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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Em tempo de muita depressão, nós seus ‘cavalos’!

Por Gilvaldo Quinzeiro O pior dos estados depressivos é quando estes fazem de nós, os seus ‘cavalos’. Aliás, se repararmos bem, somos uma espécie de ‘burro de carga’ para tudo enquanto:  nem mesmo o nariz, que já nos aponta para frente, conseguimos domar! O dito acima é sim, um coice, e dos brabos na cara da nossa racionalidade mercadológica! Agora a pouco eu argumentava com uma amiga, quando falávamos a respeito da inteligência humana. Disse eu a ela:  “ na verdade, querida, nós temos capacidades sim, e muitas, porém, poucos são os que veem além daquilo que é ele próprio”. Ora, o ‘diabo’ da nossa visão não é outro: é não conseguirmos ver para além daquilo que nos servem de espelhos – nós mesmos! Aos olhos da vida, e talvez até dos insetos, que tanto desprezamos, somos os mais desajeitados dos cavaleiros – aqueles que andam sentados com a frente para a bunda do cavalo – um Dom Quixote de primeira viagem! Sim, a vida pode ser completamente diferente. E tudo

O gado do mundo. Quem é?

Por Gilvaldo Quinzeiro Tal como ocorre com o ‘marido’ da viúva negra, o mundo se tornou de uns dias para cá uma cópula na qual só um dos parceiros sobreviverá!  O tesão que mantinha tudo às mil maravilhas, de repente brochou.... Há enfim agora muitas viúvas pobres - seus maridos - a globalização! O que antes servia de ‘ponte’, espatifou-se, e as nossas diferenças, o abismo. Fechem as porteiras e atravanquem as portas: lá vem o mais feio dos bichos – mundo de cabeça para baixo!

Somos muitos, como os insetos!

Por Gilvaldo Quinzeiro Enfim chegamos muito próximo dos insetos, especialmente no que diz respeito aos ciclos das coisas. Muito dos nossos novos ‘engenhos’ são erguidos apenas para durarem ao tempo da degustação de um soverte; outros são como bolhas de sabão, isto é, não chegamos nem a contemplar direito, e “puf”... Talvez por isso criamos um novo reino, o das drogas, e com estas, a repetição! É neste tempo de coisas tão passageiras onde um esforço se agiganta: o da ‘visibilidade’! Ou seja, ao mesmo tempo em vivemos mergulhados na instantaneidade dos acontecimentos, e que muitos desses acontecimentos se dispersam como poeira da nossa memória, queremos enfim, ser ‘visíveis’. Os reality shows são vitrines onde mais do que a visibilidade, oferecem também o ‘estilhaçar-se’ dos sujeitos! Ora, o que prepondera neste ciclo de coisas tão voláteis é exatamente ‘o manto da invisibilidade’. Um cantor, por exemplo, por mais sucesso que faça, está condenado a não repetir o mes

O amor, as outras coisas e sua alquimia

Por Gilvaldo Quinzeiro Três coisas formam sempre uma ‘trempe’.  Feito isso o quarto elemento é o fogo. E com este estão criadas as improváveis condições, incluindo daquele, que criou asas por ter sabido manipular o fogo, bem como estas improváveis condições.  Eis o mistério imanente a todas as coisas! Saber que “um dia é da caça, e o outro, do caçador”, é manter o fogo aceso entre as trempes, todos os dias, apesar das incertezas presentes em toda as caçadas. No amor também é assim, ou seja, é preciso conhecer e respeitar suas ‘leis’. Uma delas consiste em não se atirar com a própria flecha, e nem cair ferido por não ter atingido o alvo. Em outras palavras, não se deve ir ao pote com muita sede! O amor é como um velho retrato, que, depois de tanto tempo esquecido na parede é preciso ter a humildade para se reconhecer nele. O amor é uma daquelas coisas já dentro de nós, e que só a abraçamos quando encontrada fora. Um grande amor’, esta é uma das nossas incansávei

O divisor dos mundos: o mundo dos muros!

