Postagens

Mostrando postagens de maio, 2010

Maradona pelado, é frango!

Gilvaldo Quinzeiro Pelado, pelado, nu com a mão no bolso! A pelota nem começou a rolar nos gramados africanos, e Diego Maradona já marca colado os adversários: vai ficar nu se a seleção Argentina ser campeã da Copa do Mundo! Uma promessa que em nada agradaria os torcedores adversários. Melhor torce para que os deuses se revoltem e castiguem a cena que se posta em prática, profanaria os amantes da magia do futebol! Mas, os deuses são deuses, isto é, quando de mau humor preferem dança a  reza!....

A saúde do Maranhão está doente no Piauí

  Gilvaldo Quinzeiro Dizem os mais velhos que na Copa de 70, os maranhenses, sobretudo do Leste foram assistir os jogos pela tv em Teresina. Quando da primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil em 1980, os maranhenses foram em romaria ao Piauí, um dos estados visitados pelo sumo pontífice. Estes dois acontecimentos na época viraram piadas dos piauienses para com os maranhenses!.. Hoje, embora, possamos ver que houve uma inversão, no setor da educação, principalmente, no qual os piauienses em busca de melhores salários atravessam o Parnaíba de lá pra cá.Todavia, o desmantelamento da saúde pública no Maranhão, submete os maranhenses, pasmem, até da capital, a buscarem tratamento em Teresina! O que dizer dos pobres que moram no interior, onde, quando muito tem é um hospital que, dado às péssimas condições, não passa de um simples posto de saúde sem ter nem esparadrapo sequer(?)! Paradoxalmente, os que deveriam defender uma política de saúde pública de qualidade, a saber os d

Bem-vindo a Soweto!

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro Às vésperas da abertura da Copa do Mundo, o mundo corre perigosamente para um conflito armado. Ver o caso do agravamento das tensões entre as duas coréias, que não se limita a uma questão peninsular, mas envolve meio-mundo. Por outro lado, a decisão dos Estados Unidos de levar para o Conselho de Segurança da ONU o pedido de sanção contra o Irã, não obstante de este ter assinado um acordo sinalizando uma outra “postura” – são fumaças num palheiro! Tudo isso no meio de um cenário arrasador no que diz respeito à economia dos Estados Unidos e dos países europeus. Ou seja, todo um barril de pólvora à espera de uma simples desculpa!.... Além isso, não devemos nos esquecer de que a natureza arde e vomita o que lançamos em nome do progresso e da civilização, no seu estômago. Que o banho sujo de petróleo, a encolher o mar, não seja definitivamente o mesmo que vai fazer aumentar a nossa indiferença para com o mar, com o “lucro” obtido dos comerciais sobre a Copa

A despalavra

Gilvaldo Quinzeiro Aquilo que me cala, fala por mim!... Aquilo que fala por mim, afoga-me! Aquilo que me afoga, fala de mim! Aquilo que fala de mim, ouço pelo ouvido do outro! Psiu!... Silêncio, deixe eu ouvir o outro falando de mim!...

Na Vitrine

Posse da nova Diretoria da Academia Caxiense de Letras Está marcado para o dia 05 de junho, às 19 horas, à rua 1º de Agosto, 737, à posse da nova Diretoria da Academia Caxiense de Letras para o biênio 2010/2012. Além da solenidade que dará posse aos membros da nova Diretoria da  ACL, a data será marcada por vários  lançamentos de livros.Os autores que estarão fazendo lançamento de livros: Paulo Melo Sousa, Bioque Mesito, Hebert de Jesus Santos e Vinicius Bogéa.

O sagrado do profano!

Gilvaldo Quinzeiro Aquilo que escapa de mim para a mim só retornar na condição de estranho é o tijolo da realidade, que nunca mais será o que antes só a mim pertencia! Sorte minha, pois ao menos assim, viverei apenas para me conhecer. Do contrário, o “sagrado” dos outros livros tão humanamente profano quanto o que divinizo me serviria pra quê?... Estudar-me-ei!... Não ter dúvidas de mim é humanamente mais compreensível!

O jumento, a pintura e a inveja

Gilvaldo Quinzeiro O jumento com sua jumentice é um pintor de belos quadros, mas, estes quando em exposição nos dão à pinta do quanto nós humanos e “intelectuais” somos despintados, aponto de nos tornarmos pálidos de ver um jumento pintando! Em outras palavras, todo o espelho que nos remete a uma comparação com um jumento se quebra, e por isso, paradoxalmente, deixamos de nos “humanizar” quando não nos ajumentamos no que o jumento tem a nos ensinar. No mínimo àquilo que nos causa inveja de um jumento, não tenho dúvida que esta inveja se estende por conseguinte às mulheres - é o que também nos castra, e nos remete não só à condição de uns pobres seres humanos, como também da periculosidade com que tratamos os jumentos. Alias, é bom que se diga, nós ofendemos os jumentos! Pura inveja? Esta questão, nos remete no mínimo a uma outra pintura cuja obra é um resultado da sublimação, e desta nasce uma reflexão:a um jumento nunca serão dadas  às condições de se tornar gente, porém, e

Que tal um sorriso, antes que seja tarde?

