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Mostrando postagens de maio, 2011

As coisas para as quais faltam “pílulas”

Gilvaldo Quinzeiro O espeto no qual a “coisa” aflora, é da ordem do que se come cru, nu e vorazmente. Claro, que não estou falando da coisa que nos “espeta” hoje, pois esta é como ferro que só a ferrugem é quem come. Ou seja, a coisa de hoje nos farta sem comê-la, porque tudo já está devidamente pelado, mastigado e cuspido! Pra tudo têm “pílulas”. A do “gozo” nos impede de aprender com as perdas, e assim sendo, o que se ganha se “assa”!... Portanto, a “coisa” que nos falta, está inteira, porém, a que nos “sobra” nos seca em pedaços – pílulas que engordam “as coisas dos outros”!

Esta é minha!

Gilvaldo Quinzeiro Na arte é assim: tudo é a “merda” de cada um. A diferença é que um é mais agarrado a sua do que outros. Mas, a pior mesmo é a dos críticos, pois, estes acreditam que possam esfregar a sua na cara de todos. Ora, merda, então eu não posso admirar a minha?

A existência que nos afoga

Gilvaldo Quinzeiro A solidão das massas com suas caras de zumbis, afunda o individuo naquilo que nem o mar consegue secar, a saber, as lágrimas da desilusão! Máscaras e gomas de mascar, nada há que cole o que com tanta “maquiagem” se tenta esconder. Tudo é como “o mar tenebroso”; a nossa existência, as caravelas! Salve-se quem puder, na vista que não se ver nada de terra! Todos nós a sós no mesmo “navio negreiro”!...

As marchas e seus soldados

Gilvaldo Quinzeiro A respeito da “marcha pela maconha”: sinceramente, eu não sei se tem pé, mas, para a da coca, têm ventas! Aliás, estas ocupam cada vez mais o lugar dos “cérebros”!...Isso explica porque o cheiro é tempo, e o que tampa é o “ontem” que ainda se fede!... Neste tempo de “marchas”, todas com seus soldados armados, inclusive os que solenemente escracham o Hino  Nacional, e outros símbolos que tais, eis que também nos faltam a dos australopithecus? A próxima agora  que vem é a dos que reivindicarão o direito de  morar na lua! Esta sim, eu encabeço!

Uma reflexão sobre o “progresso” de Caxias

Gilvaldo Quinzeiro O progresso de Caxias é “pregresso”. Isso é historicamente irrefutável. Não será esta a razão pela qual no presente, o que progride é a forma de a cidade se desmoronar? Eis a reflexão que suscitaremos neste texto. Pois bem, Caxias no passado já foi terra do algodão (tempos áureos aqueles!); terra do babaçu (até o aroma da cidade dava para se “vender”). No presente, Caxias não é terra do que, mas, de quem... Hoje, do Humberto Coutinho, amanhã dos seus sobrinhos? Ora, no primeiro exemplo, Caxias, enquanto cidade era sustentada por riquezas que da terra brotavam, e com estas todos os da terra cresciam. Já no segundo, porém, é a cidade que nutre e sustenta a “riqueza” de quem dela se apodera. Eis, a fórmula que teve início na Mesopotâmia, isto é, a “divinização” das ricas famílias. Entretanto, com a chegada da “primavera árabe”, o que se assiste são o anuncio de um novo tempo. Aqui, porém, quem é que controla as quatro estações? Portanto, seguindo a nossa linha

A língua que nos faz ver a educação que nos cega

Gilvaldo Quinzeiro O “lado de dentro” de uma sala de aula, é só de fora que se ver, não significa, no entanto, que os que estão lá dentro são cegos, mas, os olhos já estão esbugalhados pelo que se ver de dentro. Fora isso, os que se adentram, estes sim, ainda estão cegos, quiçá, quando passarem a ver, não desejem ter os olhos arrancados! Ah! Quantos “olhares” dos que nunca viram nada do que já estou cego de ver, são os “olhos” de muitos que só têm uma única coisa a acrescentar: a língua!

