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Mostrando postagens de agosto, 2013

O corpo e coisa e tal: que díabo é isso?

Por Gilvaldo Quinzeiro   O corpo é a estrada e o arrodeio, e às vezes,   a pedra que nos fixa. Ai daquele que não souber trilhá-lo permanecendo apenas em sua volta, tal como   a terra em torno do sol, ou seja, quanto desperdício para apenas   ser sapecado!.. Entretanto, o corpo é a morado do mais complexo dos bichos, ainda que os outros sejam   em si mesmo o próprio corpo – estou falando do homem – o único animal a ter consciência do corpo, e, paradoxalmente, também o único a abandoná-lo. Quantas coisas se passam no corpo que dele nunca saímos, posto que, nas outras não há o que nos atolam!   Que coisa se pensar sobre o corpo, não é mesmo? Falando em corpo e nas suas coisas, e quando este expressa apenas aquilo que torna o homem meramente   seu   “baú”. Ah! São estas ditas coisas cujas palavras algumas as alcançam – que tornam o corpo “o bicho” que em nós habita. Ôxente, e não é o contrário? Esta semana observei fortuitamente um fato sobre o corpo de outrem qu

BRASIL EM ALERTA: HOJE FALTAM MÉDICOS, AMANHÃ CERTAMENTE FALTARÃO PROFESSORES!

Por Gilvaldo Quinzeiro     A saúde brasileira não é de hoje: sempre foi péssima! A questão é que os políticos brasileiros, isso já faz parte do DNA da nossa política,   só agem, quando as condições são as de leito de morte. Hoje, estamos importando médicos, em condições em que os do Brasil   vaiam vergonhosamente os que aqui chegam. A saúde brasileira vai mal, e só não está pior, graças ao curativo “jeitinho brasileiro”! Viva os rezadores! Viva as parteiras! Mas, se formos olhar   as coisas apuradamente, vamos nos dá conta que tudo aqui se encontra em “estado terminal”: segurança, mobilidade urbana entre outros. Contudo, enquanto o governo busca um remédio para a saúde, tem um paciente ao lado, que o tempo todo neste   país dos coronéis, não tem recebido a atenção merecida, a saber, a educação. Pois bem, é na sala de aula, onde a saúde começa especialmente no que diz respeito, não só o seu despertar, como a sua formação, e, por conseguinte a existência de: médicos,

Eu e Deus: que papo é este?

Por Gilvaldo Quinzeiro   Antes de conhecer a Deus verdadeiramente, tenho a obrigação de conhecer realmente a mim   primeiro, pois, do contrário, como vou saber   que a outra mão que aperta é a minha? Ora, não é que eu não queira saber das coisas do céu, pelo contrário, quero muito!...Contudo, como reconhecê-las nas mãos que estranho? Então, de uma coisa não preciso ter dúvida nenhuma: a melhor companhia é a que me faço, quando melhor me torno! È, pois, nisso que tenho pressa na prece por mim mesmo: quero agora fazer de mim, uma melhor companhia para todos os dias quando as dos outros me faltarem! Amém!    

Alô, Damasco! Daqui a civilização avisa: BUUMM!!

Por Gilvaldo Quinzeiro   Nestes dias em que vejo os médicos brasileiros hostilizarem outros médicos que estão chegando   para onde “o conforto” dos nossos, jamais permitiriam estancar o sangue que é tão vermelho, quanto os daqueles que são atendidos em lugares onde os médicos estão sobrando, tenho certeza de uma coisa, a alma não é a essência humana, mas sim, a sua merda! Quanto mais a civilização avança ou ao menos como   se acredita “avançar”, mais se acumula o cisco debaixo do tapete. E claro que, mais cedo ou mais tarde “o atolar-se em si mesmo”, será motivo dos mais eloquentes discursos – todos falando da mesma merda – todos usando apenas as palavras para não sujar as próprias mãos! E falando em merda, logo mais, talvez, os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, estarão enviando uma dura mensagem do “mundo civilizado” para a Síria: uma chuva de bombas!!! É por isso, pois, que no meio de tanta “merda civilizatória”,   eu prefiro a minha, por um motivo n

A sala de aula: que lugar é este onde o devorar é o mesmo que sobreviver?