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro Quando matamos o palhaço que há em nós, erramos, e  fazemos crescer a frieza das platéias que estrangula o riso de uma criança adulta ou não, mas que por consequencia evitará sempre o picadeiro ou o palco da vida, tão carente de gente sensível a uma graça de um palhaço! Dá medo só em pensar num mundo sem a graça dos palhaços ou sem ter gente disposta a rir das coisas mais simples e bobas da vida!... Dá pena das crianças que não tiveram a chance de gargalhar das piadas contadas pelos palhaços ou das que não ouviram história nenhuma antes de dormir!... A falta do riso na infância, certamente será uma das causas que levará o adulto não só a temer o rosto da velhice que já em si engendra, como a se lastimar loucamente pelo tempo todo dedicado as coisas que nem de si mereceu um sorriso!...

O vaqueiro

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro O vaqueiro é o atleta genuíno do sertão, o campo onde este corre, a grama tem ponta como lanças, as traves têm galhos que entalam e a rede que, quando balança se não é para adormecer é para entreter entre as pernas exaustas!... O vaqueiro é quase um homem vestido no seu terno de couro, porém, este sem ser vaqueiro que enfrenta com o peito o sertão que mata, não se assemelha em nada à aquele que transcende a natureza humana, quando se irmana ao boi ou ao cavalo!... O aboio de um vaqueiro nas manhãs com a barra do dia ou a cair da boca da noite, é o canto que encanta, não só os bovinos, mas a todos que sem o canto do vaqueiro, apenas às cigarras ouviriam!... O sertão agradece o vaqueiro e o vaqueiro agradece o sertão, ambos possuem a mesma face marcada pelo sol... Salve o vaqueiro, seu cavalo e sua indumentária!...

Quem?

Gilvaldo Quinzeiro Quem de mim, não consegue me esperar, enquanto amarro os cadarços do tênis? Quem de mim está sentado, enquanto corro a esmo? Quem de mim se parte, quando me considero inteiro? Quem de mim dorme, quando estou acordado?

Cegos para veem!...

Gilvaldo Quinzeiro Tal como o olhar de uma modelo pousado num outdoor para uma grife famosa, os olhares das pessoas comuns também não se cruzam, e nem se veem!... Estamos nos tornando cegos para olhar do outro, e sedento para sermos vistos. Uma espécie de “complexo de medusa” cuja abundância de olhos, estão a serviço não da visão, mas da cegueira! Portanto, a grife que nos abre os olhos, para depois nos tornar cegos por ela, é sem duvida nenhuma, a medusa dos nossos tempos modernos! Ser cego, é uma das condições para só enxergar, o que, com os nossos próprios olhos veríamos para além das marcas famosas!

O que há por trás da felicidade, quando abrirmos a porta?

Gilvaldo Quinzeiro A felicidade não tem porta, nem tranca e nem chave. Mas, se assim fosse, estaríamos vivendo nas cavernas, onde o vento, o sol e a chuva são os que no buscam! A felicidade não é como uma bola de futebol, e nem deveríamos correr atrás porque se quando agarrada, correr pra quê? A felicidade não é nem árvore, folhas e frutos, porém, é raiz sem a qual toda árvore é morta! Em outras palavras, na tempestade toda árvore é raiz, tal como na infelicidade toda pessoa é o que de si está fincado. Assim sendo, tanto quanto as tempestades, a infelicidade algum dia há de vir, se já não a temos; de sorte que, a felicidade, não tão certa quanto aquelas, depende do equilíbrio e do quanto estamos fincados em nós mesmos, tal qual às raízes para árvores no momento de tempestades. Do contrário, com que força abriríamos a porta? De que ferramenta faríamos a tranca? Com que fundamento e segredo faríamos a chave ou com que pés haveríamos de correr atrás da bola? Portanto, a fel

O não-vivido, que dor!...

Gilvaldo Quinzeiro 1 O não-vivido vive em nós para sempre ate ser vivido. Não como o não-vivido, mas o que vive em nós a espera de ser vivido. 2 O não-vivido é a (des) palavras que só “palavrisa” quando vivido. O “gozo” é desta ordem do inefável, isto é, como nós nunca o verbalizamos este nos faz vivermos para repeti-lo, ainda que nunca conseguiremos dominá-lo. 3 Assim sendo, o não-vivido nos transforma em gado cujo capim não consegue saciar a nossa fome e nem a mais cristalina das águas, a nossa sede. 4 Em outras palavras, o que Freud explicava ainda nos causa dor, a mesma dor que dói naqueles que desesperadamente tentam (des)explicar Freud para ocultar suas dores - exatamente como Freud explicava – o que não conseguimos explicar em nós “somatiza-se e doe”, tal como doerão em Marte as mesmas dores que levarmos da Terra! 4 E em chegando em Marte, às dores da Terra quando explicadas por outrem assim como Freud explicava a nossa dor, não serão tão somente as dores da Ter

Comentários do leitor sobre o Divã...

 comentários: LORENA BEATRIZ disse... Teu blog é maravilhoso,amei todos os teus textos ao fazermos a leitura,logo fazemos a reflexão Que FELICIDADE, saber que neste mundo carente de afeto tenha pessoas como você, com uma enorme capacidade de AMAR e tão grande SENSIBILIDADE "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita." -- Mahatma Gandhi

Postado por um leitor

comentários: Anônimo disse... Coisas que a vida ensina depois dos 40 Amor não se implora, não se pede não se espera... Amor se vive ou não. Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovens. Água é um santo remédio. Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada. A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar. Amigos de verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior po

No dia do Museu, Caxias esquecida!

