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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Enfim, olhem para os céus, temos visitantes!

    Por Gilvaldo Quinzeiro Dos Céus, se espera tudo, e não é de hoje! Os maias, os egípcios e todas as civilizações antigas, não colocavam os pés no chão, sem antes consultar os Céus. Nenhuma construção era erguida, nenhuma semente era lançada ao solo, sem antes saber a posição dos astros. As catástrofes e as bonanças, tudo eram vistos com antecedências em registros celestes. Pena das sociedades dos dias atuais, que só têm olhos fixos para as telas dos computadores ou dos celulares! Muito meninos por ai não sabem e nem querem saber onde fica a padaria!   Muitas coisas estranhas estão acontecendo! A Terra e os Céus já não são mais os mesmos! Se isso for verdade, então, o que somos? Enfim, olhem para os céus, temos visitas! Os cientistas acabam de anunciar, que a Terra ganhou uma segunda lua, para ser mais preciso, uma mini-Lua. Trata-se da 2020 CD3 que possui aproximadamente 1,9 a 3,5 metros de diâmetro, e   foi observado na noite de 15 de fevereiro pelos pesquis

Antropocrise

Por Gilvaldo Quinzeiro Apressem as preces, e não dispensem as máscaras, exceto aquelas que realçam a nossa hipocrisia, mas não amputem suas mãos, mesmo tendo que evitar o contato com as dos outros, enfim, o coronavírus nos colocará diante do grande o espelho – a velha humanidade terá que provar a si mesma o quanto é ‘humana’ ou quanto do humano se desvencilhou! O coronavírus, entretanto, não é um visitante solitário. Aliás, nada do que está vindo por ai, virá sozinho, isso vale para um simples vírus à fragmentos espaciais ou a uma nave carregada de seres alienígenas -, com ele, o coronavírus, o econômico, o político e o social se contaminam e se colapsam – é a antropocrise! Antropocrise? Que diabo é isso? Enfim, primo, em uma superficial leitura do por vir, saberemos de que barro somos de fato feitos! Alguns saberão, no que ainda lhes resta de discernimento, de que não passam de meros sabugos. Outros, não estarão nem aí, porque não se encontrarão mais dentro de si.

“A Verdade Vos Fará Livre”

Por Gilvaldo Quinzeiro A escola de samba da Mangueira, a campeã do carnaval passado, desfilou ontem no Rio de Janeiro, com o samba-enredo “A Verdade Vos Fará Livre”, dos compositores Manu da Cuíca e Carlos Máximo. Mais do que um simples desfile, a escola abriu ala para aquilo que talvez venha se constituir numa nova teologia ao apontar o dedo para o ‘cristo’, que não mais abraça os pobres, as minorias, e faz apologia ao uso de armas para exterminar os seus ‘inimigos’. Sem dúvida alguma, trata-se um tapa na cara nos chamados ‘arautos da palavra’ - no tempo de Jesus não foram estes também os seus algozes? O carnaval é esta catarse a céu aberto, a ressignificação do real. O real, que se despedaça, e necessita da fantasia. A Mangueira fez isto, e muito mais, ela representou, cantou, gritou e abraçou todos es excluídos a despeito dos ‘cidadãos do bem’ que não oferecem mais o outro lado da sua face, bem como não reconhece face alguma que não seja a sua. Enfim, a deturpação e esgotam

A Terra é plana ou redonda? Eis o ‘prato’ teórico que pode quebrar em nossa cabeça?

Por Gilvaldo Quinzeiro Há 528 anos, Cristóvão Colombo (1451-1506) navegava para o Oeste com destino à Índia, utilizando-se da ‘esfericidade’ da Terra. E assim, no dia 12 de outubro de 1492, chegava-se à América – não para Colombo que imaginara ter chegado enfim à Índia! Para os povos afetados pela chegada dos europeus, os índios, o sol, certamente nunca nasceu ou se pôs como antes. Aliás, não só as suas visões se tornaram ineficazes diante do invasor, as suas ferramentas também. Neste mesmo contexto, a Idade Moderna, o geocentrismo sofria um duro golpe. O heliocentrismo deslocava à Terra para a ‘periferia’, enquanto o Sol era colocado     no centro. Hoje, em tempo marcado pela polarização acerca de tudo, a forma da Terra, se redonda ou se plana, ganha acaloradas discussões. E para colocar mais lenha nesta fogueira, eu digo que a forma da Terra é uma cabaça, ao menos nesta, a boca, que é obra do homem, é redonda. Bem, mas trazendo a coisa para um terreno mais sério,

Em que afeta a poesia, a extinção dos vaga-lumes?

