O Brasil em suas dores de parto
Por Gilvaldo Quinzeiro
Como tenho falado reiteradas vezes, vivemos secas de
homens. E como se não bastasse, hoje, acrescento: atingimos o pior dos estágios
- o de sentarmos sobre a própria merda! Quem quer que se mexa, mesmo tendo as
melhores das intenções, não tem como não sai fedendo. Infelizmente
é esta nossa atual condição. Um dos sintomas desse momento é exatamente a falta
de discernimento. Como se diria em um velho ditado, “ninguém sabe mais pra onde
fica a ponta do seu nariz” – ainda bem?. Nestas condições, cada um acha a sua M,
melhor do que a do outro. Veja que situação chegamos!
O Brasil vive tempos obscuros. Algo só comparado aos tempos
medievais. Há muitas cruzadas, e poucos cavalheiros. Há muitas catedrais, e pouquíssima
espiritualidade. Há uma luta travada
pelo monopólio da fé. O nome de Jesus é invocado a todo momento com as mesmas
intenções de quem pede uma Coca-Cola.
Enfim, vivemos uma época marcada pelo colapso do bom senso
e da temperança! O novo governo tem se
pautado mais em fabricar inimigos, do que se postar de fato como um líder a
enfrentar os problemas da Nação. Aliás, enquanto o governo se preocupa com
fuxico, os problemas reais se acumulam. Fato este que tem levado, em outras
coisas, a perda de apoio do novo governo, incluindo, entre os seus eleitores.
Há uma crise iminente em curso!
E para agravar ainda mais o quadro, as notícias reveladas
pelo site The Intercept Brasil, que dão conta das conversas interceptadas entre
o Sergio Moro e Deltan Dallagnol no auge
das investigações da Lava Jato, expõem as vísceras já podres dos nossos homens
e das nossas instituições. E o mais grave: novas revelações comprometedoras
estão a caminho! Quem poderá se segurar? Que rumo tais coisas poderão tomar?
Quem terá o bom senso para agir no meio do possível caos a ser instalado?
O Brasil entra perigosamente em um novo trabalho de parto.
Mas até este vir de fato a parir, seremos suas dores e contrações!
Ufa!
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