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro No dia Nacional do Museu, 18 de maio, onde no Brasil todo, os museus oferecerão uma vasta programação ao público, é uma data também para se fazer uma reflexão a cerca de como anda a memória de Caxias! Caxias, conquanto seja uma cidade de uma rica tradição histórica e literária, a sua memória vem sendo violentamente esquecida, o próprio museu de artes plástica que existia, ninguém sabe que fim levou; um monumento construído em homenagem aos heróis da luta pela adesão da Caxias à Independência do Brasil, que se localizava na praça do Panteon, foi destruído para dar lugar a uma fonte luminosa que nunca funcionou; a casa onde morou o poeta Gonçalves Dias foi completamente descaracterizada, enfim, no Dia Nacional do Museu não temos o que comemorar, com exceção do Memorial da Balaiada que continua com as portas abertas ao público, porém, em se tratando de uma cidade berço de Raimundo Teixeira Mendes, um dos idealizadores da Bandeira Nacional, que salvo engano, nenh

As chuvas de dúvidas: Irã, Brasil e Turquia

Gilvaldo Quinzeiro A chuva de dúvidas que caiu sobre o acordo assinado entre Irã, Brasil e Turquia por parte dos paises europeus, os Estados Unidos e principalmente Israel no que se refere ao projeto nuclear iraquiano, é no mínimo um indicativo de que estes países já têm uma certeza – a de que não estão a fim de conversa(?)! Por outro lado, ficou claro também como estes paises torceram por um fracasso das negociações, senão por que tanto ceticismo e palavras em contrários? Um acordo intermediado por quem? O Brasil? Lula? Isso é inaceitável, especialmente num contexto no qual a Europa está sem poder cuidar nem das suas questões domésticas, veja o caso da “crise grega”, e sem esquecermos que os Estados Unidos além de não ter resolvido sua crise econômica, a liderança do presidente Barack Obama parece não surtir efeito nem internamente. É claro que este assunto é muito complexo! E por isso mesmo a geopolítica também está em jogo. Se o caso em questão é apenas motivado pela prolif

Na Lata

A banana do PT Gilvaldo Quinzeiro A decisão do PT maranhense em apoiar a candidatura de Roseana Sarney ao governo do Estado, foi o mesmo que “esfolar uma banana” e a colocar na boca alheia, contentando-se apenas com a casaca. Ou seja, “vai-se a banana, e fica a casca”! Embora se saiba que da casca da banana também se faz o doce, ainda assim é decepcionante para quem literalmente teve que plantar "bananeira", e no final ficar apenas com a parte que pode também lhe colocar à bunda no chão! Para o povo, no entanto, que há muito tempo vive entregue às cascas, passar a mão na bunda para limpá-la, já é habitual, aliás, o próprio Lula, quando da sua estada em São Luis prometeu em “tirar o povo da merda”! Em outras palavras, a banana que o PT maranhense está dando para o povo, ou melhor, às cascas, servirão no mínimo para que este olhe mais para os pés antes de pisar no chão!...

Um nordestino conquista o império persa

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro Tal como num conto de cordel, que narra a saga de um “sabido-sem-estudo” a conquistar o mundo ou a de um vaqueiro, que desafia o fazendeiro pedindo-lhe à mão da  filha em casamento, Lula, contrariando a opinião de meio mundo, chega montado em um jumento em Teerã e decola de lá num tapete persa , mas, para fazer jus o imaginário nordestino, bem que poderia ter sido num “pavão misterioso”!... Em outras palavras, o que foi impossível para muitas caravanas de diplomatas, chefes de estados das mais poderosas nações, o Presidente Lula conseguiu com seu sotaque meio agreste pernambucano e meio paulistano, o que antes parecia impensável, a saber, um acordo a respeito do projeto nuclear iraniano. Porem, é claro que é cedo para se cantar vitória, o acordo nem ainda foi revelado nos seus detalhes, por outro lado há muita coisa pôr acontecer, especialmente em se tratando dos interesses internacionais que envolvem esta questão, contudo, também é cedo para atropelar os esfor

O drible das vacas

Gilvaldo Quinzeiro Não obstante, ter as trazido para o divã, e  tê-las tratadas melhor do que seus próprios donos, as vacas continuam às soltas pelas ruas do centro da cidade. Hoje cedo, na manhã de domingo, enquanto fazia um passeio, quase piso na merda de uma! Se eu não me lembrasse dos tempos de jogador de futebol do meio do terreiro, teria me atolado... Mas, seguindo em frente, na rua Coelho Neto, caxiense, príncipe da literatura nacional, pai de Preguinho, o jogador que primeiro fez um gol vestindo a seleção brasileira em uma Copa do Mundo, para minha alegria, encontrei-me com o poeta Renato Meneses, que, como de costume também faz seus passeios matinais pelas ruas da cidade. Um breve cumprimento, e segui em frente à praça da Matriz rumo à casa do poeta e romancista J. Cardoso. Em chegando lá, bati na porta, mas ninguém atendeu, pareceu-me que J. Cardoso estivesse no mercado fazendo suas compras. Ele sempre costuma nas manhãs de domingo ir ao mercado com seu calção estampad

O juiz de futebol, um filho da mãe!

