que vivemos coincide com esgotamento de alguns parâmetros que ao longo do tempo moveu a humanidade. Resta-nos agora saber que tipo de ‘sabugo’, afinal somos? Há por assim dizer, uma espécie de porta, que se abre, mas a senha para se passar por ela depende da resposta crucial a seguinte pergunta: quem és tu?   Os insetos terão menos

O Coronavírus, a ‘peste negra’ do século XXI, e o colapso da civilização?

Por Gilvaldo Quinzeiro O que há de se fazer, quando o eixo de rotação das coisas sofre avaria, e coloca em risco todas as engrenagens do sistema? – Nada, pois, somos apenas peça das suas engrenagens ?   Pois bem, o sistema atual, digo toda a ordem civilizatória como nós conhecemos está para sofrer um grande colapso! Crise econômica, revoltas sociais, alterações gigantescas das condições ambientais e o recrudescimento dos embates ideológicos são sintomas de algo bem mais grave: todas as estruturas, que colocavam de pé a ‘civilização’ estão puídas! E como se não bastasse, uma nova e grave ameaça à saúde da população mundial:   o coronavírus. Já são cerca de 106 mortos na China, local do epicentro da doença, e 4 mil infectados. A doença se espalha com velocidade espantosa, e já chega a outros continentes. A China corre contra o tempo para conter o avanço, daquilo que poderá ser a ‘peste negra’ do século XXI – em duas semanas terá que construir dois hospitais para atender

Uma breve reflexão aos passageiros apressados para os céus

Por Gilvaldo Quinzeiro Fazer de toda a sua medíocre vida aqui na Terra, um gigantesco esforço para ir aos Céus, e em lá chegando não ter o discernimento para saber se a mão que aperta a do ‘porteiro’ é a sua, então, do que afinal lhe terá valido este esforço? O mesmo se diz também em relação ao Inferno! Em outras palavras, o barro do qual nos edificamos não é só tão poroso, como nele há fertilidade suficiente para se fazerem nascer mais de mil cabeças, as quais, ainda que pensando por nós, não nos pertencem! É melhor, como nos diria uma velha sabedoria cabocla, se exercitar com a rudia, antes de se tentar erguer o pote!

E aí primo, está vendo o apagão das estrelas?

Por Gilvaldo Quinzeiro Enquanto aqui na Terra, a luta pelo pão de cada dia é cada vez mais difícil, inclusive por água, os Céus dão sinais de que estão cada vez mais diferentes ou distantes de nós – ainda bem? Ou seja, por lá, digo nos Céus, estão ocorrendo gigantescas transformações! Uma avalanche de coisas ainda por nós desconhecida está acontecendo – ao menos aos olhos dos nossos telescópios! De fato, nos últimos tempos as notícias do campo da Astronomia têm sidos assombrosas. De buraco negro ‘cuspindo’ estrela a choque entre galáxias, as páginas das publicações científicas estão cheias! Meu Deus! Sim, primo, a coisa é no sentido de que cada vez mais nos sintamos pequenos! A recente novidade, e que vem atraindo atenção do mundo cientifico inteiro, vem da constelação Orion, aquela que nós chamamos de “as três Marias”, mais especificamente relacionado a estrela Betelguese que de novembro pra cá perdeu cerca de 70% do seu brilho – uma espécie de apagão! Ou seja, uma das

As palavras em tempo de guerra: velhas e falhas ferramentas?

Por Gilvaldo Quinzeiro Há quem afirme que a palavra é de certa forma a substituição de um ‘tapa na cara’. Eu mesmo acredito nesta versão! Porém, a palavra, agora eu estou falando dos discursos e das narrativas, é bem mais além que isso. Numa guerra, por exemplo, ela, a palavra, isto é, os discursos e as narrativas, é uma arma poderosíssima! Nos últimos ataques entre Estados Unidos e Irã quem de fato saiu vencedor? Esta é a narrativa a ser construída! Ambos países cantam vitória à sua maneira.   Ambos países lançam suas retóricas. Porém, os derrotados, estes não têm como de fato argumentarem, pois, foram exatamente os que morreram, sejam estes de que lados forem. Ao dizer que a palavra é uma arma poderosa, tanto quanto um míssil, é inferir também que somos feitos desta, a palavra. Ora, nestas condições, então, somos lançados como ovelha desgarrada ao campo minado das batalhas pela palavra, isto é, os discursos e as narrativas que a nós também pertence? De que palavra

I CONCERTO VIRTUAL INTERNACIONAL PELA PAZ

Por Gilvaldo Quinzeiro  A paz é urgente e necessária!  Com o objetivo de defender a paz, um grupo de artistas e escritores está se articulando a partir de hoje através das redes sociais no sentido de viabilizar a realização do I Concerto Virtual Internacional pela Paz.  Caso se confirme, o evento seguirá o padrão dos anteriores, ou seja, numa data a ser estipulada, bem como a criação de uma página no facebook onde serão feitas as postagens de textos, imagens e vídeos. Abertura será feito ao vivo com participação de artistas da cidade sede (Caxias) e de outras partes do mundo (através da interação virtual). Colegas de outros países que já confirmaram a participação: Alina Velasco-Ramos (México), Chokri Omri (Tunísia), Hugo Fernando Pereira (Paraguaio), Moisés Azevedo Gonzalez Hernández (Costa Rica), hoje residente em Caxias.  Temos também já a confirmação de Alcino Müller, Santa Catarina (professor e poeta); do Coral Cantus Mandala, que é regido pelo Maestro Geral

Entre Dionísio e Apollo, meu peixe!

