Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2021

O Brasil, o 7 de setembro e a vergonha do ‘bem’ que nos fará tanto mal?

Por Gilvaldo Quinzeiro   O ‘bem e o mal’, assim como o fogo e a água que, quem destes, não souber se apropriar respeitando as suas leis e propriedades, poderá morrer sapecado ou afogado! Eis o dilema do Brasil às vésperas do ‘7 de setembro’, suas marchas e convocações: o que afinal é o ‘bem’ pelo qual uma multidão poderá fazer tanto o ‘mal’ que ao bem só envergonharia?   Em outras palavras, aquilo que apressadamente podemos classificar como ‘bem ou mal’, dependendo das condições e do estado de espirito, é uma coisa só assim como água em seus vários estados na natureza.   Ora, o dito aqui é um apelo ao bom senso; um apelo a racionalidade! Entretanto, há muito tempo eu venho falando: vivemos uma escassez de homens; uma escassez de homens, que pensam! Isso explica porque o pior que possa vir ocorrer no Brasil nestes dias tensos, poderá ser louvado em hinos ou pelo riso na face dos hipócritas e oportunistas! Pautar o Brasil com uma agenda de confronto, de ruptura ou de uma guerra

Manifesto em defesa das coisas realmente belas

Por Gilvaldo Quinzeiro   O mundo ficou vergonhosamente feio de tanta gente que se acha bonita, mas que em um só olhar murcha todas as flores do jardim. Este é o peso de não nos dedicarmos com nenhuma força ao cultivo da beleza interior, e escovarmos apenas as coisas por fora; as coisas, que não nos dizem respeito, pois pertencem as outras faces. As outras faces que se afogam no mesmo rio pelo qual se apaixonou Narciso! Neste sentido, e também nos outros, é que precisamos nos inspirar    mais em Hefesto, o feio, o manco, mas que soube de dentro de si forjar como nenhum outro, as ferramentas utilizadas pelos outros deuses, sem as quais, poderiam estes ser rebaixados em suas pomposas exibições – iscas para os que só possuíam pele! Que os poetas com seus versos tortos; que os menestréis com suas vozes roucas e que os apaixonados com seus olhos em brilhos acordem as cidades afogadas em seus cimentos – sentimentos mesquinhos, e que em nada acrescentam ao sol, que entra de graça tod