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Mostrando postagens de maio, 2017

A verdade de agora é: os nós das nossas ‘ calças compridas’ se afrouxaram!

Por Gilvaldo Quinzeiro Ora, meu caro primo, nós estamos nus, não daquele ‘nu que vestia de perfeição os gregos’, de modo especial, os atenienses em seu período Clássico, mas estamos nus da nossa mais perfeita feiura – a arte de corromper! Estamos diante daquela questão levanta pelo empirista Francis Bacon (1561-1626), qual seja, o de “limpar a mente dos falsos ídolos”. Em outras palavras, precisamos forjar e aprender com as novas experiências. Esta por exemplo, de apelar para a sensibilidade artística dos poetas, cantores, pintores e dançarina – esta experiência que estamos forjando agora no Salão Virtual Internacional de Arte e Literatura – é sem dúvida, um ‘parto’! E esperamos que este parto seja sim de luz! É claro que neste momento em que apelamos para as artes como uma possível alavanca dos novos tempos, isso nos remete a Arquimedes (287-212 a.C), e suas invenções utilitárias; a sua mecânica a serviço do seu tempo. Ou seja, precisamos de motivações inspirado

Aos que querem morrer pelas próprias mãos, um aviso: ora, bolas!

Por Gilvaldo Quinzeiro A minha morte, que é a coisa mais certa entre tantas que eu gostaria que não fosse nunca ocorrer, não fará também  para mim mesmo nenhuma diferença:  já estarei morto, contudo!  As minhas mãos já não poderão defender-se contra o meu mal-estar estampado no rosto!  Ainda bem que seja assim, pois, do contrário, se somaria mais uma preocupação entre tantas que, mesmo em vida, não tenho como resolvê-las! Viver, isso sim, faz toda a diferença! Viver ainda que seja  apenas para aprender sobre  a simples  vida das minhocas, que,  nunca em milhões de anos de evolução conseguiram ter uma ‘mão’ sequer, contudo, são capazes de ‘escavar’ tuneis nos quais se protegem dos raios fulminantes do sol! Ora, bolas! A mão que decepamos neste exato momento em que achamos que não valemos uma ‘minhoca’ -  é a nossa! – aquela (outra mão!)  que  acreditamos que irá doer –  esta sim  é  a do outro! Por fim, o nosso maior  problema é acreditar que somos o ‘umbigo’

De grão em grão se faz um espelho: você!

Por Gilvaldo Quinzeiro O espelho é assim: até que você enfim se reconheça, tudo é você imerso em tudo. Porém, nem se apresse demais, e muito menos seja por demais tardio no ato de reconhecer-se, pois, de tudo isso, você não passa apenas de um fragmento! Acalme-se! Seja enfim, e inteiro nesse fragmento, o todo lhe agradecerá imensamente! Há um problema, contudo, e que espero que seja apenas um modo de dizer: é saber realmente quando este espelho nos apresenta trincado! Uma coisa é certa neste atual momento: precisamos fincar bem os olhos em tudo! Tudo é: nós mesmos até de fato sabermos quem somos! Por fim, dialogue e aprenda mais com qualquer grão de areia: isso lhe fará mergulhar profundamente no mar da sua existência!

Inspirações e respeito ao ultimo “rapaz latino-americano”!

Por Gilvaldo Quinzeiro Pois é, primo, eu soube agora pelo rádio... Morreu o “ultimo rapaz latino-americano”!  Morreu mesmo sem dinheiro no banco... Morreu também todas aquelas estradas!... Ficaram apenas algumas mudas de roupas e suas canções... Que a Coca-Cola não saiba disso, mas estamos secos de espírito e de aventura! Falta-nos ‘sangue latino’ nas veias!... Enquanto isso, o que mais me aperta o peito, primo, é ver os ‘jovens velhos’ de tanto comerem batata frita! Enfim, os ventos do leste não vieram! Só se ouvem sopros de muros e discursos metalizados – avançando sobre as metralhadoras! Aqueles caras, que transavam pelas suas ideias - partiram rumo ao “Rio que ainda  nos engana”,  ontem eu os vi em “fotografias 3 x 4”, mas agora de cabeças raspadas fazendo fogueirinha de velhos jornais – na prisão!   Meus tributos e reconhecimentos ao grande pensador, cantor e compositor Belchior (1946 -2017)! Vá com as flores de maio contemplando a sua vida estradei