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Mostrando postagens de outubro, 2016

‘Ok’, amigo, entendi. Tudo normal!

Por Gilvaldo Quinzeiro Pelo ‘ok’ da nossa conversa, conclui-se que tudo está ‘normal’. O problema, amigo, é que o ‘diabo’ também está achando a mesma coisa que nós todos: tudo está perigosamente normal! No dia 7 de agosto, François Patrick Nogueira , 19 anos, matou uma família inteira.  O fato aconteceu na Espanha. O caso foi acompanhado em tempo real por um colega, na Paraíba. Os corpos foram esquartejados e ‘armazenados’. Nogueira morava com a família.  Ele era sobrinho de uma das suas vítimas, Marcos. Este caso pode ter ganhado o noticiário internacional, porém, infelizmente, não é diferente de tantos outros casos, que vêm acontecendo no seio familiar. Normal? ‘Ok’, da próxima vez tome cuidado quando for usar esta frase, ‘normal’, especialmente como respostas – como vai a sua família?   O mundo está ‘grávido’, amigo, isso é certo e anunciado, a dúvida reside em quem o parirá por nós – dores já sentimos demais! O seu parto, seja quando e onde for, não se

Se matarmos a lagarta, não teremos mais a borboleta.

Por Gilvaldo Quinzeiro Estamos plantados hoje no ‘voo’. Ninguém consegue mais colocar os pés no chão! Todos querem ser apenas a borboleta sem antes passar à condição de lagarta. O preço pago para se olhar o mundo de cima, é caro! E quem paga o preço é o corpo – o mesmo que nos tempos medievais era queimado para enfim, ganhar os céus! Somos hoje a ‘lagarta’, que faz da pressa de se tornar borboleta, a destruição de todas as folhas. Um exemplo claro e gordo disso é a falsa ideia de que ‘malhar’ ou seja, frequentar uma academia, vai por si só nos devolver a beleza da juventude!   Ora, estamos nas mãos dos falsos alquimistas – aqueles que nos prometem o milagre, através de simples receitas, como o uso de uma pílula ou o sacrifício religioso de uma dieta alimentar. E assim sonhamos dormir com um corpo, e acordar com outro. De preferência com o ‘alheio’! Por trás de muitas pessoas depressivas, está o uso das ‘asas’ como sinônimo de liberdade, porém, no afã do voo

Um café. A elegância. A sensualidade

Por Gilvaldo Quinzeiro Há coisas que têm que vir de dentro. Não adianta o agarramento a exterioridade. Uma mulher é seguramente mais bonita, quando está ‘fincada’ em si mesmo, incluindo em suas convicções sobre o belo. Infelizmente, muitas mulheres preferem a embalagem das barras de chocolate! Vejo hoje a sensualidade muito profusa. Há mais ‘agressividade’ do que propriamente a sensualidade – sinal dos novos tempos e da crise de identidade! Outro dia, eu vi um casal dançar como nos tempos áureos dos bailes. Ela uma linda senhora. Ele um elegante senhor. Meu Deus! Como dançavam divinamente bem! Tudo perfeito. Hoje tudo é muito agressivo. É na base do ‘pancadão’, e foda-se quem quiser, incluindo os ouvidos! Eu não sou argentino, mas sou apaixonado pelo tango! Aquilo sim é a combinação de elegância e sensualidade! Na verdade, assim como o café só presta servido, quando quente, a sensualidade desprovida da elegância é dispensável aos olhos e aos demais sentidos

Os dados da violência: por nada matamos, e por muito pouco morremos!

Os dados da violência: por nada matamos, e por muito pouco morremos! Por Gilvaldo Quinzeiro O que fundamenta tantas mortes no Brasil?  Segundo, o 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado, a cada nove minutos, uma pessoa era assassinada - 160 por dia. Foram ao todo, 58.383  assassinadas, em 2015. Sim, o que fundamenta tantas mortes no Brasil? Ora, nos tornamos na pátria dos ‘deuses do buchão’ para os quais a morte se tornou religiosamente, uma questão não de vida ou morte, mas de apenas ostentação. Em outras palavras, é difícil falar da nossa violência sem ostentar ao menos remorsos na consciência: nada fizemos e nada faremos! Tudo parece ocorrer conforme alguma profecia. Que me perdoem os ‘devotos da violência’, mas o inferno ficou cada vez mais atraente: o destino de muitos, que marcham como cegos soldados a procura das suas vítimas. Por nada matamos, e por muito pouco morremos. Criamos uma neoreligão, cuja característica é o desprezo pe