Por Gilvaldo Quinzeiro   A sala de aula é o bicho, logo, é quase impossível sobrevivê-la, a menos que a devoremos antes de sermos   por ela,   devorados. O dito aqui de fato é assombroso, por isso mesmo, é da ordem do inefável. O tema deste texto é extraído, pois, da carne viva. De sorte que seu aforismo é inevitável. Falar da sala de aula como um lugar “fantasmagórico” é referir-se a um lugar outro, aquele que de passagem, o ser humano na busca daquilo que lhe é cômodo, o evitaria à todo custo. Ora, veja bem, isso implica falar da sociedade com “suas vísceras expostas”, logo, daquilo que também nos cega! E se é para falar, falemos! Se por um lado, a sociedade se vangloria de ter alcançado   seu “status de tecnológica”, científica   e coisa e tal, por outro, porém, perdemos o seu status de humana. Então, qual a vantagem disso? A sala de aula é o retrato não em preto em branco, mas colorido, vívido, de como estamos despido da própria pele. Ou seja, se por um lado a s

As pessoas...Os bichos...O tango!

Por Gilvaldo Quinzeiro   Pessoas são como bicho: depende de como tratadas. E   tal como os bichos elas também podem se tornar como gente. E tal como a gente pode se tornar como bicho. Ou seja, quando tratadas como no “tango”, as pessoas são belas e sensuais, e, mais, apaixonadas!... Por outro lado, contudo, em certas circunstâncias podem levar uma vida como as dos porcos... Claro, que muitos porquinhos podem levar uma vida de causar inveja a muitas pessoas... Por que não? Que pena! Adoraria aprender a dançar tango, eis um dos meus mais ardentes desejos! Porem, a sua filosofia já me faz um ser musical, e por tanto, menos bicho... A dança é a pintura da alma! E Picasso, o que era? Não tango como você pensava. Então, vamos dançar?      

A MORTE

... Jacaré, e a morte o que nos diz? – Fala ai   meu caboclo! Por Gilvaldo Quinzeiro   A morte naquilo que de nós se   antropomorfiza é por assim dizer, outro “engenho” – aquele pelo qual se conclui tal como nos dissera Protágoras( 480- 411):”o homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são”. Esta frase entre outras coisas me faz lembrar, de um outro pensador, desta feita,   um contemporâneo, com quem   tenho tido o prazer de passar horas e horas sentado na Praça da Matriz filosofando -   J. Cardoso -   aquele que entre os íntimos   é chamado de “jacaré”. E um   dos   inúmeros temas das nossas   conversas   é o homem, como também a morte, assunto este   que aqui vou tratar. Porém, não vou recorrer aos gregos, mas, a Filosofia Cabocla.   Pois bem, a minha morte exige de mim ao menos que eu me abstraia dela. E assim, com toda “certeza humana”, não morrei por completo... Que alívio, não? Que abstr

O que abunda pelos caminhos da Síria: as coisas pelas quais as minhas secam?

Por Gilvaldo Quinzeiro   Para onde caminha a Síria, o mundo se ajoelha? Estão na Síria os interesses pelos quais o mundo ainda permanece de pé. Por isso ninguém deve fechar os olhos, embora, hoje, mantê-los abertos pode ate ser mais perigoso! Contudo, o que poderá vir por ai, seria melhor nem ter acordado... Os Estados Unidos já se   preparam uma possível intervenção militar. A Rússia, por sua vez, aliada estratégica da Síria, é contra qualquer solução de natureza bélica. Ora, isso nos dá um certo frio na barriga!... Pensando bem, a Síria com seus milhares de anos,   é a coisa mais “nova” neste mundo que teve seu “fim” anunciado diversas   vezes. O dito aqui é para chamar atenção para a “encruzilhada” que estamos passando: afinal, pergunto, que mundo ainda não se acabou? As noticias vindas da Síria pelas   agencias noticiosas , dão conta de que há lá mais de 6 mil estrangeiros, fora aqueles que já estão à caminho, dispostos a fazer daquele território, uma “passagem dir

Ei mano, do que serve a tua vassoura?