Gilvaldo Quinzeiro O juiz de futebol, esteja ele usando sua tradicional roupa preta ou amarela; esteja apitando um jogo de copa do mundo ou num terreiro - é literalmente “um filho da mãe”, aliás, a mãe, que deveria ser a de todos, porque quando este seu filho (o juiz) entra em campo, não é o seu próprio nome o lembrado, mas o da sua mãe, mesmo que esta não torça por nenhum dos times em jogo ou que nem de futebol goste! Filho da mãe! O juiz de futebol é o único em campo que mesmo correndo tal qual os jogadores, quando pega na bola ou é para punir quem a esqueceu para acerta à canela do adversário ou é para terminar o jogo. Ou seja, é um quase “dono da bola”! Mas, voltando à senhora mãe do juiz, quando este erra, ninguém perdoa: é a mãe deste que paga pelas faltas do filho! Sorte deste, pois se uma torcida enfurecida lhe caísse de pau, aí sim era a  sua mãe que sofria! Portanto, feliz do filho que tem uma mãe qual a de um juiz de futebol!

No Divã

O ser, do ser do pai e filhos                                                                                                                                 Gilvaldo Quinzeiro A relação entre pais e filhos nos remete para as raízes do nosso amor e ódio plantado em nós, ainda quando éramos bebês, de sorte que, o futuro desta relação é tal e qual a de um soldado que vai pra guerra, ou seja, depende de um conjunto de fatores que está além das nossas armas. Todavia, o “me ser, como eu sou”, que nos coloca frente a frente com os filhos, é para começo, o que pode por si só nos anunciar o fim. Em outras palavras, “o pai” que é uma construção simbólica, e por isso mesmo pode ser desconstruido, é apenas uma representação, mas, o que lhe sustenta são os pilares do “ser”, que para ser se sustenta no que todo ser se afunda, a saber, na adversidade e complexidade da existência humana. O que dizer então dos filhos? Estes estão perdidos para posteriormente se encontrarem, se se encontrare

Na Vitrine

Imagem
Cd de Carloman O cantor e compositor Carloman, além de ter criado o seu blog, que agora está de cara nova, vale apenas conferir, também está presenteando o público caxiense, seus amigos, fãs e admiradores, um cd demo com cinco faixas, entre as quais Alcione de Nazaré cuja letra é do saudoso poeta Adaiton Medeiros, musicada por Carloman, como parte de um projeto da Academia Caxiense de Letras. Uma boa dica, confira mais detalhe no http://carlomanterradapoesia.blogspot.com/

Na Rede

Futebol nas laranjeiras Gilvaldo Quinzeiro Numa época quando não havia a fartura de bola, lá pra bandas do Rumo, menino que quisesse jogar, tinha que se valer da de laranja. Então para começar a partida bastava encontrar um terreiro enxuto e limpo, um pé de laranjeira, de preferência de “laranja da terra”, dois pares de pedras para servirem de trave, e com muita secura, se começava o jogo. Bola pra cá, bola pra lá, ou melhor, laranja!... O resultado do jogo poderia ser imprevisível, porém, terminado o jogo, era menos laranja na laranjeira e muito pé em carne viva! Tempo aqueles, onde os meninos comiam literalmente laranjas!...

O jogador e o poeta, uma genial troca de passes!

Gilvaldo Quinzeiro O jogo de futebol, onde jogador pena para ter a posse da bola, e quando este a tem, esta tem que ser imediatamente chutada, é comparativamente, a um outro jogo no qual o poeta sofre na pena para ter o domínio das palavras, sabendo que estas ninguém nunca as domina, exceto quando as colocadas repentinamente pra fora. Isso permite ao jogador e ao poeta, mesmo em campos tão diferentes a trocarem passes de letras, onde o primeiro ao criar uma nova jogada, permite que os torcedores nem sempre afinados com a pena, as pronunciem com versos e rimas, popularizando-as em letras garrafais! Enquanto isso o poeta, percorre em passos tortuosos qual os do Garrincha, penando para driblar o “branco” cuja  defesa atenta lhe rouba todas as palavras, causando um custo caro ao poeta qual a de um pênalti perdido. O jogo com as palavras, estas tão escorregadias para o poeta, como a bola para o jogador numa “dividida” – é uma peleja qual a de uma partida de futebol, onde o jogador c

Na lata

Gilvaldo Quinzeiro Especula-se muito a respeito da ausência de Ganso na lista dos principais convocados por Dunga. Mas, cadê o pato? Por que pena do Ganso e não também pena do Pato? Aliás, o pato é quem mais sofre correndo atrás da bola! Que pena! As do pavão será que provocariam tanto? O Pato desde patinho vivia no bico de todos: este é o cara! Será que o Pato se tornou pinto pelo bico dos outros? O Ganso que se cuide! Bico calado!