Por Gilvaldo Quinzeiro O que a extinção dos dinossauros ocorrido há milhões de anos e a extinção dos vaga-lumes no exato momento em que eu começo a escrever este texto, tem a ver uma coisa com outra? Esta questão a princípio, poderá nos parecer sem pé e nem cabeça, porém, se pararmos para bem pensar, as causas, que motivaram tanto uma quanto a outra são de naturezas monstruosas. A primeira, está relacionado com a queda de um gigantesco asteroide, que devastou em um só tapa, os mais temidos e dominadores animais da Terra, os dinossauros. A     segunda, a dos vaga-lumes, talvez não nos cause tanto impacto momentaneamente, porém, algo de também monstruoso está acontecendo neste exato momento, desta feita, não por um astro errático, mas, por um simples animal bípede, de olhos e boca pequena – um monstro, que se não for contido – destruirá a si mesmo! Como eu tenho dito, “o homem se transformou no cupim da Terra”. Pois bem, um estudo conduzido por Sara Lewis, da Universidade

De que se alimenta o gozo pelos livros censurados?

Por Gilvaldo Quinzeiro A energia sexual é uma das forças mais poderosas existente na natureza. É o sol, por assim dizer, do qual emana todo e qualquer brilho! Em nosso caso, muito deste brilho é o que alimenta as nossas artes, a vida humana de uma maneira geral, e, quiçá também aquilo que denominamos de espiritualidade. Em outras palavras, a realidade é o espelho no qual projetamos as raízes das nossas profundezas interiores, e como estas não são percebidas como faces da nossa face, então, estas são da ordem das coisas que nos perseguem e abocanham!   Sigmund Freud (1856-1939), não estava louco ao perceber as sombras e os fantasmas que habitam a nossa mente como resultado do não entendimento e processamento destas forças em nosso aparelho psíquico! Ele, Sigmund Freud, foi um Perseu     ao ir a profundeza do nosso inferno interior, enfrentar os mais terríveis dos monstros –aqueles que são alimentados de nós mesmos! Ora, como explicar hoje a censura, a perseguição ao

A ‘mão’ da natureza e seus efeitos sobre nossas frágeis cabeças

Por Gilvaldo Quinzeiro Tem sido recorrente as publicações cientificas ou não dando conta dos efeitos devastadores das alterações climáticas em todo o planeta. A cada dia, em diferentes regiões da Terra ocorre uma catástrofe natural. Os incêndios na Austrália ou no Brasil. Furacões no Caribe ou na Ásia. Enfim, somos hoje reféns dos efeitos extremos do clima. As chuvas, que ocorrem em Minas Gerais, as mais fortes em 120 anos, e que já provocaram 53 mortos, milhares de desabrigados em várias cidades mineiras – é a prova de que a ‘mão’ da natureza não obedece a nossa cabeça – ela é prevalente em tudo! Na África uma praga de gafanhoto sem precedente em países como a Somália, Etiópia, Quênia devasta plantações inteiras e ameaça agravar o problema da fome. A praga já ameaça outros países como Egito, Irã, Arábia Saudita e outros. A FAO, órgão da ONU para Alimentação e Agricultura já alertou para a gravidade da situação naquele continente. 2020 em seus primeiros meses, tem s

As asas e o nosso humano problema de voar

Por Gilvaldo Quinzeiro Se na nossa exaustiva caminhada, as nossas preces por chegar ao nosso destino nos acrescentassem asas, e é bem possível que sim, ainda assim, teríamos problemas no tocante á a sua conservação     ao bom uso das mesmas, problemas estes, nos quais, se esgotariam grande parte do nosso tempo, isso sem levar em conta das brutais alterações às nossas condições humanas. Então, atual condição humana e o lugar em que nos encontramos são pedras a serem duramente lapidadas, não com a pressa de que alguma outra condição nos espera, mas porque, não há outra com qual possamos compreender a nossa finitude, senão na condição de seres humanos. O bom ser humano, se ser bom é da natureza humana, é aquele que compreende a infinita distância para torna-se bom!