Por Gilvaldo Quinzeiro   O ódio tem seus tapetes dentro de nós. O ato de varrê-lo para debaixo, porém, nos afunda em suas sementes. Eis, aqui, a face sem a qual não haveria religião alguma – a do diabo interior!   Ora, é sim estranho o dito acima! Contudo, o mais espantoso é saber que o nosso não pertencimento ao estranho constitui, pois, a porta aberta para as suas instalações.   Em suma: não há como esconder um incômodo por muito tempo sem que lá na frente, em nosso sorriso, suas “presas” apareçam. Isso nos leva a falar de   outro tipo de luta ecológica – aquela que começa pela despoluição das mentes! Ah! Deus sabe como esta luta   precisa ser para ontem! Quanto ao diabo, este   nem sabe que está presente, pois, nós o cuidamos tão bem!! O ódio, pois, é assim: nos torna “conhecido” por outras faces!                    

O caso da familia Persseghini e suas reflexões possiveis...

 Por Gilvaldo Quinzeiro Conquanto, as investigações do caso da família Pesseghini continuam, e que segundo a polícia, tudo aponta para a autoria de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, quero ainda assim, levantar uma reflexão possível. Não sobre o caso em particular, mas a partir dele extrair algumas lições.   Pois bem, nos depoimentos dos am ... igos de Marcelo prestados a policia, dão conta de que o mesmo, não só era aficionado por game, como expos o desejo de se tornar um “matador” tal como o seu personagem predileto.   A questão que eu quero retomar aqui (pois, já escrevi sobre isso em outros momentos), diz respeito a tênue linha que separa a ficção da realidade. Ou seja, afinal o que é ficção e o que é realidade, quando, o virtual já é da ordem daquilo que de nós não se separa?   Eu já falei aqui de um caso a mim contado por um adolescente que, sempre que ele anda de moto, e ouve uma determinada “trilha sonora”, o mesmo se transforma em outra pessoa, numa espécie de um perso

Quando não se ama "o cavalo" que somos, como amar o cavaleiro que gostaríamos de ser?

Por Gilvaldo Quinzeiro   Amar o que se   gostaria de ter, e não tem   é fácil: todos somos   de alguma forma apaixonados por isso! O difícil, porém, é conseguir amar as coisas que se têm verdadeiramente! Eis o real de cara com o ilusório. E como o real mais escancarado é a nossa própria “face”, se apaixonar por outros espelhos, não é que isso seja mais   “bonito”,   mas é humano. Logo, isso implica dizer que “ser humano” não significa necessariamente “ser feliz”. Pelo contrário, os caminhos espinhosos nem sempre são os evitáveis, às vezes são os mais escolhidos! Portanto, amar pode ser tão perigoso, quanto odiar; não o que amor seja a faca que nos corta, mas, o nosso lado fisgado por aquele, pode ser o que nem para nós mesmos ofereceríamos. Em outras palavras, às vezes somos apenas “o cavalo”,   de modo que, enquanto não o ensinarmos   sobre “a montaria”, por conseguinte,   não podemos ser o seu cavaleiro. Ou seja, amar o outro quando este foge à galope, as vezes é

O falo de Deus na obra de Michelangelo?

Por Gilvaldo Quinzeiro   O dedo. Ninguém soube nos apontar melhor que Michelangelo em suas obras. Em a “Criação de Adão”, o exposto não foi o nu, mas o dedo! Já pensou se tivesse sido o contrário? Ora, bem que ele poderia ter nos apontado com outra coisa, não? Mas, enfim, aquilo que se parece com o dedo, eclipsou-se para dar lugar a este. Já reparo o dedo de Deus? Não tinha mesmo para Adão, exceto, desaparecer com o seu... Pois é, uma cena muito expressiva e simbolicamente representativa. Em outras palavras, o falo do homem encolheu-se diante do Dedo de Deus que se agigantou -coisa de gênio! Já no Davi, Michegelanlo insinua discretamente o que    com um dedo coçar? O próprio nu! Será?... Que coisa, não? Sim. Pura arte!            

O lá fora, e o deslocamento do "gozo": uma reflexão de tirar o fôlego!