Por Gilvaldo Quinzeiro Uma das coisas mais emblemática desse século XXI, que ainda não atingiu às suas duas primeiras décadas, e que sutilmente ganha formas, contornos e discursos, mas que pouca gente se dá conta, é a necessidade da construção de muros. Este parece ser um dos aspectos, que define a face do mundo atual, qual seja, o da divisão. É bem verdade que a construção de muros remonta a milhares de anos. Ver as muralhas de Jerico e a muralha da China, por exemplo.  A questão aqui colocada não seria relevante, se os muros erguidos não acontecessem exatamente em nossa época. Em pleno século XXI!  Que mundo é este, onde, ao invés de se derrubar todas as barreiras, que separam os povos e suas culturas, erguem-se muralhas? O fato é que em todo o mundo acentua-se a divisão entre os grupos étnicos ou religiosos; políticos ou ideológicos; culturais ou econômicos.  E a ‘solução’ para isso, segundo alguns Chefes de Estados é a construção de muro. A começar pelo novo pr

A morte de Teori Zavascki. Calma que somos todos de barro!

Por Gilvaldo Quinzeiro Mais do que um ‘parto ou um prato cheio’ para as teorias conspiratórias, vinda de todos os lados, tanto da esquerda, quanto da direita; da umbanda, quanto do evangelismo; das cartomantes de plantão, ao cego pedinte, e   até mesmo das especulações tipicamente paranoicas, a morte do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, ocorrido ontem na queda de um avião, no Rio de Janeiro, é um vácuo no redemoinho! É este ‘vácuo’, e não o redemoinho por mais forte que este seja, que é a situação mais perigosa. É por este ‘vácuo’ que se poderá escapulir os sapos e os elefantes! A outra possibilidade especulativa é que este ‘vácuo’ possa vir a ser uma espécie de nó – em mãos indevidas para outros amarradios! Ora, pombas e bombas! O nó da questão sempre passou de mão em mão, em que pese a determinadas situações, ter que  amputar a mão de outrem! Portanto, neste ínterim, o que se pode ver claramente neste cenário nevoento, é último gesto de uma ‘v

O que diria Freud se fosse Caetano sobre a ‘força da grana’?

Por Gilvaldo Quinzeiro Há duas coisas que psicanaliticamente se equivalem, e não se esconde. Às vezes, em certas condições, podem ser encontrados por entre as pernas. Porém, tais coisas quando ostensivamente   exibidas, revelam por outro lado, o quanto somos grosseiros.  Estas duas coisas são merda e dinheiro! O ‘cheiro’ da civilização se mede ou à distância de uma, ou, tão próximo, quanto possível, da outra. Enfim, se fizéssemos uma reflexão profunda acerca de como a humanidade ao longo do tempo se tornou ‘escrava’ destas duas coisas, certamente aprenderíamos muito mais a respeito dos motivos pelos quais morremos por muito pouco! Merda e dinheiro não são nada, até nós colocarmos a nossa ‘face’ sobre ambas. É aqui onde tantas coisas feias são erguidas em nome da real necessidade de sermos úteis. Veja por exemplo aquelas bandeiras das facções criminosas pelas quais muitos estão morrendo e outros tantos morrerão – o que é aquilo senão os olhos e boca dos seus m

O até amanhã, e as nossas conjunturas!

Por Gilvaldo Quinzeiro “Desalinhar-se do velho tubo de linha. Fazer ‘remendos’ de outros pensamentos, porque estes, os nossos atuais, estão todos puídos. Porém, a única coisa que eu não quero que você me pergunte é por que eu estou com a bunda de fora”. O dito acima é uma fala alinhavada. Quase um ‘fio dental’. E serviu-me de resposta a um amigo, que me parou hoje na rua para me perguntar a respeito do que eu estava achando da conjuntura Nacional e Internacional. É claro que a tal resposta também foi dada por eu não ter mesmo o que dizer.... Estas coisas me têm acontecido frequentemente! Pois bem, meu amigo, na questão Nacional eu lhe destacaria o seguinte: na ‘República do blábláblá’, na qual se tornou o Brasil, ou se cria uma ‘pedagogia de fundo de quintal’ para se convencer aos meninos a usar   seus talentos e energias dentro e em prol da escola, e por extensão, a sociedade, ou estes serão os cabeças das próximas rebeliões dos presídios, se ainda restarem daqui pra

O ‘diabo’ do mito e o ‘deus’ da falta de palavras!

