Nós, os urubus da nossa dor!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A dor em si não o que nos difere, conquanto, seja esta
inerente a condição humana. No tocante a dor, o que nos difere, no entanto, é a
forma de enfrenta-la.
Entoar um mantra
enquanto a dor nos dilacera, é ir no fundo do nosso poço interior e se valer
das nossas próprias fontes. Eis um bom
exemplo, de como se aproveitar da dor!
Ontem, enquanto fazia uma caminhada, cruzei-me com um
amigo. E seguimos juntos a falar das nossas dores... Disse a ele em resposta a
um questionamento, o seguinte: “às vezes nos tornamos o urubu pousado numa estaca, alimentando-se da dor outro”!
Pois é... Podemos
também vir a ser o urubu das nossas próprias dores! Como assim? - Não nos alimentando das suas lições!
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