Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2020

Siga em frente!

 No circo da vida , não sorrir para si mesmo, não vibrar com as pequenas conquistas;  além de não se portar  como um autêntico vencedor ,  é  ignorar a corda bamba, que se descortina  para o próximo passo. E  tropeçar ou cair não significa necessariamente, permanecer no chão, mas são cenas do mesmo espetáculo! As vezes, como um acrobata, “mergulhar de cabeça” é pisar firme  no chão;  não importando a frieza dos aplausos. Na vida vale o que fazemos com vida! Os aplausos? Ah! Os aplausos! Estes têm que ser encarados sob a ótica das nossas raladuras , ou seja, que não nos façam esquecer dos nossos duros começos! Ufa!  Não se desconcentre! Lembre-se de que o seu  próximo passo é também na mesma corda bamba! E tropeçar ou cair é parte do nosso permanente levantar! Enfim, você é vitorioso por ser o grande artista de si mesmo! Aplauda-se! Se você chegou até aqui é porque venceu! Parabéns! Que o novo espetáculo comece,   meus caros leitores  ! Um Feliz 2021! Abraço. Gilvaldo Quinzeiro  

O mundo, as utopias e as fogueiras das novas inquisições

  Por Gilvaldo Quinzeiro O mundo está despido de quaisquer utopias. Os ideias de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” foram triturados pelos duvidosos engenhos que nos criaram uma falsa sensação de bem-estar; bem-estar este que contrasta-se nas costas da cruel realidade vivida por outros.   Em pouco tempo sentimos o que é viver em ‘carne viva’.   Os pilares que antes sustentavam a civilização, hoje são como ‘tecidos de redes puídos’ – não tardará, pois, em que tudo se resuma em um grande rasgo! Não há nada novo em pleno século XXI.   Pelo contrário, se dermos mais um passo atrás     retrocederemos    a Idade Média, que nos bate aos calcanhares com suas ardentes fogueiras e inquisições torturadoras! Nem os 1.783.146 mortos pela Covid-19 em todo o mundo foram suficientes para chamar a nossa atenção para a gravidade da situação. Vivemos tempos estranhos e assustadores. Mas o pior ainda poderá estar por vir. Se não tivemos uma guerra pelo uso ou não das máscaras logo nos primeir

A polarização. A crise e o inferno. Uma introdução a nossa perda de ‘santidade’.

   Por Gilvaldo Quinzeiro O inferno não é outra coisa senão o ‘espelho’ em que somos sugados.   Ou seja, a possibilidade de nos transformarmos naquilo que vemos ou ouvimos. O inferno, portanto, nessas condições, está bem a nossa frente. Porém, falta uma condição para que este venha se constituir numa espécie da ‘caldeirão’: a polarização. Então por antecipação você deve ter compreendido que essa é a condição dos nossos dias. Isso mesmo: estamos todos sendo ‘fritos ou cozidos’. E digo mais. Perdemos a condição de ‘santidade’. Santidade aqui é usada para chamar atenção daqueles que se acotovelam na ‘fila dos que vão para os céus ou daqueles que acreditam que a coisa seja tão simples como apenas ir a uma igreja e depois postar uma foto nas redes sociais, e, ‘amém’!   Não. A coisa é bem mais complexa! O ‘caminho’, que nos leva até Deus pode, ao longo do seu percurso, nos transformar no seu ‘contrário’. Isso é perfeitamente compreensível quando conhecemos a lei da polaridade.   Do con

Da série olhos nos céus (IV). A Astronomia Cabocla

Imagem
  Por Gilvaldo Quinzeiro Assim como os maias, os astecas, os egípcios, o sertanejo, refiro-me de modo enfático o nordestino, tem os seus sistemas de peso e medidas, como por exemplo, a ‘abraça’, o ‘palmo’, etc. É claro que como todos os povos agricultores como os aqui citados, o sertanejo também tem o seu calendário e consequentemente a sua ‘astronomia’. Em outras palavras, os céus para o caboclo, prefiro usar essa expressão porque também me homenageio, é o chão. Ou seja, não há um palmo de terra ou uma semente lançada a terra sem que antes se verifique as cores, os ares, os contornos dos céus. O caboclo acorda cedo, as vezes antes mesmo das galinhas, e não para ir logo passar o café. Não. O caboclo acorda cedo para consultar os céus: é disso que depende o seu plantar e colher; a sua caçada e pescaria; a fartura e a escassez; a cura e a doença. Ou seja, olhar os céus é tão importante quanto o próprio cultivo da terra! A Lua é um dos astro predileto do caboclo. É o que podemos