Em tempo de crise, todo pau oco serve de esconderijo

Por Gilvaldo Quinzeiro Em tempo de crise, incluindo a moral, e outras que tais, o pau que nos abunda, está longe de se tornar mole, pois, o teor da crise não se revela através de gráficos ou de comentários de cunho técnico - o teor da crise permanece obscuro! A cada medida anunciada pelo governo: assombro! A cada assombro: uma medida. Enfim, tudo anda meio atravessado, como diria o caboclo, “como pau de lata”. No meio de tudo isso, uma verdade precisa ser dita: perdemos o controle dos esfíncteres. Ou seja, até para se pensar é preciso ter muito cuidado, imagine agora, falar! O dito acima, sempre me faz lembrar do velho Freud. Com ele aprendemos também sobre ‘merda’ – limite entre a barbárie e a civilização. Até pouco tempo, eu vi alguns dos meus melhores amigos metendo o cacete no outro por conta das rupturas políticas – as ruas ganharam o serpentear das multidões – tudo rápido como veneno de cobras! Não havia quem não se sentisse picado! Picasso pintaria m

O que existe do lado de fora desta ‘bolha’ chamada Terra?

Por Gilvaldo Quinzeiro O que existe lá fora para além desta ‘bolha’ chamada Terra? A resposta a esta questão tem que vir em forma de outra pergunta: Há mesmo o aqui dentro? Estamos dentro do que? Tudo enfim, não é o lá fora? Bem, caso se confirmem as descobertas de dois astrônomos no Canadá, lá fora, isto é, aqui mesmo nas cercanias da Via Láctea, existem 324 civilizações alienígenas. O anúncio deste possível achado, vem deixando muita gente de cabelo em pé. Mas como diria Carl Sagan, “afirmações extraordinárias, exigem evidências extraordinárias”. Por enquanto tudo continua como antes. Ou seja, devemos continuar dando milho às galinhas. Quem sabe mais tarde, lá pela madrugada, o galo anuncie o nascimento de algo que irá impactar a humanidade. Que me perdoem todas ‘as sardinhas enlatadas’,  mas nós estamos mesmo é do  lá fora. Quiçá, não sejamos apenas uma ‘isca’ entre uma civilização alienígena e outra! Os ‘Cristóvãos Colombos’ da nossa era, pelo que me parece

Sim, nós existimos, mas pouca gente se dá conta disso!

Por Gilvaldo Quinzeiro Enquanto procuramos a existência de vida em outros planetas, a nossa e possível única existência se passa completamente desapercebida: sim, a vida existe por aqui mesmo, mas quase ninguém consegue percebê-la. Por incrível que pareça, a existência só é percebida, e incipientemente no exato momento em que a morte se avizinha: tarde demais! Uma pena a morte não vir mais cedo? Eis a questão. A pouco uma amiga me perguntava sobre o que é ser feliz? Respondi a ela: não há uma resposta padrão a esta pergunta, posto que, cada um tem a sua! A mesma amiga insistiu me perguntando:  e qual é a sua resposta? Ser feliz – respondi – é viver bem com o pouco, tornar-se melhor a cada dia, inclusive tornando-se uma melhor companhia para si mesmo! Pensando bem, a felicidade é um dos engenhos mais complexos! Pergunte a uma árvore o que é ser feliz? Bem, uma coisa é certa: uma árvore, em escala evolutiva, tem mais tempo de existência do que qualquer um ser

Pena da isca ou da boca do peixe?

Por Gilvaldo Quinzeiro Entre a fome do peixe, que lhe faz nadar esguio do fundo do rio à superfície, pouco se sabe do destino da fome da isca – uma metáfora entre o   anzol e a boca disfarçada do pescador faminto! Do dito acima se conclui: aquilo que na vida não se apresenta como uma metáfora, é uma armadilha – pena de quem não soube fazer uma correta leitura da vida assim como o peixe em relação isca. Então meu ‘peixe’, sentes fome do que?

A 'saliva' do universo

Por Gilvaldo Quinzeiro Em tudo há a coisa que contem a coisa em si, da respiração de um simples calango, a composição que faz uma bolha de sabão existir. A mecânica é a mesma, então, como explicar que uma bolha de sabão não é logo em sua origem esmagada? Ora, por mais gigantescos que sejam os meus desafios de agora, tudo em mim permanecerá fincado, logo, não há porque eu me sentir como se fora uma bolha de sabão: há, pois, que eu saiba disso ou não, uma preexistência em tudo! Numa simples saliva poderá ser encontrado sinais de vida, inclusive extraterrestre – por que não? – quem é daqui que nunca esteve também lá? Portanto, erga-se, e olhe o mundo em sua volta: a única coisa presa ao seu pescoço é sua própria cabeça. Todas as coisas permanecem e permanecerão em seu devido lugar, apesar do seu inflar em face de suas gigantescas reclamações!

