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Mostrando postagens de março, 2022

O homem, as circunstancias e o barro. Uma análise para além da geopolítica

Por Gilvaldo Quinzeiro Na introdução do seu livro “6 Tipos psicológicos”, C. G. Jung fala o seguinte: “quando observamos o desenrolar de uma vida humana, vemos que o destino de alguns é mais determinado pelos objetos de seu interesse e o de outros pelo seu interior, pelo subjetivo. E, com como todos nós tendemos mais para este ou aquele lado, estamos naturalmente inclinados a entender tudo sob ótica de nosso próprio tipo”. Partindo dessa premissa, eu acrescento que o homem só é homem até as circunstancias precisar dele. Daqui para frente este será apenas “o barro” nas mãos dos que sopram o seu destino! Foi assim no passado para Alexandre, O Grande, Júlio Cesar, Napoleão Bonaparte, Adolfo Hitler assim como está sendo hoje para Vladimir Putin. Talvez por isso muitos prefiram o conforto de evitar os sacolejos das circunstancias para concordar facilmente com a opinião daqueles que nunca pegam no pote, mas apenas ostentam a ‘rudia’! O dito acima é uma introdução a respeito do lado ‘

Em tempos de guerras, uma carta a Sigmund Freud

Por Gilvaldo Quinzeiro Meu caro Sigmund Freud, a medida em que a guerra entre Rússia e Ucrânia avança, hoje é o 11º dia, nos afloram os instintos mais animalescos. Os mais obscuros e os mais pervertidos sentimentos ficam nus. Nestas condições, entretanto, não há como manter o controle dos esfíncteres – e com toda as desculpas que devemos pedir aos sapos -   estamos de cócoras com estes!   As recentes declarações compartilhadas em áudio entre “amigos” pelo Deputado Estadual Arthur Duval (Podemos-SP) a respeito das mulheres ucranianas -   em fuga para longe dos horrores da guerra – revelam, entre outras coisas, porque a humanidade chegou às condições pantanosas.   Sim, meu caro Sigmund Freud, os filhos das nossas elites – meninos criados nas tetas fartas do sistema - querem a todo custo se divertir com a vida dura dos outros. Mas o máximo que conseguem é ostentar “aquilo” tão pequeno! Ora, é fácil ostentar a massa muscular numa situação em que a fragilidade das “canelas” do out

O lado racional numa guerra é o cavalo

Por Gilvaldo Quinzeiro   1 – Sem os cavalos, antes selvagens, ‘a civilização’, se é que algum dia nos civilizamos, teria nos chegado mais tardiamente – em passos que talvez a nenhum lugar teríamos chegado ou sem força suficiente para conseguirmos curvar as tribos. 2 -    Mas para o cavalo servir de montaria aos homens; mas para o cavalo ceder os lombos aos homens, foi preciso lhe abrir sangue com as esporas; lhe fazer sair fogo pelas narinas e lhe fazer curvar – um quase se ajoelhar -   aos sotaques enlouquecidos dos chicotes.     3 – O dito aqui não é nenhuma justificativa para se usar da crueldade em quaisquer que sejam as cruzadas ou as justas guerras santas. 4 – Mas apenas para dizer a respeito do bruto cavalo que somos e de que quão  grande selvageria se oculta nos belos traçados de qualquer arte humana. 5 – O menos bruto aqui seria o próprio cavalo.   6 – Todavia, O cavalo teria melhor nos civilizados?   Essa é uma pergunta difícil de responder. Mas para efeit