Por Gilvaldo Quinzeiro A água e o vinho. O amor e o ódio. O bem e o mal. A civilização e a barbárie. Afinal, o que nos complexos engenhos da vida, não pode um se transformar no outro? Engana-se quem pensar que o ‘bem’ já não tenha sido triturado pelas condições que levam as multidões se acotovelarem na fila dos que vão para os céus – o mal sabe tão bem disso! Engana-se quem pensar que o ‘amor’ já não trocou de face, quando se usar máscaras é confortavelmente mais seguro em tempo onde se possuir ‘cabeça’ se torna alvo dos caçadores de recompensas! Enfim, neste contexto de brutais mudanças, se já é difícil encontrar água para se saciar a sede, imagine, para transformá-la em vinho, porém, não há condição melhor do que estas, para se nascer o sábio – aquele que habitará e arbitrará tanto às cortes de Dioniso, sem dele se embriagar, como das de Apollo, sem contudo, acreditar a este o dono da razão! O tempo há de passar com seus rios, assim como a alegria do pescador e a

Mundo virtual que nada, primo!

Por Gilvaldo Quinzeiro   O mundo real é construído pelas máquinas de guerras! Tal como o drone MQ-9 Reaper, sim, eu estou falando da máquina que acertou o general iraniano Qassem Soleimani, morto no dia 3, no aeroporto de Bagdá por um bombardeio dos Estados Unidos (e, ponto final?). É assim mesmo que as ‘verdades’, os valores, as normas e as ordens mundiais são erigidas, se quiser pensar um pouquinho mais, os deuses também! E por falar em deuses, é sabido pelos estrategistas militares que, nos tempos de hoje, conquistarão o mundo quem primeiro dominar os céus. É, portanto, dos ‘céus’, que virão as letais mensagens – tipo ou me amas ou sofrerás o poder da minha fúria! Enquanto isso o que nos resta? O contentamento com as parafernálias do mundo virtual, este mesmo das redes sociais, onde nos fincamos e nos engalfinhamos dia e noite. Sim, esta é uma espécie de caverna, e, nós, seus habitantes a confundir as sombras, as nossas mesmas, com a realidade! Portando, primo, estamo

Os trágicos sinais dos nossos tempos

Por Gilvaldo Quinzeiro Ler o tempo, o mundo, ainda que a partir do seu quintal, é condição necessária para não se afogar na mesma enxurrada, que já arrastou o vizinho e a todos nas cercanias... Mas qual a grafia, a língua deste tempo? É possível que possamos já ter perdido os seus sinais, os seus significantes e significados?     – sem nenhuma dúvida que sim! E esta é apenas uma das nossas tragédias contemporâneas! Em outras palavras, como diriam os mais velhos, não sabemos para onde aponta o nosso nariz. O alvoroço nas redes sociais depois do bombardeio dos Estados ao Iraque, ocorrido na quinta-feira, 3 (ontem ocorreram mais bombardeios!), e que vitimou o comandante das Forças Revolucionárias iranianas, Qassem Soleimani, o segundo homem mais importante do Irã, com temor de uma possível terceira guerra mundial, é o exemplo de que precisamos fazer uma urgente e precisa releitura do mundo, e neste particular, a História, disciplina tão renegada nos últimos tempos, é fundame

Uma breve leitura sobre as novas tensões no Oriente Médio.

Por Gilvaldo Quinzeiro O Ano Novo quase bem nem começou, hoje é 3, e uma velha face surge como uma nova ameaça: uma guerra em grande escala poderá ter início nos próximos dias no Oriente Médio com o agravamento das tensões entre Estados Unidos e Irã, após um bombardeio Norte-Americano, no aeroporto do Iraque, ontem, que vitimou Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã. O bombardeio matou também outras pessoas, entre estas, o número 2 das tropas iraquiano. Qassem Soleimani é considerado o segundo homem mais poderoso do Irã.   Acima dele só aiatolá Ali Khamenei.   Além de herói nacional, Soleimani é também o responsável pela estratégia e inteligência iraniana. Portanto, o Ano Novo não poderia ter começado tão velho e pior. Os analistas dão como certa uma resposta iraniana. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei fala em resposta aos Estados Unidos e a Israel. Temendo o agravamento das tensões, o preço do barril do petróleo já sofreu aumento nesta sexta-

Ano Novo? Feliz quem mais aprendeu com o Ano Passado!

Por Gilvaldo Quinzeiro E o Ano Velho?   ‘Morreu’ com as explosões dos fogos de artifícios ou com as felicitações de um Feliz Ano Novo quase todas coladas ainda das dos anos passados? Afinal quem reparou nisto?   Bem, como diriam os sábios estoicos, não é que o ano passado foi de todo ruim, é claro que houve o encolhimento das conquistas sociais; é claro que tivemos as perdas de amizades, algumas por partida para o outro lado da vida, outras porque partiram mesmo os nossos corações com a flecha da intolerância; é claro que tivemos o alargamento dos danos ambientais, como as queimadas e o derramamento de óleos em nossas praias, além do assassinato de lideranças indígenas. Porém, em matéria de aprendizagem quem se dispôs aprender, foi um ano farto e rico.   Aprendemos o quê? É aqui que filosoficamente o Ano Novo se inicia, ou seja, fazendo uma profunda reflexão, um balanço da nossa aprendizagem em relação ao ano passado. Aliás, se há algo possível em qualquer que seja o temp