O caso dos palhaços: nada de riso. A coisa é séria mesmo!

Por Gilvaldo Quinzeiro Os recentes casos de aparecimentos de ‘palhaços sinistros’ em várias partes do mundo, como nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e até no Brasil, vêm deixando as autoridades de segurança em alerta. As notícias dão conta de casos de histeria coletiva. Se tudo não passa de uma simples ‘pegadinha’ ou não, o fato é que o medo vem tomando conta especialmente das crianças e dos jovens. Fotos e relatos do aparecimento do tal palhaço têm se tornado uma febre nas redes sociais. Diante disso, muitos se aproveitam para espalhar uma onda de terror. Com medo de danos que possam ser provocados, principalmente as crianças, especialistas tentam explicar o assunto. Neste texto, sem querer esgotar ou dar explicações técnicas sobre o fato, nós vamos aproveitar para fazer algumas ilações, isso porque até agora nada se sabe de concreto sobre as tais aparições. Por outro lado, iremos também levantar outra discussão que, em nossa opinião nos parece pertinente que

O 'homem' no fogo

Por Gilvaldo Quinzeiro  O fogo e o homem são dois estranhos que ‘cospem’ no mesmo prato, porém, um jamais poderá   pôr a ‘bunda’ no mesmo assento do outro. Bem, nestes dias, Caxias e seus arredores têm sido tomados pelo fogo. E o que nos abunda são os assentos inseguros. O problema do fogo, conquanto a destruição que possa causar, não é quando este queima, uma vez que o ato de queimar é inerente a sua natureza, a questão é quando o fogo se ‘antropomorfiza’, isto é, quando adquire traços inerente ao homem. O ‘homem’ no fogo, eis o pior dos incêndios a ser combatido!  Não é exatamente isso o que está a ocorrer nos últimos dias nos arredores de Caxias? Ora, o dito aqui nos remete ao campo dos antigos conhecimentos, tais como os praticados pelos xamãs. Aliás, a prática de combater incêndios numa época em que não havia nem sequer bombeiros, como era feito, senão através de rituais. Como diria Protágoras, “o homem é a medida todas as coisas”, logo, como apagar o fo

Pelas crianças de Aleppo e por todas as outras

Por Gilvaldo Quinzeiro Antes que as formigas de Aleppo, no Norte da Síria, adotem as crianças sob os escombros dos bombardeios, rezem para que os homens não se transformem em porcos! Que os porcos não se sintam ofendidos com esta real possibilidade! Mas a verdade é que nunca tivemos tão próximos da barbárie, não pela guerra em si – campo de batalhas e diplomacias -, mas em razão dos seus despojos não servirem mais de alimentos aos homens! É ali em Aleppo que a humanidade perde o controle de seus esfíncteres! Enfim, o mundo está grávido doutro mundo, porém, até este vir dá à luz seremos suas dores e contrações! Por falar em parto, por aqui, algumas mulheres grávidas tiveram suas barrigas abertas, e seus bebês roubados por outras mulheres! Diante disso pergunto: afinal estamos grávidos de quê? O anuncio da descoberta de planetas, que reúnam condições da existência de vida fora e dentro do nosso sistema solar, em nada aliviam a notícia de que se nada for fei

Um canto pelos soterrados do mundo inteiro!

Por Gilvaldo Quinzeiro Nós somos o mundo! Não há mundo melhor, quando a outra parte se soterra. Não há mundo inteiro, quando a outra parte se rende ao abate.  O Haiti não pode continuar soterrado, enquanto o resto da humanidade comemora aquilo que considera de “progresso”!  O “umbigo do mundo” não pode ser a Ucrânia ou a Rússia; a Palestina ou Israel, a Síria ou Iraque nem o “Beco do Galo ou o bairro Cangalheiro” – que seja a constelação de Orion - de onde muitos acreditam que viemos! Nós somos o mundo! Somos a África parida. Somos a América em suas gestações. Somos a Europa em crise. Somos a Ásia de todos os sois nascentes! Somos enfim, o gelo que se derrete do continente antártico – para matar a sede do mar. O mar que é outro mundo que nos empurrará de volta para os desertos? Nós somos o mundo!  Nós somos as dores que só Freud sentiu. Nós somos o peso da cruz sobre os ombros feridos de Jesus! Nós somos a comunidade do Bom Jardim e seus arredores com tod

Os domadores de 'cavalo'

 Por Gilvaldo Quinzeiro O ‘cavalo’ que somos não é para qualquer é um domar!  Isso é a missão da vida de cada um! Assim sendo, que cada um dome o que tem dentro si para domar, seja que ‘bicho’ for! Não é, pois, da força bruta que precisamos, e sim, da sabedoria aliada a força! Parabéns para quem hoje conheceu, domou, selou e montou seu ‘cavalo’!