Por Gilvaldo Quinzeiro Faltam-se palavras, jumentos e burros no sertão, mas não a mais terríveis de todas as sementes plantada na terra: a violência! Qual a imagem em que todos se secam de ver?  A dos meninos que mais se parecem com ‘mosquito’ trepados sobre suas motocicletas roubando ou matando em nome das suas gargalhadas! O termo ‘mosquito’ foi tirado de um comentário de um amigo meu, quando este se referia a uns garotos, que chegaram de motos, e lhe anunciaram um assalto. Em outros textos, eu fiz um comentário sobre isso, dizendo o quanto os garotos de hoje, pela sua aparência, me lembravam os deuses egípcios. E mais do que isso, diante de muitos estranhos acontecimentos, eu tenho falado de que precisamos estudar mitologia sob pena de não darmos ‘nomes’ as coisas. Sim, muitas coisas hoje só são não mitos porque são puras verdades! Calma, primo! Isso não é mais nenhuma história de cordel, como aquela da ‘chegada do Lampião ao inferno’ – é o inferno mesmo, habita

Em nossos espantosos dias, quanto vale uma reflexão?

Por Gilvaldo Quinzeiro É espantoso ter que dizer isso, mas, o mundo religioso também tem se tornado vulgarmente perigoso e ‘embriagado’ por mundanas paixões. Em um vídeo divulgado pela internet, uma pastora, na cidade Botucatu, São Paulo, destrói uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. O vídeo vem provocando calorosas discussões. Enfim, o que mais nos espanta nos dias de hoje, a cabeça da santa, que é de barro ou da fé pela qual se perde a cabeça destruindo a santa? É espantoso o modo pelo qual muitos pastores ou membros de uma determinada igreja, vêm se enchendo de ódio, e, em nome da sua fé, tentam destruir os pilares das dos outros. Todos parecem apressados em se colocar entre os primeiros na ‘fila dos que vão para o céu’. Mas, que ‘fila’ é essa, onde a fé se transforma facilmente em ódio? Ora, ora, meus amigos, afirmar que nós somos a imagem e semelhança de Deus, neste momento em que muitas cabeças estão sendo empilhadas fora dos seus corpos, é rebaixar a

As unhas do gato, e o porquê das guerras...

Por Gilvaldo Quinzeiro Pois bem.... Como as unhas do gato, as guerras não deveriam existir! Agora vá explicar isso para eles, os gatos e os donos das guerras! As nossas guerras, estas que ninguém nunca reconhece como guerras, antes destas revoltas sistemáticas e quase diárias nos presídios, totalizavam 50 mil mortos por ano – mais do que muita população de alguns municípios brasileiros, estes, criados de qualquer jeito somente para justificar os interesses de poucos; interesses estes tão bem encravados tal como as unhas do gato. Agora, meus amigos, vão entender por que ‘diabo’ é a nossa guerra – aquela em que uns perdem a cabeça por uma bagana de cigarro! Isso não é animalesco, isso é mesmo brutalmente humano! A diferença aqui é que enquanto os animais lutam para salvar a pele, nós tiramos a nossa para lutar. Isto é, nos tornamos uma espécie de ‘diabos esfolados’, lutando apenas pelas nossas gargalhadas. Esta é a nossa guerra! E aquelas guerras dos outros, a dos ‘d

A depressão e nosso estilo de vida ‘urubu’

Por Gilvaldo Quinzeiro Nos tempos atuais, se de ‘atuais’ pode-se   referir  aos tempos, a depressão, infelizmente, é aquilo que nos contemporiza, isto é, é um dos traços através do quais, podemos chamar de pertencimento a este tempo, de sorte que de outra forma, seríamos atemporais. A depressão, este mal, que nos torna todos iguais, ao menos na desgraça, não é alheia, é ‘o lado de dentro de nós’ atirado aos urubus! Veja que ‘porra’ de introdução dá ‘cara’ a este texto!    Estes ‘urubus’ não são outros, senão o nosso estilo de vida, no qual nos afundamos, muitas vezes apenas para salvar as aparências. Aliás, pobres aparências, que não sobrevivem um ‘beliscão’. Se repararmos bem, desperdiça-se uma vida inteira apenas em ‘aparência’; seja esta aparência na vida profissional, conjugal, sexual, ‘religiosa’, social ou onde quer mais que seja. Por trás desta aparência, entretanto, está um gigantesco esforço para se evitar as ‘perdas reais’ e por conseguinte angústia decor

Não há tempo bom em nenhum tempo!

