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Mostrando postagens de março, 2018

Tomando altura do tempo’

Por Gilvaldo Quinzeiro Não se costura um rio, e nem se aplica remendo a ele. Há coisas entre as coisas, que não se ‘arvorizam’, nem enquanto sementes ou enquanto   a nossa vontade de tornar as coisas ao menos na condição de graveto; nem se tornam rio ainda que fazendo parte das nossas coisas afogadas! Em outras palavras, como diz o velho ditado, cada coisa em seu devido lugar. Melhor que seja assim, pois, há muitas mãos se passando pelas coisas, no exato momento quando a fome de levar para a barriga, frita a cabeça. Um dia como hoje, sexta-feira santa, o caboclo, como meu pai, e tantos outros – gente da minha gente -, tirava para ‘tomar altura do tempo’! Ou seja, para fazer uma leitura das coisas utilizando-se das próprias coisas para delas, ao mesmo tempo se tornar distante. O que no linguajar filosófico significaria abstração. Sim, ao contrário do que se pensa, o caboclo, mesmo quando fazendo um simples risco no chão sem se dá conta de que risco é aquele, ele está

A violência: um pensar ainda que torto enquanto se pode!

Gilvaldo Quinzeiro Se hoje colhemos ‘merda’, é porque não plantamos outra coisa. Simples assim! Mas se engana quem pensar que a saída para tais condições não seja absolutamente complexa. Estamos à baixo do umbigo. Cabeças enterradas. Bundas pra cima. Por isso cada solução pensada para os nossos problemas provoca mais enjoo do que sensação de alívio. Mexer com merda pode ser uma tarefa simples. Complexo mesmo é evitar não sair fedendo. Eis a questão! Ora, o dito acima nos serve de introdução para um ‘adentrar pelas portas do fundo’ da nossa realidade. Isto é, para as nossas pretensões de escrever acerca do nosso tempo poroso, e prenhe de muitas interrogações. Pois bem, a violência à brasileira é nossa, sim senhor! Ela é a filha “parida e cuspida” do nosso jeito de apenas passar a mão sobre a cabeça dos nossos problemas. Ou seja, a violência é a nossa bosta empurrada para debaixo do tapete. Sim!   Somos hoje reféns da nossa merda! E não pense que pensar nestas

A ferramenta para uma Alta Performance: é você!

Por Gilvaldo Quinzeiro O texto a seguir é a continuação da série Alta Performace. A tal série também se encontra disponível no meu canal do YouTube. Quem quiser acessar o vídeo é só procurar por Gilvaldo Quinzeiro. Pois bem, muito se fala em condições ideias, em ferramentas ideais, em tempo ideal para fazer isso ou aquilo. Mas será que há de fato estas condições ideais para quem busca realizar o que se chama Alta Performance? Na verdade, não há tempo bom, quando o bom do tempo não for você mesmo. Isto é, não há condições ideais para se por em prática quaisquer operações, se se a realidade não for criada por quem as operam. Em outras palavras, em tempo algum há condições ideais. O que há mesmo é a necessidade de se meter a mão na massa. O que seria, por exemplo, da matemática, a espera das calculadoras e dos potentes computadores de hoje, se se os seus teoremas e equações não tivessem sido feito com cálculos de rachar a cabeça? Tudo isso sem levarmos em conta, a