Por Gilvaldo Quinzeiro   O mundo é um sopro, logo, é de dentro de nós, uma das suas partes. De sorte que, assim como o cão que sempre quando   encontra com outros, procura por   uma das suas   “partes perdidas”, ( a mitologia cabocla tem uma explicação até para isso) nós estamos não só a procurar, como muitas vezes a confundir o mundo inteiro como se só nosso fosse. A esta parte procurada, damos   nome diversos: felicidade; alma gêmea; paz e outros que tais. Ora, se toda a realidade é constituída com algo que de nós a acrescentamos, então o segredo não está fora, mas dentro de nós. Eu vejo com muita preocupação, muitas pessoas, sobretudo, os jovens a fazer do celular (só para dá um exemplo mais redundante), a sua própria alma. Motivo pelo qual, muitos roubos seguidos de morte têm sido motivados pela aquisição destes aparelhos. Em outras palavras, é mais fácil encontrarmos   os nossos corações nas coisas que nos cercam, do que dentro de nós. Pois bem, isso é muito grave

Como ser o ser do no nosso ser, diante do que já se derrama: um diálogo com o espelho!

Por Gilvaldo Quinzeiro   Naquilo que o outro se derrama, ser “a rolha” é a única condição que já não nos transborda. Fora isso, o ser do ser do nosso ser é por de mais liquido para qualquer ideia de solidez.   Ora, o dito acima é uma introdução a um diálogo com o espelho. E como tal nos remete ao ato fantasmagórico   de ser – o encontro com a realidade que nos escapa, tal como o liquido do vaso que se despedaça. Ontem, depois de muito observar um adolescente   que reiteradas vezes   se olhava num espelho. E depois, numa conversa em particular, fiquei sabendo através das palavras dele que, “o ato   de se olhar constantemente no espalho é uma espécie de alívio para a sensação repetida de que por qualquer motivo, o seu corpo, notadamente, o seu rosto, se deforme”. Este fato, na minha prática e escuta terapêutica não foi o único. Contudo, o que eu quero aqui é levantar uma reflexão acerca de como é tênue e puídas as linhas com as   quais edificamos “o nosso ser”, o self ,

Carta aberta às novas tribos indígenas encontradas no Amazônia

Por Gilvaldo Quinzeiro   Meus caros irmãos, (“irmão” não no sentido de usurpar   sua fé até porque a minha não pertence a ninguém), ainda bem que vocês apareceram, não para o bem de vocês, claro, pois, aqui, a “civilização” lhes aguardam para,   ao contrario do que se pensa, fritá-los! Embora, a empadinha de carne de gente já   seja o   prato típico por estes mundos dos “filhos de Deus”... Meus caros irmãos, por aqui, se inventam todos os anos “o fim do mundo” – muitos têm feito disso seu inicio, meio e fim   de vida. Então, não se espantem com a pregação dos nossos profetas, porém, uma alerta: não deixem nunca seus corações ao alcance destes! Meus caros irmãos, aqui na “civilização” cada vez mais o homem vive só e isolado na selva de pedras, embora, alguns vendem isso como os   “novos tempos dos conectados”!   Cuidado, aqui tudo é perigoso, e pais e filhos só aparecem “unido” nas fotos postados no facebook   para serem “curtidas” por aqueles que nem se dão conta do qu

Quantos Pilatos. Quantos picados pelo próprio veneno?

Por Gilvaldo Quinzeiro   O olhar do homem fisga apenas o seu próprio veneno, assim sendo, o mundo à sua volta é da ordem daquilo que “chocalha”. Já falei sobre isso aqui. Lembram? Pois bem, a propósito disso, um fato que “cegou” o mundo há quase dois mil anos atrás, agora parece “abrir os olhos” de um advogado queniano. Trata-se da condenação de Jesus Cristo que   o advogado Dola Indidis , do Quênia , está decidido recorrer às cortes internacionais para rever o caso. “É meu dever defender a dignidade de Jesus e eu tenho que ir à TIJ para buscar justiça para um homem de Nazaré. O julgamento seletivo e malicioso violou os seus direitos humanos através de uma má conduta judicial, abuso de poder e preconceito”, disse o advogado para a revista Time. Pergunto: que tipo de veneno este fato vai reacender quando todos os rabos já perderam suas cabeças? Qual o olhar de Jesus Cristo sobre o veneno que nos cega para as injustiças dos nossos dias, não obstante, a abundância de trib

Orai-vos!

