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Mostrando postagens de janeiro, 2012

O espelho e suas construções dos pedaços de nós

Gilvaldo Quinzeiro Ontem, mesmo estando de “cara feia” para cada espelho tudo era um sorriso, hoje, entretanto, tenho que sorrir por mim, num gigantesco esforço de fazer de mim, quebrado ou não, o espelho que pra outras caras, a minha, já não faz nenhum gosto de se ver!... Portanto, é hoje, e não ontem que tenho que erguer de mim e para mim a melhor companhia. Ora, isso é da ordem do “Sercimento”, como por mim foi suscitado em outro texto. Afinal, a existência é para o que mesmo, senão dá ela, de nós mesmo, uma arquitetura? Então é no espelho de agora que para a nossa cara temos que sorrir, caso contrário, o nosso inevitável  desmoronamento será para o espelho de ontem!...

Os desejos por seus caminhos

Gilvaldo Quinzeiro Desejar não significa necessariamente obter as condições para a sua realização, e nem quando da sua “realização” significa que o foi plenamente realizado. Contudo, o desejo é um sinal de “fogo e combustível,”, ou seja, negligenciá-lo é ceder os próprios pés para os ventos, e assim, ter que andar por outros caminhos!... Todavia, quando os caminhos se findam, eis que as nossas dores, ainda assim, contém expressões abafadas dos nossos desejos nunca realizados!...

O cão que nos morde é o da realidade, não obstante as palavras para amansá-lo...

Gilvaldo Quinzeiro “Os novos conceitos” sem a apuração devida, não passam de tijolos sendo postos em velhas edificações pelo tempo carcomida. Dito com outras palavras, os novos conceitos tão enfaticamente pronunciados, mas, tão pouco mensurados, merecem um estudo mais aprofundado, antes de serem cegamente abraçados como sendo os “nossos olhos” sobre o que antes nos parecia ser apenas os olhos cegos dos outros. Pois bem, neste sentido, uma questão precisa ser levantada que é a seguinte: como acreditar que uma simples mudança de retórica ( que é o que se tem visto), altere as velhas demandas oriundas da mesma realidade diante da qual “estamos com a língua de fora”? Portanto, é bom que se diga também o seguinte: quando a realidade ( como da qual estamos tratando) já não mais nos “atende” pelas mesmas palavras que antes acreditávamos dominá-la, então, é sinal de que nos encontramos na mesma situação desesperadora na qual “o cão passa violentamente a desconhecer o seu dono”. Ora

Aquelas canções se foram, e as de hoje tocam quem?

Gilvaldo Quinzeiro Assim como a cabeleira de Neymar com seus milhões de admiradores, as canções de hoje “bombam”, mas, francamente, conquistam apenas os mercados e seus compulsivos consumidores, porém, nunca os corações de quem ainda não se tornaram de plásticos!... È como a Seleção Brasileira de Futebol que, quando ganha, não convence a ninguém, exceto aos locutores esportivos que, sem a “emoção” não podem gritar o gol, isto é, tudo é festa! E assim, “o pior” vai ganhando força num contexto no qual nos tornamos o barro de uma sociedade sem reação! Ontem à tarde, depois de um ensaio visando os preparativos do “Caminhando e Cantando Antigos Carnavais”, eu, Carloman, Antônio Luis e Chagas Jr, fomos ao Excelso Hotel, onde lá já se encontrava Seu Hilter que, a meu ver, é um dos maiores violonistas do Meio Norte - tudo perfeito para se ouvir um refinado repertório musical, e até que tentamos, mas, ao lado de cada mesa havia um carro de som, cada um ligado no último volume – e assi

Aquilo lá somos nós na condição de desconhecidos...