...E começa a partida!...

Gilvaldo Quinzeiro Bola no centro, do juiz! Bola rolando, olho na bola! Bola pra cima, balão! Bola no chão, rasteira! Bola no canto, escanteio! Bola de pé em pé, olé! Bola na trave, quase! Bola na mão, do goleiro! Mão na bola, Maradona! Bola na ponta, furada! Bola furada, que vergonha! Bola entre as pernas, ai que jogada! Bola entrando, pega! Bola na rede, goooool!! Bola na mão do juiz, final de jogo!

Rumo X Faveira

Gilvaldo Quinzeiro È pênis! O juiz não marcou o pênis!.... Pois bem, o primeiro clássico que eu assisti foi entre Rumo e Faveira. Eu era pequeno, e o meu time era o Rumo no qual meu pai, diga-se de passagem, um dos melhores jogadores que já vi, jogava! Jogo duro! Muita rivalidade!.... Os jogadores desde as primeiras horas de domingo se preparavam. O café da manhã era um xibéu de farinha de puba ensopada na tigela. No almoço, “um corredor de boi”, o tutano era deixado de lado para comer bem devagarzinho, escorrendo como o tempo que antecipava o grande duelo. O campo ficava cercado por palmeiras. Quando o jogador enfiava o pé na bola esta ia se esconder lá em cima do capoteiro, tirá-la só com uso de uma escada de bambu, ou seja, o gandula não tinha só que pegar literalmente a bola no mato, bem como, escalar o “olho de uma palmeira”, tal como se dizia por lá. Enquanto a bola não entrava em jogo, os jogadores aproveitavam para fumar um cigarro. A torcida, esta jogava às vezes ma

O goleiro e a bola, dois diabos solitários!

Gilvaldo Quinzeiro Dizem que o melhor goleiro é o sutiã. Se isso for verdade, a seleção dos Estados Unidos é no mínimo a mais imaginativa! Mas, como diz o velho bordão esportivo no jogo jogado, “lugar onde o goleiro pisa nem grama nasce”. Aquilo que é objeto das mãos do goleiro, a saber, a bola, vem sempre quente, e se este a deixa entrar por entre as pernas é frango! Mas, se o goleiro depois de uma milagrosa defesa nos instantes finais da partida, com o time adversário em cima – abraçar a bola – este pode até ser expulso! É o que se chama de “fazer cera”! Aliás, já houve roupeiro com suas manias e superstições que receitava aos goleiros o uso de ceras nas mãos ou melhor nas luvas. Diga-se de passagem que o goleiro é único entre os jogadores a usar luvas de couro!.... Goleiro bom, especialmente em copa do mundo tem que está preparado para pegar até pedrada! Paradoxalmente, a bola que é quente como chumbo nas mãos do goleiro é fria e leve nos pés e cabeças dos outros jogador

O dono da bola!

Gilvaldo Quinzeiro Bater uma “pelada” num campinho tipo “racha- a- unha” é ter que disputar com os chamados “securas”, um osso entre os cachorros, isto é, de fato a vaga é para pouco. Porém, assim como o cachorro valentão, se o cara é bom de bola, este tem sua vaga garantida, sem qualquer discussão! O mesmo não ocorre se o jogador é daqueles que nem sequer sabe dar um chute, ou seja, para este garantir uma vaga só sendo “o dono da bola”! Aliás, neste caso, para a partida começar, só com “o dono da bola” em campo”! Na verdade, quase sempre o dono da bola é o pior do time, mas este é sempre elogiado por aquele seu amiguinho que nem mesmo para gandula serve!....O conforto deste amiguinho é sempre o de levar a bola pra casa, assoviando, diga-se de passagem. “ O dono da bola”, quando adulto, já tem sua carreira assegurada, a saber, vai ser político! Aliás, assim como “o dono da bola” é cercado de amigos “securentos”, o vereador, o prefeito, o deputado, senador e o presidente são cer

A lista dos convocados para roerem as unhas!

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro Nem o mar ou Neymar! Só se fosse o Maradona(?)!... Nem a dupla do império do amor, nem os ronaldos e outros mais(?)!... Estes como nós só morderão as unhas!... Mas, há àqueles que mesmo só comendo pipoca, darão um chute no aparelho de televisão! A propósito, um primo meu, na copa passada, na mais louca ansiedade, nos minutos finais, num lance de perigo, eis que se atirou de carrinho na tela da tv, o tamanho esforço lhe valeu uns longos dias com “os quartos” caídos!.... Que os atletas convocados não nos levem a fazer o gol por eles a tamanha distancia dos gramados! Que joguem bola rasteira, mas que façam gol nem que seja ao menos só com a ponta da chuteira! E na banheira? Banho mesmo só da nossa torcida!

A respeito da convocação de Dunga, um caboclo quer opinar!