Por Gilvaldo Quinzeiro O caos não existe na natureza. O caos se restringe ao âmbito humano. A natureza segue seu curso, ainda que seu ‘jeito de ser’ nos provoque estragos e destruições avassaladoras.   Desde as cavernas até hoje, o homem tem se mantido de pé por pura sorte! O tempo que levamos para definitivamente manter o fogo aceso, foi o mesmo com o qual   perdemos muitas mãos. Hoje o fogo está presente em quase tudo que diz respeito às atividades essencialmente humanas, como por exemplo as manifestações culturais e religiosas. Contudo, ainda não fomos capazes de evitar que muitas pessoas vivam em condições, que nos lembrem às do tempo das cavernas. Aliás, a humanidade inteira não está livre desse retorno. Ora, desde o ‘roubo de Prometeu do fogo sagrado das mãos dos deuses para dar aos homens’, e por conta disso, ter pago um alto preço, nós não nos tornamos agradecidos por isso! É bom que se diga que nós não somos gratos a nada! Se repararmos bem, não é só P

Uma reflexão sobre o corpo, e os outros lugares desabitados por nós

Por Gilvaldo Quinzeiro Nada será como aquilo antes. Tudo será como o que agora emerge.  Isto é, sem feições definidas, e de contornos espectrais. E o que somos? Nada além rachaduras de um tsunami coletivo: o afrouxamento de todos os amarradios civilizatórios até então vigentes. O assunto aqui iniciado não será fácil conduzi-lo, dado ser um material ‘poroso’, com muito esburacamento. E assim sendo, poderá nos atrair a próxima fenda traiçoeira. Ora, mais o que significa a queda, o espatifar-se, quando se sabe que não há nada mais no chão? O dito aqui não significa dizer, no entanto, que estamos levitando. Não. Não é isso.  Estamos tendo experiência de uma ordem fantasmagórica, a começar pelo próprio corpo, que já não mais se ‘encaixa’ em nada. Aliás, o corpo tem apanhado muito, porque lhe falta exatamente uma ‘cabeça’! A violência é em grande parte o resultado desse ‘arremessar’ desta coisa chamada corpo! A cabeça, que eu arranco do outro, pode ser um sinal de que

As dores, os andores, e os ‘santos de barro’

Por Gilvaldo Quinzeiro “ Vi monstros. Minha fé no ser humano, em geral, está debilitada, e preciso recuperá-la”. Esta frase é do juiz Luís Carlos Valois, ao se depara com a situação do presídio onde ocorreu o massacre entre os presos em Manaus.  Este é o ponto de partida da nossa reflexão de hoje, onde vamos falar exatamente da ‘fé’, não da fé, que remove montanhas, mas, daquela quebradiça, que nos faz todos de ‘barro’. A afirmação do juiz acima citado, precisa ser levada em conta. É aquilo que venho chamando atenção reiteradamente: em que ‘diabo’ nos transformamos? Aliás é bom que se diga que nunca o ‘diabo’ foi tão necessariamente ofendido nos atos tipicamente humano, e que a ele imputamos a culpa! Ontem, em pleno culto matinal na Igreja Mundial do Poder de Deus, em São Paulo, o pastor Valdemiro Santiago Oliveira sofreu uma tentativa de assassinato por parte de um dos seus auxiliares, Jonantan Gomes Higino. No momento haviam cerca de 15 mil pessoas. O pastor

O mal-estar é: perdemos o controle dos esfíncteres!