Gilvaldo Quinzeiro A existência é mais complexa do que a de qualquer um, isoladamente, isso nos faz pensar na responsabilidade (nem sempre refletida) a respeito da nossa. Pois bem, a existência nos faz passageiro de uma nave (desconhecida), que é o nosso próprio corpo – ferramenta na edificação de nós mesmos ao longo da nossa curta existência. E assim, se o nosso corpo, casulo da nossa espécie, nos é desconhecido, então como afirmar quem somos nós e qual o nosso destino nesta viagem pelo cosmo? Uma coisa é certa: muito temos feito sem saber por que, prova inconteste do nosso blecaute! Ora, por fim, vamos nos dá conta (tarde demais) que a única coisa que funcionava bem em nós, era exatamente “o desconhecido”... Portanto, outra coisa precisa ser dita: somos sim, um viajante de muita sorte por está ao menos falando disso!... Do contrário, estaríamos falando do quê?

Dos laranjas, as cidades perdem suas raízes

Gilvaldo Quinzeiro As cidades, entre elas, Caxias vivem o mal-estar da falta de um “olhar civilizatório”, consequencia das gestões que, para se sustentarem no poder, fecham os olhos para o público e abrem as mãos para os que são apenas de seus interesses particulares. È nesta ótica que surgem as tais empresas prestadoras de serviços, a figura dos laranjas, agentes tão nocivos ao processo civilizatório, mas, hoje tão vitais para os esquemas de enriquecimentos ilícitos! Pois bem, e assim, as cidades só acordam para si, quando lhes desabam as tragédias! Mas, e os que não conseguem acordar? Estes perecem sob os escombros!... Às vésperas de uma Copa do Mundo, como ao mundo prestar conta de que estamos preparados, se entre nós, não sabemos calcular os nossos desperdícios? Cá, entre nós, os caxienses, afinal pra onde foi o nosso imaginário? Ou tudo que imaginamos estar estampados nos outdoors? È bom não se perder a capacidade se pensar, e de se indignar!...

Às vésperas das eleições e a falta de bandeiras políticas

Gilvaldo Quinzeiro Às vésperas de mais uma eleição municipal, o que se ver é o que já nos faz cegos, isto é, “tudo” em prol de poucos; “nada” em prol da cidade. Isso para não falar da nossa surdez de ouvir os arrotos dos que já se consideram donos das nossas cabeças!... Sim, a cidade se torna cada vez mais pálida pela falta de uma política de revigoramento do centro histórico; das suas tradições culturais e uma agenda que privilegie o nosso “espírito de caxiensidade”. Dos até então pré-candidatos o que se ver é apenas a disposição de venderem a própria alma, para assim, viabilizar sua vitória eleitoral, e nada de um comprometimento político em defesa dos interesses dos cidadãos caxienses! Falta-nos a figura de um Jadhiel Carvalho e bandeiras de lutas, ou seja, politicamente falando estamos todos órfãos!

Os buracos pelos quais estamos todos “vazando”?

Gilvaldo Quinzeiro A expressão “vou vazar” ou “to vazando”, tão recorrente nos dias de hoje no linguajar dos jovens, nos dá conta ao menos de uma coisa: “a volatilidade do ser e de suas cercanias”. Isto é, tudo é da ordem que não se retém, logo, tudo é marcado pela sua “porosidade”, e o ego, por assim dizer, é sentido como “o lá fora”... Em outras palavras, tudo em nós é sentido como estando “furado”, algo pelo qual alguma coisa está “vazando”... Então, se assim for, podemos falar no “buraco egóico”? Eis aqui uma questão: “o buraco egóico” é causa ou consequência ou buraco do qual aqui se trata é da ordem de tantos outros dos quais nunca verdadeiramente saímos?