Sexo do poder

Gilvaldo Quinzeiro “O poder” anima o animal que do homem emana. Isso explica o porquê das “garras” que se afiam ou das “orgias” no que se afunda. Eis, a teia que nem Salomão do alto da sua sabedoria foi isentado! Bill Clinton, Silvio Berlusconi e Strauss-Kanh: ajumentados? Como não! Ora, Aristóteles já afirmara que “o homem é um animal político”. Com isso, Charles Darwin também concordaria – pois está, conforme a lei da evolução. A questão é: o político animal! “O político animal”, infelizmente, infesta qual uma praga. Este é filho das “massas”, logo é fálico o líder que lhe dá a cabeça! Como não perdê-la, se a que pena é a que pensa? Isso Freud já explicava desde menino. Ocorre, no entanto, que nos dias de hoje estamos velho de não querer saber!... Ajumenta-se, pois, o poder que aguenta! Marco Antônio x Cleópatra, para que então o poder? Eis a questão que fica!

Uma légua para uma reflexão

Gilvaldo Quinzeiro A vida é um emaranhado de caminhos; o do “sucesso” é bitola já funda de muitos pés; o que nos conduz ao “nosso encontro”, vereda por ainda ser aberta com a cara nos espinhos! Na dúvida, evite a pressa: sente-se e cochile! O que conta na mudança, nem sempre é o lugar pra onde se muda, mas, o que em si muda em lugar de se mudar... Seja você mesmo o melhor lugar para se estar! Quanto aos outros, estes haverão de estar em sua volta!

Um bom dia para se pensar um começo.

Gilvaldo Quinzeiro “O humano mundo humano” é da ordem da qual a sua criação reivindique um “fim”. Este fim é promessa e punição. Assim foi desde os tempos de Noé aos de hoje do pastor Harold Camping. A novidade é: um dia estas profecias acabarão tendo também um fim. Quiçá, não seja o do mundo!... Uma coisa é certa: com ou sem profecias somos sobreviventes. Não com o mesmo “gozo” dos que no dia de ontem, estavam convictos de serem arrebatados!...Mas, enfim, o “fim” não veio!... O homem é o único bicho que acredita ser diferente dos demais, exatamente porque acredita. Eis aqui a morada da dúvida: do contrário, estaríamos todos desabrigados?

Um bom fim do mundo!

Gilvaldo Quinzeiro O mundo que se “acabará hoje” é apenas os das cobras que não têm mais pele para trocar num mundo cada vez mais destinado só para quem possui pele de jacarés? Ou, o das onças que, devido a falta de macacos, agora come o próprio rabo? Pois bem, ao contrário do que se pensa, é exatamente o “fim do mundo” que tem servido de um “começo” para muitos e muitos. De sorte que, se o mundo acabar exatamente hoje, os que o previram em outra data, de fato estarão acabados! Porém, e se a pressa dos que já não se veem mais neste mundo, não contar para a construção de um outro, do que adiantou se antecipar ao seu fim? Afinal, contar exaustivamente os dias e as horas para o final do mundo, não é de algum modo se acabar? E se finalmente o mundo hoje não acabar, quem pagará as contas de quem resolveu gastar todo o dinheiro, no ultimo dia que lhe restou? Bem, na dúvida, um bom fim do mundo para todos! Até amanhã, se Deus quiser!

Tardio, mas, não sem parricídio?

Gilvaldo Quinzeiro O suposto “gozo” do pai, em detrimento do qual, o do filho é só tensão que não encontra descarga, é o pilar sobre o qual se engenha o “ilusório” – escombro no qual antes só havia uma suposta edificação - cimento sem o qual a realidade nos avassalaria. Eis, um mal-estar na arquitetura que ergue o gozo para, em seguida o desmoronar! E, em assim sendo, o gozo é da ordem da qual ninguém é sedentário, posto que o que nos fixa é o que nos põe de novo na estrada.

O tempo e os panos

Gilvaldo Quinzeiro O tempo naquilo em que envelhecemos é fiapo. O nosso esforço de detê-lo é remendo. No final, estamos todos com a bunda de fora. As que ainda não estão enrugadas são sedas na nossa sede da eterna juventude!... As “chitas e os morins”, estes sim, são tecidos que, conquanto, saíram de moda, porém, nunca envelheceram! Coser, o que em nós se esfiapa, antes do que, com remendos não se tape, é da ordem não dos que costuraram os “tapetes voadores”, mas, do que se curam acariciando o tecido que se tem!...

Cartas aos que moram no buraco fundo

Gilvaldo Quinzeiro Aqueles que se “apoderam” de Jesus Cristo prosperam com o uso da mesma força que também ergue os impérios? Ora, isso não é apenas orar para que seus templos construídos com a fé alheia, não ruam sobre suas próprias cabeças? Bem-aventurados, os que mesmo não entrando na “fila dos que vão para o céu”, mas, ainda assim, amam verdadeiramente o outro! Pé fincado no chão, e olhos abertos para se esquivar dos cegos! A terra prometida será dos que se dão, não pela terra, mas, pelo que se edifica com o carinho com qual se toca a pele!...