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro Quando logo mais o técnico Dunga anunciar a lista definitiva dos jogadores convocados para a Copa da África do Sul, e os meninos do bairro Baixinha pararem o jogo de futebol que realizam no meio da rua para, enfim, conhecerem através da televisão o rosto dos atletas que “lutarão pelo hexa”- amanhã será para estes meninos a mesma realidade do dia de hoje! Quando mais tarde, o senhor Raimundão retornar da roça e não ouvir através do seu rádio de pilha, entre os convocados os nomes de Roberto Rivelino e Pelé, compreenderá que o tempo mudou, mas a realidade continua para muitos na zona rural do sertão maranhense tal e qual a da “copa de 70”. Quando as cinzas do vulcão Eyjafjallajoekull chegarem no continente africano antecedendo a chegada de todas as delegações para a mais acirrada disputa futebolística, Soweto aparecerá na lente do Fantástico de outra cor! Enfim, a taça já nos foi mostrada, mas qual será a cor da bola? E entre os nomes convocados por Dunga

Os profetas, o cambito e as palavras

Gilvaldo Quinzeiro É sabido que nas circunstâncias ambíguas, as certezas das palavras serão substituídas pela ambiguidade das profecias! Os profetas na sua insegurança e incerteza utilizam-se de um “cambito” para se aproximarem das coisas que estão longe do alcance das mãos. Mãos que antes das primeiras picadas eram o próprio “cambito”!... Os caminhos trilhados hoje pelas multidões, no passado foram às dores dos profetas na ambiguidade de suas palavras abrindo veredas! Porém, antes das palavras, não obstante, sua ambiguidade, as mãos e  o “cambito” eram a segurança, hoje já não encontradas nas palavras expostas nas vitrines da nossa cara! Enfim, já não é tempo de usar um  "cambito" em substituição às mãos picadas pela ineficácia das palavras? Mas quem exerceria o papel de profeta com as evidencia de tantos apocalípses?

O palco

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro O palco é o espaço-útero, o único onde o ato de parir é concomitantemente seguido de copulação e gozo! O ator, no entanto, é apenas um palhaço cuja ilusão de fazer os outros se emocionarem  lhe fará falta quando cessarem os aplausos! Fotos do espetáculo Vozes dos Brocotós, musical e prosa cabocla, uma realização do Grupo Cultural Atenas Caxiense. No elenco: Gilvaldo Quinzeiro(texto e ator), Carloman(voz e violão),Jeane(voz), Sinesio(acordeon), Antônio Luis(percussão), Dilson Aquino (direção) Na primeira foto, da esquerda para direita, Carloman, Gilvaldo Quinzeiro, Antônio Luis (no fundo). Segunda foto, da esquerda para direita, Carloman, Jeane, Gilvaldo Quinzeiro e Sinésio(no fundo). Terceira foto, Carloman, Gilvaldo Quinzeiro (no fundo). Quarta foto, Gilvaldo Quinzeiro, Jeane (fundo).

Édipo: uma paixão filha da mãe!

Gilvaldo Quinzeiro O maior amor da minha vida é minha mãe, mas esta vive com meu pai, com quem disputei este amor todos os dias da minha vida! Para tornar-me objeto da atenção de minha mãe fiz de tudo: chorei, adoeci, passei fome, tremi, briguei e até caguei!... Porém, tudo em vão!... O máximo que eu obtive foi levar umas boas palmadas na bunda. Pois é... Quando se ama se suporta tudo! Continuo amando a minha mãe mesmo sem ser correspondido por ela! Quanto ao meu pai, este chato, encrenqueiro e eterno frustrador dos meus desejos, homem da minha mãe, sempre que o vejo não disfarço a inveja e a raiva que tenho dele!... Pai, porque  tu foste ser o homem da mulher pela qual eu morro de paixão? Não havia outra mulher para te apaixonar? Será que é por isso meu pai, que nós homens mentimos para as outras mulheres que morrem de amor por nós? Eu estou certo, entretanto, isso eu descobri há bem pouco dia, que para o bem das outras mulheres não lhes devo amar, como amo e amei a mi

Mãe é mulher!

Gilvaldo Quinzeiro 1 – Oficialmente o dia das mães foi comemorado pela primeira vez no dia 9 de março de 1917, nos Estados Unidos. E no Brasil, partir do ano de 1932. Em vários países do mundo, a data é também comemorada. Exemplo: Na Bélgica, comemora-se no dia 15 de agosto; na Argentina é o terceiro domingo de maio. 2 –  O fato, no entanto, que teria dado origem à comemoração ao dia das mães, está relacionado com o falecimento da mãe de uma jovem norte-americana , Anna Jarvis que entrou numa profunda depressão pela perda da mãe. O que levou algumas de suas amigas a perpetuar a memória de sua mãe numa festa feita em sua homenagem. Daí, uma homenagem que começou a ser feita apenas para uma mãe, estendeu à todas as outras. 3 – Mas, falar de mãe numa ótica psicanalítica às vésperas do “dia das mães”, é despoetizar os versos que exaltam à maternidade, para, parir com as palavras a realidade que também tem mãe. 4- Isto é, toda mãe é antes de tudo, uma mulher, e como mulher, toda m

A tatuagem e o boné: muletas do ego adolescente?