Tempo de ferramentas e seca de homens

Gilvaldo Quinzeiro Qual a face humana, senão a que as da ferramenta lhes acrescentam? Isto é, o “TERcimento”, digo, não só do nosso apego as coisas, como também da condição destas de nos “elevar” a um sentimento de pertencimento , mas, para além disso, e por conta disso, ao de também ao nosso SER engenhar, eis o atual estágio civilizatorio(?). Dito com outras palavras, “o ser”, se eclipsa, quando, a “visibilidade” é a da sua ferramenta. Na verdade, o inegável avanço das ciências tem se dado sob a égide do “TERcimento”, que, neste sentido, até a lua a nós nos pertence, porém, na condição de “ser” e das coisas que com este implicam, o que efetivamente se tem feito, quando e por conta da prevalência do “ter”, não temos passado, senão da condição de seres que ainda se “rastejam”? Em suma, nos falta uma ciência do "SERcimento".

Os tempos e suas explicações...

Gilvaldo Quinzeiro A questão sobre o tempo Maia, e a previsão do seu fim para o dia 21 de dezembro do corrente ano, nos arremete a seguinte reflexão: é o nosso, e não o dos maias que precisa de uma explicação ao menos razoável a cerca de, em que “tempo” estamos. Quanto ao dos maias, estes sim, com menos recursos, não só deram suas explicações como o engenharam! Agora, o que nós estamos fazendo em nosso tempo com tantos recursos, se comparado com os dos maias, quem e de qual tempo vai nos explicar? Uma coisa é fato: foi-se o tempo em que “o comandante era o último a deixar o barco”, ao menos nisso, o nosso tempo está  na frente! Portanto, salve-se quem puder!

Os efeitos colaterais das vitrines

Gilvaldo Quinzeiro Na vitrine o que é “feio” está dentro de nós, enquanto o belo é caro demais para sair do seu habitat natural... E assim, como os gregos antigos fincados em seus templos a fim de, em seus deuses se espelharem, nós nos plantamos nos shoppings em substituição as vitrines! De que outro jeito evitaríamos nos sentir com a nossa própria cara? Ou o melhor jeito de se ver é nas caras dos que se exibem nos BBB’s?

Cracolândia é a nossa merda!

Gilvaldo Quinzeiro Que me perdoe quem  se sentir ofendido, mas, humanamente falando a “merda” é parte de nós, assim como a “cracolândia” que se espalha pelo país a fora, e como tal é da ordem das coisas que cabe uma reflexão. Pois bem, mexer com merda, seja a do padre ou a do delegado; a da modelo ou a da velhinha enferma, o que se pode esperar? È assim também com a “cracolândia”, isto é, não há como evitar o seu “fedor”. Reconhecer que na cracolândia está uma parte de nós, já é alguma coisa, mas, nos abandonar lá sobre o pretexto de que com ela não se pode mexer, ai é “cagada federal”!...

Safras de faces, sementes de quê?

Gilvaldo Quinzeiro Tempo verde para uma safra de gente murcha, haja vista que pouquíssima consegue amadurecer. Eis a arapuca armada para tão pelados “frangos”, quando as exigências da realidade são para o enfrentamento das astutas raposas. Tempo de meninos (as) murchos e de espelhos vampirescos cuja fome nos impede de “adultecer”?

Semana de matriculas escolares, mas, onde estudar?

Gilvaldo Quinzeiro Nesta semana iniciam-se as matrículas escolares que, com anuncio de fechamento das escolas estaduais, será um caos para os pais e alunos. Ora, se antes do anuncio do fechamento, havia filas durante todo o final de semana que antecipava as matriculas, imagine como será agora! A questão se torna mais grave, quando se sabe que as escolas da rede municipal já não são suficientes para atender a demanda. Ontem, uma mãe me ligou falando do seu desespero ao saber que que uma escola (da rede estadual), onde seu filho faria a oitava série( o nono ano), irá fechar!... Não é hora de o Ministério Público entrar em ação?

Fome de nós, regime de quê?

Gilvaldo Quinzeiro A fome das coisas que em coisa alguma nos sustenta, torna cada vez mais obesa a fila dos que se sentiriam desamparados sem as coisas pelas quais nos tornamos anoréxicos! A fome de si, e não das coisas, é fome que nos leva a acreditar nas “bugigangas como alimento”! Claro que aqueles que se engordam com isso, prendem o arroto para não nos chamar atenção!... Quer ver?

