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Mostrando postagens de maio, 2021

... Enquanto isso os conflitos palestinos X israelenses: joelhos das nossas incertezas!

Por Gilvaldo Quinzeiro Os conflitos palestinos X israelenses, que em apenas uma semana matou mais de 100, entre estes, crianças e mulheres, não é de hoje e nem de ontem, e nem significa que não haverá no dia de amanhã. Este conflito é que o que vou chamar de os ‘joelhos de todos nós’, ou seja, é aquilo que nos movimenta; com quais nos agachamos ou nos levantamos, mas que deles nada sabemos ou não queremos saber, pois, não seriam nada reveladores a respeito de onde chegamos! Palestinos X israelenses, respetivamente árabes e judeus; religiosamente islã e judaísmo lutam por ‘sagrados solos’ de pouca água, e de raríssimas riquezas minerais, mas, pelos quais se vertem muito sangue. Em outras palavras, conflitos, que, se pelos quais     voltássemos aos primórdios da velha humanidade, seria mais fácil compreende-los, mas que nos dias de hoje são ‘molas’ sobre as quais damos cegos saltos rumo aos nossos pulsantes desertos! Há ali naquela pequena faixa de terra, algo muito parecido com

Uma pane no software civilizatório

  Por Gilvaldo Quinzeiro  Na idade da pedra, onde todos os sistemas operacionais eram feitos à base de músculos, perder a força muscular, era ficar literalmente lascado conforme os dizeres de hoje. Eis o que eu chamarei daqui para a frente de desgaste no ‘software civilizatório’, isto é, de tempo em tempo a humanidade vive uma espécie da pane. Algo que eu acredito que estamos vivendo no momento atual. A intenção deste texto, portanto, é, ainda que forma superficial, chamar atenção para os aspectos da nossa crise, que é não só pandêmica, política ou econômica, mas relacionada ao nosso software civilizatório, ou seja, a toda nossa programação e condicionamento cultural, seja essa programação de caráter teológico, político, filosófico e cientifico – que chegou ao limite da sua capacidade operacional! Quem foi criado ouvindo rádio conhece bem a frase “trocar as pilhas “!  Ou seja, quando as baterias estavam desgastadas, o que tornava o som do rádio pouco ou completamente   inaudível - um d

As humanidades em nós

 Por Gilvaldo Quinzeiro   Seja com um fuzil, seja com uma bíblia na mão; seja em Jacarezinho ou em Copacabana – a humanidade de hoje, assim a do passado; seja a grega ou a romana – está diante de si mesma! Não há humanas diferenças entre um gladiador a degolar o pescoço do seu oponente em defesa da sua própria carne aos olhos esbugalhados de quem gritava por sangue do alto das arquibancadas de um coliseu – trata-se pois da mesma humanidade a repetir seus horrores hoje seja nos violentos games, que prendem nossos filhos em casas; seja na violência das ruas, nas quais matamos ou morremos sem glórias dos gladiadores do passado.   Assim como na pacata cidade de Saudades(SC), que teve seu “coração rasgado “ por uma espada de um jovem de 18 anos, os mesopotâmicos também se perguntavam “por quê” diante das suas humanas tragédias ... O mesmo “por quê “ , que hoje se ouve pelos becos e vielas de Jacarezinho(RJ).   Por fim, não atire a primeira pedra! Antes se certifique do espelho

O retorno das coisas! Das múmias aos messias. O que está por vir?

Por Gilvaldo Quinzeiro     Que o mundo está de cabeça para baixo, disso não temos dúvida!   Porém, não nos assustemos:   estamos diante da velha humanidade! Ou seja, o que temos que temer é o bicho em que nos transformamos, e que agora corre atrás de nós mesmos!   Ainda bem? - há algo mais revelador ou assustador do que isso? Ao longo deste texto iremos nos enveredar por atalhos e difíceis caminhos. Neste percurso iremos fazer paradas, mas não para fazermos descanso – trata-se pois de táticas para driblar as assombrações, que serão muitas!   Mas, enfim, acreditamos ter forças para ao menos nos colocar diante de impactante questionamentos ... Há poucos dias o mundo da internet quase desaba com duas notícias potencializadoras de provocar ‘tsunamis ‘; duas notícias aparentemente e escandalosamente antagônicas!   A primeira diz respeito à possível chegada do Messias judaico, fato este que está sendo celebrado com festas entre os judeus ortodoxos em Israel e no mundo!   A segunda