A nova ordem mundial em curso. Tudo cheira mal!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Se de fato o Presidente eleito dos Estados
Unidos, Donald Trump, construir o
muro na fronteira do México, conforme sua proposta de campanha, então o mundo
terá encerrado o legado das ideias iluministas, e retornado para os tempos
medievais. O tal muro, segundo alguns estudos, terá uma extensão de 1.600
quilômetros, 12 metros de altura e terá custo total estimado em 25 bilhões de
dólares.
Por mais paradoxal que seja, a grande nação
conhecida como bastião das liberdades, e exemplo de modelo político para o
mundo, ao menos na retórica dos seus líderes, agora ‘pisa feio na bola’!
De agora em diante, se a moda pega, o mundo
será um curral, onde o boi será separado do outro conforme a ‘merda’. Esta será,
portanto, a tônica da ‘nova ordem mundial’ em curso, ou seja, quanto mais
merda, mais briga!
As notícias de ataques xenófobos e racistas,
após a vitória de Donald Trump, tanto
nos Estados Unidos e no mundo, têm chamado atenção de muitas autoridades. As
redes sociedades têm sido espaços de denúncia de tais ataques, bem como da
intensificação dos mesmos.
Hajam muros e hajam merdas!
Se levarmos em conta que tais mudanças políticas
ocorrem em um contexto planetário, onde há em todo o mundo a escassez dos
recursos naturais, como a água por exemplo, constataremos que a situação é bem
mais complexa. Ou seja, tudo nos leva a crer que estamos diante da ‘nova arca
de Noé’.
Quem afinal serão os escolhidos e por quais
critérios?
A construção de muros em vez do diálogo num
ambiente marcado pelo recrudescimento do ódio racial e religioso, é a mesma coisa
que iniciar a cavar ‘covas coletivas’. Ou seja, o mundo marcha cada vez mais
para se transformar em um cemitério.
Portanto, se nada aprendemos com a divisão do
mundo durante a chamada “Guerra Fria”, agora, assistimos a volta do apartheid bem aqui em nossas ‘ventas’!
Que merda?
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