Os bichos e seus seios

Gilvaldo Quinzeiro A falta do pai, do interdito, da lei e do limite como diria Lacan parafraseando Freud no Principio da Realidade - é mãe de toda nossa “barbárie”. Logo, os seios que nos amamentam são secos daquilo que nos civilizaria. Ora, tais “seios” nos fartam daquilo que, para o bem de todos, devessem nos tornar em anoréxicos!... Ser pai, e  não  apenas “mãe”, eis o que evitaria o parto de uma sociedade só de “bichos”!...

A realidade que cai, a outra é que nos assombra

Gilvaldo Quinzeiro A realidade, conquanto, esmagadora, porém, no frigir dos ovos, o que nos esmaga mesmo é o “imaginário”. Este não só é a janela pela qual nos arremetemos, quando da realidade escapulimos, como um penico cujas fezes nos fazem careta, quando a realidade toda é quem nos sorrir. Em outras palavras, o que nos “esmaga” é da ordem da nossa própria criação, tais como os fantasmas que de nós se alimentam! Quanto à realidade, é pra ela que retornamos, quando nos cessam os pesadelos!... E assim, ora em pé, ora de cócoras enfrentamos o mundo; o mundo que hora antes, era imanente a nós, tal como as fezes que do lado de fora nos assombram!...

Os cães de hoje, sozinhos!

Gilvaldo Quinzeiro Há mais homens como “ratos”, do que “gatos” como homens. Isso explica porque hoje os cães caçam sozinhos; quanto às ossadas, porém, estas sim, ainda são como troféus!... Charles Darwin se soubesse disso, não teria publicado a “Evolução das Espécies”. Não por que, as críticas de hoje lhes fossem maiores, mas, pelo contrário, não haveria quem estivesse em condições de fazê-las. Hoje, tudo é praga. A maior infestação, a dos homens!...

Uma canção a vida

Gilvaldo Quinzeiro Já não está velho demais, o tempo em que só os jovens morrem? Não seria este, o tempo em que se ensina que a juventude é fonte que não se esgota, enquanto a velhice é a face que não se deve ter? De fato, a sociedade que paradoxalmente não quer “envelhecer” é a mesma que não consegue assegurar que a sua juventude viva, em virtude de que, aos jovens são criadas as condições para que morram cedo! Quem lucra com esta fórmula que nos antecipa a morte com o discurso de que só os velhos, e não os jovens são da natureza de que a morte espera? Não, a cultura dos que por medo de morrer como velhos, não conseguem nem ao menos aproveitar os curtos dias de, quando, ainda jovens! Aos jovens, a liberdade de morrerem quando, só velhos! Não, a face velha da morte nos jovens que nem sequer aprenderam na velhice, o quanto, se ainda jovem, teriam vivido mais e intensamente o que, quando velho é ainda o que nos alimenta! Viva a vida de todas as  idades!

Não é gravidez que nos incomoda, mas, a falta de parteiras...

Gilvaldo Quinzeiro A dor do mundo em parir aquilo que “apagará” o que antes não nos era o “escuro”, certamente, não será maior do que a nossa, em relação às chagas que nos serão abertas, ao tentarmos desesperadamente sair em fuga da “claridade” ainda bebê!... Em outras palavras, está claro que o “claro” de hoje, no passado, já foi escuro. A questão é que, em tempo no qual a “pressa” é o que nos demora, ter que esperar queimar a mão para se saber que o fogo queima, pode ser, nos dias de agora, escuro demais... Portanto, não é a dor de parir que nos assusta, nem “o rebento” que já nos aponta a cabeça, mas, como nos poderia nos dizer o velho Sócrates, “a falta de parteira”. Desta sim, bem que o mundo, devesse está grávido!...

Parábola do peixe que nos farta

Gilvaldo Quinzeiro O Maranhão que se “ sarneyfica” é cimento que edifica, as parábolas do Sermão de Santo Antônio aos Peixes? Sarneyrá ou não a oposição que nem de pé fica? Não há como refutar, que para as bandas de cá, o peixe que mais abunda é a traíra. “Trairagem”, eis, os que visando a desova em 2012, já se põe em piracema. Alguns lisos tanto quanto mantís; outros, desajeitados que nem peixe fora d’água! Por fim, ainda está por vir, a todos nós que nos acangalhamos, Antônio Conselheiro!...

