As primeiras décadas do século XXI e o pior do nosso passado
Por Gilvaldo Quinzeiro
Em síntese, o progresso é o seguinte: “muitos chapéus
para poucas cabeças”. Este é um ditado caboclo, por isso mesmo é sábio e
oportuno. Estamos chegando quase às duas primeiras décadas do século XXI, e
nunca fomos tão parecidos com “o pior do nosso passado”.
As alterações climáticas antes vistas só em filme de
ficção, agora desabrigam milhões em todo o mundo, e com a promessa de que estamos apenas no
começo, ou seja, coisas piores estão por vir.
A violência a começar pela doméstica é cada vez mais presente que o pão sobre a mesa. É daqui
que ela ganha ás ruas transformando os
homens em “novos deuses”, isto é, com poder de decretar a vida ou a morte! No
Brasil as estatísticas falam em números que superam os dos países em guerras:
nunca se matou tanto com o sentimento de que estamos paz!
Amém?
A religião, tão velha quanto à humanidade, renova apenas
a forma de obter seus lucros à custa de uma “massa humana” cada vez mais
desamparada! Muitas das guerras já em curso são alimentadas pela “fé”! A fé, diga-se
de passagem, que apenas interessa a seus líderes!...
Na política, como em tudo mais, faltam homens. Enquanto
isso, o mapa do mundo é apressadamente
redesenhado. E o paradoxo é: por um lado antigas ideias estão sendo
desenterradas, por outro, só se ver zumbis de pau armado!
Mas enfim, cadê as
cabeças? - só vemos chapéus!
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