Por Gilvaldo Quinzeiro   As caricias... Eis a única condição humana a causar inveja aos deuses! Uma pena, pois, preferirmos mil vezes a “rigidez muscular” aos suaves toques que eternizam os momentos! As caricias... Todos nós fingimos não as querer,   contudo,   não há estruturas humana por mais rígidas   que sejam que não se contorçam às palavras ditas com e apenas pelas mãos! As caricias... Eis a dieta pelas quais os deuses sabedores dos seus milagres, morreriam pela boca! Mas, quanto as nossas bocas, o que fazemos com elas? E o que dizer daquelas mãos que secam ao esquentar os celulares? Caricias... Que pecado! Não, esta é a minha religião, e eu, seu Deus! Amém!            

As coisas, os lugares, e eu como Colombo "viajando"...

Por Gilvaldo Quinzeiro A vida e seus caminhos... Nem tudo que buscamos como “essencial” está necessariamente lá   na frente... Às vezes está do lado, andando como se já nos pertencesse, e por isso mesmo – que coisa estranha de se ver! – em certos   casos, porém, encontra-se   lá no passado como coisas esquecidas juntas com tudo aquilo   que descartamos como   lixo.   Na verdade, na verdade, todas estas buscas nos terão sido   em vão, se   em nenhuma delas nos lembramos de que, todos os caminhos estão dentro de nós, e se formos mais cuidadosos – tudo enfim que procuramos!... Então, cada coisa no seu devido lugar.   O nosso lugar dentro de nós, entretanto,   é que nos   é mais   difícil encontrar. E, pasme, quando encontrado,   ainda não significaria   ter chagado “lá”, pois, ainda assim, nos faltaria reconhecer tudo     que se encontra dentro de nós como sendo   “as nossas coisas”. Em outras palavras, entre uma viagem às   “Índias,     tantas américas nos nossos caminho

E assim, "o belo" se fez presente no III Gonçalves Dias de Arte!

Por Gilvaldo Quinzeiro   Só há “o belo” naquilo em que a nossa alquimia interior pode se manifestar, logo, aquele é   algo da ordem     que também pulsa... Ontem, dia 10 de agosto, à noite na Praça Gonçalves Dias, “o belo” se manifestou pulsante nas faces e nas vozes dos jovens que “quimificaram” a poesia, a música e os ares desta cidade! Parabéns   a todos   os alunos, ex-alunos, amigos e convidados que fizeram parte do III Gonçalves de Arte! Viva “o belo” que pulsa com e pela vida em cada um de nós, sobretudo, naqueles que dado à sensibilidade poética o acrescenta na realidade que nem sempre estar a nos sorri!... Obrigado a todos aqueles que lá estiveram presentes   tornando “o belo” uma massa poética! Bom domingo a todos com muita beleza a ser compartilhada!    

A propósito da nossa gravidez, que bebês abundam?

  Por Gilvaldo Quinzeiro   O bebê ao nascer até chegar finalmente ao seio da mãe, não passa da condição angustiante   de um náufrago em pleno estado de afogamento, até alcançar o continente. Ora, o quanto de sofrimento seria poupado se toda mãe soubesse disso!... Mas, quando ao contrario,   é a própria mãe que se torna no   “mar revolto” – o que fazer quando o que nos sobra é apenas o corpo que nos afunda? Pois bem, neste tempo onde obrigatoriamente as imagens que nos cercam são as mesmas que nos afogam como então “parir” um bebê, e não se sentir ao mesmo tempo “rasgado” por ele? A propósito deste tema, quem   nesta semana, em Caxias, não se sentiu grávido(a)   com a dor do bebê cuja mãe lhe abandonou numa lixeira, pois, segundo a mesma, “não sabia que estava gravida e não aceitava a condição de gestante”? Nunca o tempo foi tão grávido do nada, como o de agora, onde   tudo se mede pelo tamanho das imagens que nos tornam seus “bebês”!...Aliás, como em tod