Os “novos dilúvios” e os caracteres conceituais !
Por Gilvaldo Quinzeiro Aos que possuem pele, suas linhas, suas digitais e suas zonas de confortos. Aos que possuem só a escrita, o medo de mal interpretá-la sob ameaça de novos dilúvios! O problema das escritas, em especial, as sagradas, é quando, por forças das águas, que regem o tempo, suas interpretações carecerem se não de novos caracteres, mas de um ajuste de interpretação das suas narrativas – um dilúvio para cada tempo em que durar as suas verdades! Ora, os próprios deuses, fontes das escritas sagradas, mudam de vez em quando de nomes em conformidades aos novos lugares e tempos que os reverenciam! Por exemplo, Zeus, para os gregos, Jupiter para os romanos. Nos tempos mais remotos, “copiar” os deuses alheios poderia até ter sido uma solução inovadora em tempo de crises. Mas não, certamente, para o império romano quando se converteu ao cristianismo. O cristianismo venceu! Mas o mesmo não se pode afirmar a respeito do império romano. Pois bem, sem entrar no mérito da questão,