Medos vencíveis

Por Gilvaldo Quinzeiro Hoje você provou a si mesmo que seus medos podem ser vencíveis! Quanto tempo você demorou para saber disso? Quanto caro lhe custaria se soubesse disso apenas tardiamente? Portanto, melhor agora do que nunca! O medo quando não enfrentado passa a ser uma espécie de pescoço, ou seja, é nele que fixamos a cabeça! Mantenha o foco: a vitória está próxima!

Os passos de hoje

Por Gilvaldo Quinzeiro Se hoje você tropeçou... escorregou... caiu... é a prova de que você tentou dar os primeiros passos. Não desista nunca, pois, se você olhar para trás, verá que muitos não tiveram a mesma coragem de iniciar a caminhada que você já iniciou! Sim, você já é vitorioso por ter começado! Parabéns! Não se esqueça, porém, de somar aos passos de amanhã o aprendizado dos passos dados no dia de hoje! Siga em frente!

Psiu! Isso muito lhe interessa!

Por Gilvaldo Quinzeiro Se repararmos bem, as modelos não são como ‘aparentam’ ser, especialmente quando desfilando na passarela, o que vemos realmente é o efeito de uma superprodução. O que nós não vemos, entretanto, é o medo estampado em seus verdadeiros rostos. Ora, a boa notícia disso é que podemos sobreviver sendo pessoas reais! Sim, podemos ser pessoas reais, e ainda assim, sermos vencedores! Precisamos, pois, enfrentar os nossos espinhos, isso não quer dizer, entretanto, adquirir pele grossa como a dos jacarés, mas apenas aprender a dominar o medo de enfrentar os desafios de cara limpa! Não há, pois, ninguém que não tenha medo! Portanto, como desistir daquilo que nunca foi dado início? Já pensou Deus desistindo da Criação! Seja um vencedor sendo você mesmo!

O que pode reivindicar uma ‘bolha’?

Por Gilvaldo Quinzeiro Nestes tempos de poucas memórias, mas de muitas reivindicações, entre estas, aquelas das quais não somos merecedores -, esquecemos que um dia a roda foi inventada! Em outras palavras, desaprendemos que quase todos os caminhos hoje fartamente trilhados, inclusive por aqueles que realizam a exploração espacial, foram abertos no ‘peito’ pelos sumérios! Ora, se repararmos bem, não é só a memória que estamos perdendo, eis que estamos também atrofiando os sentidos. A questão hoje é: como lembrar que precisamos nos reinventar? Não seriam os estados depressivos pelos quais passam milhões de pessoas em todo o mundo, o resultado do desabamento do ‘edifício humano’? Certamente não há depressão naquilo que é inteiro!   A ‘roda’. Precisamos reinventar a roda nossa de cada. Do contrário, uma simples captura de um Pokémon, poderá esvaziar por completo a ‘bolha’ na qual nos transformamos! Portanto, uma bolha nada pode reivindicar, senão a cap

Que o quanto pior, melhor, não seja tesão pra ninguém!

Por Gilvaldo Quinzeiro Neste texto vamos falar da nossa atual falta de tesão pelas coisas úteis e belas, uma vez que a futilidade e a maldade são    em certos aspectos um ‘gozar’! Parece simples, mas o processo de conquista é um padrão dos mais complexos. Conquistar alguém, então, é quase como dançar tango, ou seja, é mais do que um jogo de pernas – é preciso, pois, ter tesão e confiança em si mesmo! Aliás, por falar em tesão,  o mundo está ficando cada vez menos inspirador e mais castrador. Veja por exemplo, o episódio dos incêndios criminosos em São Luís ocorrido nesta semana em que antecede as eleições: barbaramente castrador – quem tem tesão com aquilo? Estamos criando uma geração que, se por um lado é menos resistente a um resfriado – basta colocar a cara fora da janela em dia de chuvisco, e lá estarão os garotos doentes, contrastando com àquelas crianças criadas literalmente com os pés fincados na lama – tal como Eu e muitos outros. Por outro lado, há um af