Por Gilvaldo Quinzeiro Assim como o vômito, que sai das nossas entranhas, o pior daquilo que nem o sistema penitenciário brasileiro não está a suportar, ou seja, os seus próprios presos e tudo que decorre desses, a violência, por exemplo; é incontestavelmente fruto da sociedade. Apontar com o ‘dedo’ para aquilo que é uma responsabilidade do conjunto da sociedade a começar pela família, a escola, as religiões, enfim, a todas as instituições – é postergar para outras gerações uma herança maldita, e que poderia ser evitada. Sim, caro leitor, o problema da violência das rebeliões é uma espécie de ‘bomba’ que nós a inflamos. Ali nos presídios estão, portanto, uma parte de todos nós, ainda que isso custe caro dizer.  É ali no presidio que está uma espécie do nosso Inconsciente, e como tal, do ‘reprimido’, conforme nos diria Sigmund Freud. Este é o ‘Mal-Estar na Civilização’. Perdemos o controle dos ‘esfíncteres’: tudo é merda, incluindo as explicações dos nossos govern

O cavalo Sereno: um exemplo para todos nós!

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(Foto: Kyioshi Abreu/Diário do Sertão) Por Gilvaldo Quinzeiro Em tempo de massacres em presídios, hoje já foram 33 mortos, em um presídio de Roraima, e fora deles, ver o caso de 12 pessoas de uma mesma família assassinadas em São Paulo, por um ex-marido, um cavalo, chamado Sereno, na Paraíba deu a demonstração de ‘sentimento de carinho’ no momento em que acontecia o velório do seu dono (veja na foto de Kyioshi Abreu/Diário do Sertão), o vaqueiro Wagner Figueiredo Lima, que morreu vítima de acidente de moto. O fato ocorreu na cidade de Cajazeiras, na Paraíba. O caso, como não poderia ser diferente, ganhou repercussão midiática imediatamente! O que o cavalo Sereno nos ensinou não tem preço, é uma inspiração de vida, de um novo espírito. Uma pena, porém, não podermos afirmar em relação a nós. Isto é, que tipo de lição podemos neste momento de tanto hipocrisia, de tanta violência; da falta de companheirismo; da falta de respeito mútuo e da falta de ética, ensinar a um ca

A rebelião de presos em Manaus. O que pode haver por trás de tantas cabeças?

Por Gilvaldo Quinzeiro A cena parece de um açougue. Mas de fato é uma barbárie. 30 homens sem suas cabeças. No total, 60 o número de mortos, e muitos feridos.  É este o resultado da rebelião ocorrida em Manaus, onde presos de facções rivais, os irmãos do Norte e o PCC, entraram em confrontos. Ganhou quem mais exibiu cabeças como troféu? Os motivos da disputa, pelo que parece, não são os de dentro dos presídios superlotado, um inferno é bom que se diga, mas os problemas do lado de fora, isto é, onde todos nós estamos, a saber, a disputa por pontos de vendas de trocas e controles da logística do tráfico de maneira geral. A meu ver a guerra entre facções tem também outro ingrediente, apimentado, é bom que se diga.  O nome ‘Família do Norte’, uma das facções; chama atenção para outro fato, qual seja, a rivalidade alimentada pelos preconceitos culturais e regionais. O PCC é uma facção originada em solos ‘sulistas’, e portando prenhe de alguma ideia de superioridade frente

O milagre da compreensão!

Por Gilvaldo Quinzeiro Milagres acontecem, e todos os dias, em todos os lugares, em todas as religiões, e fora delas. Os deuses não têm dúvidas disso: só os homens, que se matam por eles! Os milagres estão do lado oposto da morte. Chegar até aqui é se posicionar diante de si mesmo! Entender como a vida, o maior de todos os milagres brota, inclusive sobre pedras, funciona, basta decifrar os ‘códigos comportamentais’ dos suicidas – estes, os suicidas não se matam antes de milagrosamente viver dando ‘vida’ e significado a sua morte. A morte aqui é simplesmente um gesto! Os suicidas só não compreendem que os gestos, quaisquer que sejam, são como ‘faca’: dependendo de como se faz, se encrava! Os suicidas são ‘deuses’ dos seus próprios gestos. Faltam a estes, pois, a compreensão de que os céus são também ‘gestos’, isto é, dependem da nossa cabeça e da nossa atitude. O mesmo também se diz sobre ‘inferno’: entramos e permanecemos nele graças aos nossos gestos! A tod