O bico dos socós

Gilvaldo Quinzeiro Na política, aqui, quanto em qualquer outro lugar, “os pássaros passarão”, conquanto, hoje, aterrorizem suas presas utilizando-se de garras de águias. Contudo, para o tempo que a tudo soterra, todos serão “passarinhos”!... Ai do socó-boi de agora, amanhã, há de ser só socó-bico!

Haja fígado para o bulling que nos sustenta

Gilvaldo Quinzeiro O bulling está para os danos psicológicos, assim como o álcool está para o nosso fígado, ou seja, é um mal que certamente nos matará, mas, a sociedade, para sustentar a si mesma, naquilo que lhe faz ser corroída, do contrário não seria o que é, roga apenas para que o fígado seja de ferro! Em outras palavras, o “bulling e o álcool” são raízes que dão sustentação a sociedade que, se fosse dá ouvido ao próprio fígado, esta sim, é que seria extirpada, como não, o que se colhe são fantasmas que nos “acolhem” nas febres!... Os “bullingados”, quando não nós, são os que nos arrancam o riso. Veja, o quanto nosso humor é cada vez mais visceral. Aliás, muito próximo do que se excreta. Ou seja, é da cara do outro que se “digere” o que de mal a sociedade nos acumula! Portanto, discutir apenas a questão do bulling, sem compreender que este nada mais do que uma ferida a mais, do câncer que se tornou a sociedade, é fazer um diagnóstico tardio em um paciente em estado term

Mãe, feliz todos os dias!

Gilvaldo Quinzeiro Mãe, rogo a natureza, mãe de todas as mães, que abunde em ti a tolerância para com os teus filhos, que, ainda que te encham de “presentes” neste Dia, porém, ao longo do ano são escassos de presença! Mãe, até as escolas acham “caretas” cantarolar as canções que, antes seus hinos, tocados nos mais longínquos serviços de altofalantes, hoje, só “pancadas” se ouvem, muitas delas, aviltando a condição de mulher!... Mas, o pior de tudo, mãe, foi substituir o calor dos abraços, pela febre de consumo que sustenta a mãe da ganância humana: palidez dos nossos afetos! Quiçá, mãe, todas as mães tivessem neste Dia, não as parafernálias dos aparelhos eletrônicos que nos afogam em “dívidas”, bem como, nos alienam do olhar do outro; mas, a simplicidade das rosas e das bromélias que nos sustentam no chão que já nos foge aos pés!... Por fim, mãe, perdoe-me pelo tom quase melancólico das minhas palavras, é que não me soaria real, se os espinhos não me furassem as mãos! Flor

O Cisne Negro: uma reflexão sem penas!

Gilvaldo Quinzeiro O Cisne, se “branco” ou se “negro” na dança diária que nos faz perder as penas, sobretudo, quando se parte do pressuposto de que a existência de um, equivale a morte do outro, nos remete uma profunda reflexão para além do palco no qual, só sobrevive a fantasia. Pois, bem, todos nós somos uma espécie de cisne “branco e negro”, a questão é saber, se o antagonismo entre ambos, é o que nos une na constituição do que somos ou se nos divide em “seres” cuja natureza é rasgada da outra. No filme Cisne Negro, de Direção de Darren Aronofsky,a personagem Nina, interpretada por Natalie Portman rasga literalmente a pele para encarnar o cisne branco e o cisne negro –o sonho de toda a bailarina! Tal feito, só é conseguido (ao nosso ver), abdicando de ser a si mesma. Ora, esta é uma marca dos nos nossos tempos, a saber, o esfacelamento do sujeito na eterna busca de completude. Mas, aos olhos de quem estaremos completos? Eis, a luta pela qual os nossos olhos são arrancados!

A civilização de pregos

Gilvaldo Quinzeiro Foi-se o tempo em que a “civilização” comemorava a vitória frente à “barbárie” exibindo a cabeça de seus inimigos como troféu de guerra. Hoje, tal exibição seria o espelho de quê? Ora, já não são as imagens das cabeças decepadas que nos tornam mais vorazes, mas, não ter “cabeça” nenhuma para a qual as nossas lhes sirvam de troféus. Isso sim é da ordem que nos “civiliza”! Neste sentido, cabe-nos uma pergunta: com quantas cabeças a menos se consegue “conquistar” as de todo o mundo? Duras vitórias para  duras cabeças! Eis como as da "civilização" se mantêm no lugar!...

