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Mostrando postagens de junho, 2014

O corpo, a pintura e a assombração: quem criou quem?

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Por Gilvaldo Quinzeiro Nos “brocotós” deste sertão,   todo menino faz “pintura”, e toda pintura é sinônimo de assombração. E toda sombra é vista como uma pintura, logo, como aquilo com o qual alguém, sobretudo, a criança possa vir se assombrar.   “Que pintura é esta menino”? “Menino, não faça arte? Tu ta feito o diacho”? O dito acima é uma introdução a um ensaio a respeito do “ corpo, da pintura   e da assombração” e, mais especificamente, daquilo que denominaremos de,   “a sombra perseguidora”. Ou seja, vamos falar de   algo que nos remete não só   ao nosso passado mais remoto, como também a“nossa caverna interior”, isto é, aquilo que de mais assombroso nos escapa!   Ao longo deste ensaio, portanto, deste esforço tentador, vamos defender a hipótese de que   a arte nos primórdios dos tempos era sinônimo de   “assombração” – uma sombra apenas, principalmente no tocante     a pintura. Por outro lado, vamos procurar identificar nos dias de hoje a presença

Nós, os avatares desta nossa existência, rogamos a vós!

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Por Gilvaldo Quinzeiro Valéria Lukyanova   Vanila Chamu   Se se repararmos bem os “aplicativos de beleza” (não sei bem se esta é a expressão), estamos cada vez mais ficando “menos parecidos conosco” – e por consequência perdendo a identidade? – é possível que sim! Eu diria que estamos nos tornando   “avatares”! Cito como exemplo, o caso da modelo japonesa Vanilla Chamu que se submeteu a 30 procedimentos cirúrgicos para se tornar parecida com uma boneca de porcelana. Já Valeria Lukyanova, uma modelo ucranina de 21 anos, é copia fiel da boneca bárbie, porém, a modelo afirma que jamais fez cirurgia para esta finalidade, apenas usa maquiagem   Há outros casos, porém,   em que a pessoa se submete a cirurgia no intuíto de ficar parecida com celebridades. Nos dias de hoje, isso tem um nome: “fixação por celebridade”! Veja só, o dito acima não só   têm implicações diversas, como por isso mesmo, exige um estudo multiciplinar! Eu aqui   apenas irei suscitar reflexões,

PAPO DE TORCEDOR

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UFA!! SALVO POR SÃO JÚLIO CESAR!!!!!

Sem o Sarney, o Maranhão fica. E o que agora se “finca” é pelo Maranhão?

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Por Gilvaldo Quinzeiro A saída de Sarney, pai e filha,   da política, sobretudo da disputa eleitoral deste ano, enterra umas coisas,   e ressuscita outras. Mas longe de significar, uma “morte anunciada”, pelo contrário, os que viverem, verão   que o inverno ainda não passou, talvez, o inferno é o que ainda está porvir. Ora, os que esperavam viver para ver pela   “política Sarney morrer”,   acabaram morrendo de surpresa com a sua   “viva saída”.   Ou seja, com uma mão Sarney se despede da política, e com a outra, finca uma cena: “do Maranhão ninguém me tira”! Em outras palavras, o Maranhão agora “fincado”, não significa, o “enterrado”, mas o que gestará dos seus intestinos, novos urubus – carniça por aqui está sobrando! Para muitos, entretanto, uma velha cantiga fará muito sentido: “o meu boi morreu, o que será de mim”? Para outros, nem os sermões do Padre Antônio Vieira. Enfim, não passamos mesmo de “calambanjos”! Quando um peixe “morre pela boca”, diz a

Eita? Não é Eta Carinae! Depois da Copa do Mundo, o brilho será dela!

Por Gilvaldo Quinzeiro Enquanto os olhos do torcedor comum estão arregalados para dentro dos estádios, no universo representado pela brazuca, especialmente agora,   na fase das oitava de final, da Copa do Mundo,   outros torcem para ver o que vai acontecer no céu, mais precisamente, no dia 28 de julho, ou seja, estão de olho no que vai acontecer com “Eta Carinae” – uma estrela gigante na presença da qual o nosso sol, não passa   de um anão! Este evento será a Copa do Mundo para os astrônomos, e para aqueles (como eu) que vivem “no mundo da lua”!   Com a palavra, o astrofísico brasileiro, uma espécie de “Felipão dos nossos céus”, Augusto Damineli, acesse o vídeo abaixo.

E se a mordida de Suárez fosse em Freud: quem tinha a razão?