Gilvaldo Quinzeiro A exposição a que ego está sujeito aos “raios e tempestades”, dado a sua atribuição de defesa de todo o aparelho psíquico e por conseguinte, da pessoa humana como um todo, o tem levado a procurar “refúgio” nos mais inusitados objetos. Esta busca desesperada por proteção, dá ao ego a ilusão de que a sua sobrevivência se deve não a si mesmo, mas, a força do “hospedeiro”. Todavia, numa análise mais apurada se constata exatamente o contrário, a saber, o ego é que ao acrescentar o que há em si ao objeto, o faz sem saber que a si mesmo se protege. Em outras palavras, a força que se pensa partir do objeto, origina-se do ego que desconhece que a possui. Os objetos que podem servir de proteção para o “ego em fuga”, vão desde o uso de um amuleto, uma prece, até uma tatuagem no corpo e o uso de um boné. Os últimos recursos são utilizados com frequenncia pelos adolescentes. O uso das tatuagens se assemelha ao das pinturas rupestres, onde os homens primevos acredit

Velho é não ser

Gilvaldo Quinzeiro O velho! Quem? “Velho” para quem? Como ser “velho” se ate à velhice é vivenciada de forma inusitada e incipiente? A “infância”, esta sim, já ficou para trás, ainda assim, não deve também ser interpretada como “velha”. Afinal o quanto da nossa infância nem sequer foi vivido! O “não vivido” vive em nós para sempre até ser “vivido”, não como o “não vivido”, mas como o que “vive” em nós a espera de ser “vivido”. Ou seja, na natureza o conceito de “velho” não existe! O que existe porém, é o ainda por ser vivido, e assim sendo, tudo é definitivamente “novo”! Portanto, nos apegar quanticamente a nossa natureza interior, é aprender a usufruir com a experiência do já vivido, o “novo” que nos faz “velho” para o novo que nos atualiza sempre que vivido como o “novo”.

Os olhos que só veem a si

Gilvaldo Quinzeiro O homem, no máximo que sua vista alcança, ainda assim, se ver no que imagina ser a alteridade. “Mundo -Eu” este mundo avistado fora de mim! Mas, isso é cegueira, como é cegueira ver o mundo pelos olhos do Outro! Então como tratar esta questão? A resposta é: não devemos nos limitar a visão dos olhos -, a mão do outro é também os olhos que não temos! O cheiro que de nós exalamos é a marca no mundo que a nós queremos que pertença, e, em nos “pertencendo” constitui-se em nossos olhos(?). O olhar para dentro de si no mais profundo e obscuro de si, é pois, ver, se não tal e qual o mundo o é, mas, certamente este, no que contem sem os nossos olhos nele!

Lançamento de livro

Imagem
O professor, poeta, pensador e romancista J. Cardoso(na foto), estará lançando no próximo mês de junho, pela Expressão Gráfica Editora, o romance A Filha de Nicola,  ficção, 410 páginas, prefaciado pelo saudoso poeta Adailton Medeiros. José de Ribamar Cardoso, o J. Cardoso é um dos mais importantes autores caxienses da atualidade, membro da Academia Caxiense de Letras, já lançou vários outros livros tais como o Espírito, Reflexões, Notas Pedagógicas, Pretexto, Aspecto Religioso Afro-Brasileiro na Cidade de Caxias e Cascavel. J. Cardoso possui ainda dois trabalhos inéditos, Fonte da Esperança e Eros na Casa da Arte. O lançamento com data ainda não confirmada, deverá ocorrer na Academia Caxiense de Letras.

O abismo entre pais e filhos

Gilvaldo Quinzeiro O relacionamento entre pais e filhos se torna cada vez mais escorregadio como uma “casca de banana”. Isto é, os pais estão completamente inseguros do que ensinar aos filhos, os deixando tal como os filhotes de águia, a testar suas asas atirando-se aos precipícios! Os filhos, por sua vez, na dúvida e insegurança dos pais se mascaram de “donos –do- mundo”; “podem- tudo” e “sabem- tudo”. A consequência destes extremos é a falta de limites. A falta de limites, por sua vez, resulta no estrangulamento dos filhos por uma realidade esmagadora! Em outras palavras, o espaço-tempo entre pais e filhos se afunda na falta de autoridades dos primeiros e do excesso de permissividade dos segundos. O resultado disso é o abismo.Abismo onde toda a família se despenca!

O ato

Gilvaldo Quinzeiro Todo ato incide numa criação. Toda a  criação só se perpetua na evolução. Todo evolução consiste num desato!

Repercussão da campanha via internet

         Em resposta por e-mail da  Central de Comunicação Interativa, da Câmara dos Deputados, dá conta de que a mensagem com a campanha desencadeada via internet, liderada pelo Prof. Francinaldo de Jesus Morais, no sentido de reivindicar  ao Deputado Federal Flávio Dino (PCdoB) a intervenção deste junto ao Prefeito Municipal de Caxias, Humberto Coutinho, no que diz respeito a solução do impasse entre os professores em greve e a Prefeitura Municipal - acaba de chegar no referido órgão e que as providencias no sentindo de que o Flávio Dino tome conhecimento da reinvidincação já estão sendo tomadas.       A campanha Ouça o Clamor deste Povo, uma das primeiras do gênero no ambito de Caxias começa portanto, a surtir efeito. Torcemos pelo êxito da iniciativa!