O mole não é ser gente, mas, bicho...

Gilvaldo Quinzeiro Incrível, mas, ser gente é duro, quando a opção de ser bicho é mais oportuna. Ora, que outra premissa explicaria que por nada, tudo é vara, e cabeça nas mãos!... Psiu! Esta cabeça ai é do outro, a tua, eu comi!

Uma quase poesia a escola Gonçalves Dias

Gilvaldo Quinzeiro Todos os caminhos da educação que por aqui passam, caem numa vala comum: grandes cabeças enterradas, e as pequenas pensando o quê e por quem? No ano em que será dedicado ao poeta Gonçalves Dias, uma das suas principais homenagem será o fechamento da escola que leva o seu nome? Pois bem, esta é uma questão que em outros tempos estaria fora de quaisquer cogitações, hoje, porem, é pensada como uma “solução(?)". Velem com velas a educação que jaz para dar vida aos vampiros!

Que tipo de porta se abre, quando as da educação são fechadas?

Gilvaldo Quinzeiro O ano de 2011 para algumas escolas ainda nem terminou, e o ano de 2012 já começa com a noticia de que escolas da rede estadual do Maranhão serão fechadas: eis o começo do fim? Ora, isso não é uma profecia, mas algo que concretamente se engenha para servir a que tipo de arquitetura política? Por acaso as safras de analfabetos já não deram frutos o bastante para as elites que preferem “o dedão”, ao invés da caneta? A profecia é: as portas que ora se fecham, se escancararão no crack com jovens sem cabeças!

O acolá agora é em todos os lugares

Gilvaldo Quinzeiro Alinhavar os caminhos em tempo em que tudo se desmancha é tarefa de costurar com os olhos os rastros que rapidamente se apagam. Tudo é tão como a língua que não há mais lugar que não seja poroso, isto é, não há mais lugar de pegadas, senão as de quem já foi comida! Tudo é discurso para o pior dos lugares! O melhor de tudo já passou? Ou o pior de tudo é sermos apenas comida estragada?

Dito das coisas que nos cegam, e das outras pelas quais morremos

Gilvaldo Quinzeiro Em se tratando de identidades, identificações, e coisas similares, tudo é alteridade quando o consigo mesmo “é o lá fora”. O que então dizer desta época, onde tudo é a “exterioridade”? Esta seria a época onde Sócrates não encontraria ninguém, posto que, “o consigo mesmo” a todos falta? Uma coisa, porém, é certa: hoje em dia, aos nossos olhos, os de Sócrates seriam cegos, como os nossos para nós mesmos!...

Para os gregos, e para nós, todo o olhar é faminto

Gilvaldo Quinzeiro O que dizer do olhar, senão que este é herdeiro  da Medusa? Ora, quem ousa atravessar o olhar do outro, conquanto, a cabeça da Medusa esteja exposta como troféu na mão de Perseu? Os olhos são os escultores, o corpo, sua argila; o nosso medo, suas mãos; a respiração presa, a certeza do aleijo!... Quanto a Perseu? - É quem mais nos faz falta!

Tempo de se aprender a decifrar os cheiros

Gilvaldo Quinzeiro “O mal-estar” não é o sentar-se à beira das trempes para evitar encolher-se com o frio das tempestades que caem lá fora, tal como os homens primevos faziam, mas, perder o jeito de como se aquecer quando não for mais possível manter todos os portões atravancados!... Decerto já não é este o nosso mal-estar? Neste tempo de pressa, a arapuca armada pode ser para o caçador. Ora, qual a presa mais fácil para a natureza, senão o próprio homem quando dela se afasta? Que se ouçam as velhas sabedorias, num tempo no qual não se sabe por que o cheiro do outro é tão importante para quem está perdido!...

Qual a graça, primos?

