A verdade de agora é: os nós das nossas ‘ calças compridas’ se afrouxaram!



Por Gilvaldo Quinzeiro


Ora, meu caro primo, nós estamos nus, não daquele ‘nu que vestia de perfeição os gregos’, de modo especial, os atenienses em seu período Clássico, mas estamos nus da nossa mais perfeita feiura – a arte de corromper!

Estamos diante daquela questão levanta pelo empirista Francis Bacon (1561-1626), qual seja, o de “limpar a mente dos falsos ídolos”.

Em outras palavras, precisamos forjar e aprender com as novas experiências. Esta por exemplo, de apelar para a sensibilidade artística dos poetas, cantores, pintores e dançarina – esta experiência que estamos forjando agora no Salão Virtual Internacional de Arte e Literatura – é sem dúvida, um ‘parto’! E esperamos que este parto seja sim de luz!

É claro que neste momento em que apelamos para as artes como uma possível alavanca dos novos tempos, isso nos remete a Arquimedes (287-212 a.C), e suas invenções utilitárias; a sua mecânica a serviço do seu tempo. Ou seja, precisamos de motivações inspiradoras! Mais do que isso: precisamos partir das nossas dúvidas, assim como o fez René Descartes´(1596-1650) -, nos reinventar. “Penso, logo, existo”.

Pensar, eis a questão! Nunca tivemos uma escassez tão prolongada de ‘pensadores’, especialmente onde mais do que simplesmente por às mãos na ‘alavanca’, se deveria antes ‘pensar’ no que fazer, ou seja, no âmbito dos Governos.

Vivemos uma ‘seca’ de homens. Por isso o que se ver é o acumulo de problemas históricos que, ao longo das gerações tem se perpetuado.

Enfim, quem somos nós neste atual contexto: “homens ou sabugos”? Podemos cobrar da arte algum papel?

Recentemente perdemos uma dos maiores pensadores da nossa música, o cantor e compositor Belchior (1946 -2017). Morreu enquanto procurava para si mesmo, e talvez para o Brasil, um novo caminho! Que experiência artística, ele, Belchior estava forjando? – morreu de que e por quem?

Viva a arte em vida, ainda que esta também se inspire na morte!




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