BLOG DO CARLOMAN

Imagem
  O cantor e compositor Carloman (na foto), um dos mais atuantes artistas do movimento cultural caxiense, criou um blog, onde além de suas músicas também postará seus textos, o endereço do blog é http://carlomanterradapoesia.blogspot.com/ . Carloman participou de vários festivais de música, o mais recente foi do Armazém Paraíba no qual se classificou entre os dez melhores cantores de Caxias. Membro fundador do Movimento Abraçarte Caxias, Carloman aguarda sua visita no endereço citado. Vale a pena conferir!

MANIFESTO ABRAÇARTE CAXIAS

1. Nós, amantes da cidade de Caxias, manifestamos nossas inquietações contra todos os atos e omissões que depredam nossa cultura ou a mergulham na inércia, no esquecimento. Mas não se trata só de grito. Para além do nosso protesto, expressamos, primordialmente, nossos sonhos e projetos. 2. Irmanados em um espírito de esperança e luta, anunciamos nossa união em defesa de uma política cultural pública, democrática, pacífica e humanística, aberta a novas realizações e que atue com sensibilidade e responsabilidade na preservação e revitalização do patrimônio histórico e cultural de Caxias, sem declinar do incentivo a novas manifestações artísticas, capazes de contribuir para o nosso desenvolvimento socioeconômico. A nossa própria cultura deixará, então, de ser apenas um sonho de consumo. Conhecê-la, respirá-la, tocá-la, prová-la, são exercícios que nos lapidam como cidadãos da nossa própria terra. 3. Queremos cantar nosso amor a Caxias. Não como quem ergue uma voz ufanista e apenas

A CRIANÇA ABANDONADA POR NÓS!

Gilvaldo Quinzeiro 1 – Tão importante quanto discutir uma política para se prevenir e tirar as crianças abandonadas das ruas é também resgatar com urgência a “criança abandonada” no interior de cada um de nós. Aliás, em tempo em que se prega o “final do mundo”, o mundo dos que perderam o jeito feliz de viver como uma criança, há muito tempo já se acabou. 2 – O que fazer então para resgatar a criança abandonada dentro de nós? É o que ouso discutir neste texto. 3 – Antes, porém, um esclarecimento: não é que agora vamos deixar as nossas responsabilidades profissionais ou domésticas para brincar de bolinhas de gude ou de bonecas. Diga-se de passagem, que hoje em dia nem as crianças conseguem mais brincar, o que é sem dúvida nenhuma, um grande desastre! 4 – Pois bem, ao contrário do que se pensa, nos momentos mais apavorantes e difíceis, nós adultos, somos abrigados e protegidos exatamente pela criança que há dentro de nós. 5 – Isto significa dizer, entretanto, que, enquanto é a

ESTA LUTA É NOSSA!!!!

ESTAMOS FORMANDO UMA REDE NACIONAL E INTERNACIOANAL, A PARTIR DA NOSSA CASA, TENDO EM VISTA, SENSIBILIZAR O PCDOB DO MARANHÃO, A MOBILIZAR O DEPUTADO FLAVIO DINO PARA A LUTA DOS PROFESSORES DE CAXIAS-MA. ESSE DEPUTADO É PROFESSOR, É JURISTA, É ALIADO DO LULA, É IMPORTANTE E FORTE ALIADO DO PREFEITO DE CAXIAS. ELE PODE AJUDAR OS PROFESSORES. FRANCINALDO DE JESUS MORAIS PROFESSOR

O PRESENTE

Gilvaldo Quinzeiro Lembrem-se das mães que lavam roupa nas águas sujas do riacho São José cujas filhas tatuam o corpo queimando-se com o óleo da castanha de caju! Quisera que todos as mães tivessem o presente de verem seus filhos em condições morais, sociais e econômicas de lhes presentearem no mínimo com um forte abraço! . Quisera que todos os presentes fossem precedidos com gestos de gratidão e que cada ceia familiar fosse um convite sincero para reconhecer a importância verdadeira das mães! Quisera que nestes dias que antecedem ao Dia das Mães, o maior de todos os presentes fosse a sua atenção! Filhos, deem abraços como presentes! Deem sorrisos como mensagens!

UM MAR DE POETAS E CANTADORES

Imagem
Os feitos de tantos poetas tais como Ires Mendes, Renato Meneses, Wybson Carvalho, Elizeu Arruda, J. Cardoso criam ondas que nos arremessam para o alto numa Massa Poética; o “Caminhando, Cantando e Amando a Cidade” nas vozes de Carloman, Chagas Junior, Isaac e Marechal torna a cidade num mar de melodia!

AS FLORES E OS VENTOS DE MAIO

Imagem
Gilvaldo Quinzeiro Maio amanheceu com flores nas janelas, uma tradição que resiste ao “destempero” da modernidade! Então que cada janela florida se abra para o abraço fraterno da família e dos amigos! Que os meninos empinem suas pipas! Que cheguem a todos nós os bons ventos de maio! Que os poetas se unam na Massa Poética! Que os seresteiros percorram as ruas Caminhando, Cantando e Amando a Cidade! Que a cidade abrace quem pregue a “invasão da cultura”! Que a cultura de paz se desperte num acorde de um violão nas praças! Que as praças não sejam das vacas! Que o leite seja farto na mesa de quem hoje se esfomeia! Enfim, Abraçarte Caxias!