Os finos nós da educação

Gilvaldo Quinzeiro È do calção às calcinhas. “Educação para todos”, só se for como elástico, isto é, esticando os investimentos para evitar o risco de se colocar tudo fora; afrouxando os nós que nos isolam como cinto de castidade; sonorizando a fala para se ocupar lugar o certo como botão; circundando o mundo, se quisermos tê-lo, não no controle, mas, como aquilo que de nós emana. Chega de fitas adesivas, a menos que o fio que se queira que nos sustente, seja o dental!

O som X a luz, na política que nos escurece

Gilvaldo Quinzeiro O assovio dos tempos antecipa-se a “luz” que na História é devagar como tartaruga, e quando ilumina “eclipsa” os que não têm a força no sopro para mantê-la acesa. E assim, dos faraós aos césares; dos republicanos aos democratas; do vitorinismo ao sarneísmo; dos marinhos aos coutinhos, a parte “escura” é a que se usa como lenha - luz para os poucos que se dão o luxo de ainda fumarem seus cachimbos!

O mar hoje está pra peixe?

Gilvaldo Quinzeiro O mundo que já nos comia cru, agora acaba de pescar um “peixe grande”. Não para fora do mar, mas, para as suas profundezas. O problema, no entanto, não são suas barbas de molho, mas, o tamanho da panela para conter a fervura, que, se só faltava a pimenta, agora será farto de fritura! Quem for “piabinha” que se cuide, pois, o mar ficou pequeno demais, até as bolsas de valores subiram abocanhando qual tubarão suas presas!... Rima? Não. Osama!

Que mundo fica sem Bin Laden: outros tantos já não nasceram?

Gilvaldo Quinzeiro Com a "morte" de Osama Bin Laden que mundo abunda? Que "paz" será armada para se viver da guerra? Que paz será mais "lucrativa" que os espólios da guerra? Que "parto" se fez com tanto gozo que, quiçá, não seja precoce? Portanto, o mundo "sem" Bin Laden começa gravido por respostas cujas perguntas não se constituirão por si só em "parto" para um mundo que se quer ter nas mãos! Ora, quantas "faces farsas"emprenham o mundo para que amanhã, tirar a barba não é preciso! De molho: é mesmo o corpo de Osama Bin Laden nas águas do mar? Nem mesmo os inimigos quiseram vêlo para crer? Enterro no mar, enquanto pra lá muitos desertos abundam? Cem pazes não significam necessarimente, sem Bin Laden. O mundo é perigosamente mais complexo para se viver!... Toda ação se afunda numa reação, qual um tisunamis num Japão falsamente "preparado" para seus efeitos. Que mundo hoje comemora? Que outro, c

O que nos é familiar?

Gilvaldo Quinzeiro É estranho não conseguir sê-lo, onde tudo o é. Este é o mundo que nos amansa, com um método pelo qual somos todos amassados. Isso sim é familiar!

Um paneiro X paracá: é cofo

Gilvaldo Quinzeiro È pó, outras coisas, farinha. Quiçá, a civilização descobrisse a “mandioca”, como já descobrimos a “barbárie” - o espremido sairia da massa, e, não das massas o espremido! Pois bem, fale pouco enquanto pubas ou enxágue muito enquanto pensas: no final , toda palha com a qual se faz o “cofo” é dobrada em losango, não para impressionar, mas, para acolher o que com mãos ásperas se colhe! Pós-modernismo, é pó, mas, não dá farinha!...

Mãos ou cérebro? Eis a questão!

Gilvaldo Quinzeiro Em tempo em que as máquinas adquirem “cérebros”, quem precisará de mão-de-obra humana? Eis uma questão para ser trabalhada neste Dia do Trabalhador! Ser trabalhador num contexto em que o “empreendedorismo” torna-se o mar pelo qual se navega numa nova onda de interesses, é remar contra ou a favor da maré? Pois bem, se estas questões não são pertinentes, que bom que as mesmas não nos façam sentido! Entretanto, como explicar que nesta data, antes pautada e comemorada por trabalhadores, hoje, (ver um exemplo de Caxias), apenas “lembrada” com salva de tiros pela Prefeitura Municipal? Cadê a Cut e os sindicatos representante das categorias? Afinal, qual o sentido da luta de classe nesta nova ordem mundial?