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As fomes e os pratos de narrativas

Por Gilvaldo Quinzeiro   O mundo é um banquete de falsas narrativas! Por isso temos fome de tudo.   Na guerra da Ucrânia, por exemplo, há sopas e arapucas oferecidas de presentes aos incautos – muitos com a fome de justiça ou sentimento de heroísmo – outros com a fome do nada fazer. E ao chegar no campo de batalha se dão conta tardiamente de que as chuvas que ora caem por lá não fazem nascer prato de comida algum: só corpos apodrecendo em covas rasas! Brasileiros, britânicos, franceses, marroquinos e outros tantos de nacionalidades diversas, a maioria jovens, foram iscas ou sobejos de comida     em banquetes de gente grande! Muitos jamais poderão sentir outro tipo de fome, incluindo a fome de viver, pois ficaram em solo frio plantados! Culpa de quem? No Brasil, a fome de 33 milhões de brasileiros se analisada apenas do ponto de vista de mera estatística, é prato frio, como o frio da nossa bruta indiferença! Mas essa é a fome de um país assentado nas sombras das suas cavernas, t