Da série olhos nos céus (III). Quem viu?

Imagem
Por Gilvaldo Quinzeiro Aos que viram um dos mais raros fenômenos astronômicos, a grande conjunção entre Júpiter e Saturno, que ocorreu há pouco a sua máxima aproximação, meus parabéns! Quem não viu, como eu, resta ‘pescar’ a foto dos outros! Essa por exemplo, acabou de ser tirada e enviada pelo meu colega, o astrofotógrafo e estudante de astronomia Pedro Henrique. Ainda dei uma volta em direção ao Morro do Alecrim, o ponto mais alto da minha cidade, Caxias, porém, nada!   – os céus estavam nublados!   Voltei para casa mais que apressado! Restava-me uma outra cartada?   Eis que de repente um amigo, que também estava de olho nos céus me ligou dizendo que enfim, estava vendo a conjunção do quintal da sua casa! Corri por cima de tudo para o fundo do meu quintal na esperança de também ver o tal fenômeno, mas quá, nada! Liguei de volta para o meu amigo querendo saber a exata localização.   Depois de fazer alguns questionamentos descobri que o mesmo estava usando o seu binóculo aponta

Da série olhos nos céus(II). Os caminhos. A pressa e a prece

Imagem
  Por Gilvaldo Quinzeiro   Os céus serviram sempre de ‘caminhos’ para os peregrinos desde os mais remotos tempos.    Andar pelos desertos ou pelos mares sem mirar os céus noturnos poderia significar se perder facilmente. Os melhores navegadores como Cristóvão Colombo e Vasco da Gama, por exemplo, não teriam chegado aos destinos que chegaram, sem ter um bom conhecimento das constelações.   Os céus, portanto, são a rigor os nossos olhos também, e que assim sejam sempre! A imagem da foto, que foi clicada por Pedro Henrique, a partir de Goiânia-GO, onde mora, vemos a Via Láctea. No ponto 1 Júpiter e no ponto 2 Saturno. Espantosamente linda, não? Pois é, eu imagino que os mais antigos não sofressem de ansiedade, nem de pressa: por isso sua prece consistia em apenas olhar para os céus! Hoje vivemos falsamente de preces apressadas. E o resultado disso? -   um sufocante viver como se os céus estivessem literalmente desabando sobre nossas cabeças! Voltando a ideia de céus como ‘caminhos

Da série olhos nos céus

Imagem
Por Gilvaldo Quinzeiro Não me pergunte por que eu sou fascinado pelas civilizações antigas, como a Mesopotâmia, a Maia, a Asteca e a Egípcia (para não citar outras).   Há uma coisa entre estas, que se constitui uma ponte até os dias de hoje (onde eu me encontro!), – a admiração e reverência pelos astros. Talvez, eu tenha sido em outras vidas passadas, uma espécie de sacerdote ou um aprendiz de alguma coisa... mas o certo é que eu me sinto parte dessas culturas! O dito acima é uma breve introdução para demonstrar o meu fascínio pelos céus; não aqueles céus que muitos estão buscando à qualquer custo, como algo que você tem que ser o primeiro da fila. Não. Os céus que busco são outros: é de puro conhecimento, ainda que não tão ao alcance das mãos! Isso não significa dizer, entretanto, que essa busca não seja pelo ‘sagrado’! O puro conhecimento não é outra coisa, senão o sagrado. Pois bem, por falar em puro conhecimento, isto é, no que nos é possível ‘pescar’ das leituras dos céus, e neste