Gilvaldo Quinzeiro De pé ou de quatro a existência humana é apenas um escorrego, porém, “enfeitar” a queda faz toda a diferença. Eis aqui a arte fazendo o sentido da vida? Melhor pensar que sim, do contrário, o que teria a vida, senão, o que com a arte a acrescentamos? A arte de levantar nos diferencia da dos outros primatas apenas num ponto: o ato de passar a mão na bunda, para, assim, cegar os olhos do outro! Afinal, de qualquer jeito somos todos “macacados”, do contrário, qual seria a graça?

Os brejos de janeiro

Gilvaldo Quinzeiro Nada como o cotidiano para nos “afogar”. Tudo por uma mera ilusão de que temos nas mãos a “ponta da corda”. De novo as enchentes já velhas. De velho, “as cracolândias” já em novos lugares. Da loucura, o muito por se aprender. Da sanidade, pouco a se negar que esta da loucura quase não difere? Dias fundos. Noites rasas: homens e sapos na beira da lagoa, ambos de cócoras em tempo de águas barrentas!...

Sem a maturação, somos os próprios olhos na frigideira

Gilvaldo Quinzeiro Na pressa do “útero das coisas” somos pintos recém saídos do ovo num ambiente cercado por raposas famintas, enquanto as nossas mães (já não mais coruja?), sob a égide do “complexo de pavão” nem se apercebem de quão fartos estão os gaviões!... O que dizer das outras coisas cujo útero já nos pari frito?

Um tempo sem as suas estações?

Gilvaldo Quinzeiro Ai de nós no “Saara” que nos adentra em festejados estilos de vida que nos secam! Fósseis, e não vida, eis o que prospera no mundo em que só se contempla! Raros sorrisos pra tão caros dentes em bocas esculpidas pra serem mudas, quando as outras se escancaram por perto! Finos cabelos pra fortes tempestades: quem não se arrepia com “o tempo” fora de estação ou com a “estação” que demora um tempo todo sobre os casebres?

Uma sugestão eco-cultural pra Rio+20, e pra quantas vierem

Gilvaldo Quinzeiro O “progresso” invadiu a cultura dos quintais, das aldeias; das danças e cantigas de rodas; da vizinhança – em troca do quê? – dos corpos “pinchados” para enfrentar o medo de se despedaçar, bem como o medo da solidão; das pílulas contra a depressão; das bugigangas que nos “prendem atenção”, enfim, o “progresso” nos dá o que poderia ser dispensável? A propósito da conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 a ser realizada em junho deste ano, que tal se incluir na pauta a preservação dos mitos e das tradições culturais para, não só incluir os animais silvestre na lista de extinção, mas, o próprio homem? Cito como exemplo, o mito do “caipora”, que, onde e quando este em vigor a mata não só estava preservada, mas, também fauna e os recursos hídricos: que caçador seria doido de não respeitar o Dia do caipora? Com a mesma ênfase eu destacaria a necessidade de se resgatar, valorizar e preservar o costume de se “passar fogo” de compadr

Leitura da carne: que nossos fantasmas não saibam!

Gilvaldo Quinzeiro Neste dia onde tudo se recomeça, uma ótima oportunidade para se iniciar uma leitura – a leitura de si mesmo. Leia-se de fundo e pro fundo – o canto de si onde toda a escrita ainda é carne e todo sentimento é broto. Interprete-se e se redesenhe: você é livro e autor; tinta e escrita; voz e fantasma de si mesmo!... Que outra dica seria melhor para rasgar de si o tempo que ainda não passou, enquanto que o do “desconhecido” já está nas entranhas, senão a que lhe sugere ser páginas, leitor e dono da própria história? Claro que os fantasmas ao ouvirem isso, para as vísceras já se recolheram. Use a alavanca se preciso, mas, não deixe de fora o que pode ser: você mesmo! Que nossos fantasmas não saibam que hoje é o primeiro dia do ano!