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Por Gilvaldo Quinzeiro     Em Copa do Mundo já se viu de tudo. Da cabeçada de Zidane   em Materazzi na Copa do Mundo 2006( quem não se lembra?); ao soco de Alex Song   nas costas de Mandzukic na Copa do Mundo atual. Mas por que a mordida de Suárez em Chiellini   mereceu tanta repercussão por parte da imprensa, e por último,   a severa punição por parte do Comitê Disciplina da FIFA?   Pois bem, esta mordida que alimentou muitas imagens e discussões no mundo futebolístico, por um lado, afastou um dos principais jogadores desta Copa do Mundo, e por outro, colocou em campo (por mim agora!)   um velho personagem que muita gente faz questão de esquecer – Sigmund Freud – sem ele a mordida de Suárez   não passaria de um mero lance para cartão vermelho!   Mas com Freud, como sabemos,   toda a realidade começa mesmo é pela boca,   inclusive aquela que vomitamos!   Portanto, sem dúvida nenhuma, esta mordida foi mais um gol de placa do Pai da Psicanalise – doa em quem doer!  

O drible da vaca da nossa política

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Por Gilvaldo Quinzeiro O “drible da vaca” , hoje, raro no futebol, mas abundante da nossa política. Aliás, enquanto o Brasil se dividiu entre os que receberam a Copa do Mundo de braços abertos e aqueles que usaram os braços para barrá-la, no campo político são discutidas e adotadas   estratégias para se ganhar as eleições. Se alguém tinha dúvida da realização da Copa do Mundo no Brasil, e   agora já passando para a sua segunda fase, “ as oitavas de final”,   a pergunta seguinte   é: os protestos contra a Copa do Mundo e contra a corrupção   vão ter alguma influências nos resultados das próximas eleições? Se sim, podemos enfim,   comemorar a maior de todas as vitórias dos últimos tempos, até mais do que o hexa campeonato, caso o consigamos.   Mas se não, então   a “vaca foi pro brejo” – o drible foi por entre as pernas! Por falar em estratégias eleitorais, em Caxias, uma das que estão em curso assume uma atmosfera mística. Eu diria até messiânica – que é a estrat

Quando o que nos abocanha é a nossa própria boca acrescentada as coisas

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Por Gilvaldo Quinzeiro Não é a “boca da cabaça” que nos faz sentido, mas a nossa própria boca acrescentada àquela. Ora, o que é então a realidade que “conhecemos”, senão a contemplação das nossas vísceras no mundo! Em outras palavras, “o bicho” que me faz correr o tempo todo, pode não ser aquele que está do lado de fora, mas aquele   que há muito tempo faz de mim seu habitat. Portanto,   “boca da cabaça” seria tão inofensiva, se o sentido de abocanhamento contido nela, não nos fosse pertinente. Isto é, se não fosse inerente ao nosso abocanhar.   Hans Standen (1525-1579), aventureio alemão, que o diga, pois,   quando   este se tornou reféns dos índios tupinambás,   percebeu o quanto o chacoalhar   de uma cabaça nas mãos daqueles guerreiros, os transformavam na “boca” prestes a lhe abocanhar! Pois bem, o dito acima é   para dizer o quanto estamos sentados   sobre nós mesmos, a despeito de uma realidade outra que se levanta, e   para a qual, não passamos de sua

PAPO DE TORCEDOR

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Sai do buraco que a noite é sua Fuleco! Por Gilvaldo Quinzeiro Eh Fuleco, pode sair da toca!   Bicho nenhum lhe ameaçará na noite de hoje. Ademais,   os brasileiros   hoje jantam camarão! A noite hoje é toda sua, Fuleco!   Mas não vá sair por ai abraçando qualquer bicho. O Tamanduá então... dê um “drible de arrodeio” nele!

Copa do Mundo x racismo: quem invade quem ?

Por Gilvaldo Quinzeiro No jogo entre Alemanha X Gana, ocorrido ontem,   sábado, na Arena do Castelão em Fortaleza, um torcedor de nacionalidade ainda não revelada, invadiu o campo com uma   suposta mensagem neonazista escrita no próprio corpo.   A partida foi momentaneamente interrompida até que os seguranças detivessem   o invasor e o colocassem   para fora de campo. A FIFA e as autoridades de segurança estão investigando o caso. Nas imagens,   o suposto neonazista esboça algumas palavras para os jogadores de Gana. O racismo nos últimos tempos tem sido recorrente nos estádios de futebol, sobretudo, na Europa. No Brasil também já foram registrados recentemente casos de racismo por parte de torcedores. Como sabemos, a Copa do Mundo é uma vitrine. Os olhos do mundo todo estão aqui. Portanto, é uma oportunidade também para quem queira se aproveitar do momento para “cuspir” na cara de todos. Eis o desafio para quem ousa organizar um evento da envergadura de uma Copa d