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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Ucrânia: um rasgo na última peça que nos vestia, primo!

Por Gilvaldo Quinzeiro De ontem para hoje, o mundo perdeu “o cós da calça”. Não há, pois, como esconder que tudo de repente ficou com a bunda de fora! O dito aqui parece gaiatice, mas não é! Trata-se das costuras geopolíticas para as quais cada pedaço de terra é visto apenas como um tampão ou remendo – na perigosa arte de tecer o processo civilizatório. A questão da Ucrânia, é, por assim dizer, um rasgo no velho tecido da ordem mundial que, agora, “estraga” a festa da falsa paz dos interesses belicistas. Ou seja, tudo ia bem demais da conta para quem não tece outra coisa senão o infortúnio, a beligerância e a guerra.   Já vimos essa história no passado? – Claro que sim! Não quero aqui jogar confete em ninguém, pois neste baile não há santo por trás das suas máscaras.   Mas, enfim, perdemos não só os tecidos, que nos vestiam como também a capacidade de produzir fantasia. Em outras palavras, viveremos em tempos duros demais! O preço do gás, que já nos fazia pensar na lenha, ago

Que ódio é este meus caros “cidadãos do bem”?

Por Gilvaldo Quinzeiro Onde estava o ódio, que hoje nos faz encharcado de tanta intolerância? É claro que o ódio é um velho inquilino da nossa alma, assim como aquilo que convencionamos chamar de amor. Tratando a respeito dos horrores da guerra, em resposta a Albert Einstein, Sigmund Freud disse o seguinte: “Como o senhor vê, isto não é senão uma formulação teórica da universalmente conhecida oposição entre amor e ódio, que talvez possa ter alguma relação básica com a polaridade entre atração e repulsão, que desempenha um papel na sua área de conhecimentos. Entretanto, não devemos ser demasiado apressados em introduzir juízos éticos de bem e de mal”. Concordamos com a resposta de Sigmund Freud, e faremos desta, a nossa trilha neste esforço de pensar a realidade brasileira. A realidade brasileira que, a despeito de tanta gente de “fé e do bem”, está sendo envenenada não só pela retórica do ódio, como pelo mal que tanta se pratica.   Pois bem, o problema desta oposição entre o