Os homens, a feiura do nosso tempo
Por Gilvaldo Quinzeiro Estudar o homem sem levar em conta os tecidos do tempo que o veste é o mesmo que desconsiderar relação do saco escrotal na feitura de todos. Tal comparação pode ser feia, levando em conta a tudo que se acha bonito sobre os homens, mas o belo também não deixa de ser uma costura de cada época. O dito acima é uma introdução para uma reflexão acerca da razão de termos nos tornados “os sapos” do nosso tempo – é claro que tal comparação não significa nenhum desapreço pelos sapos, pelo contrário, devemos com isso lhes pedir sinceras desculpas! Sim. Os “homens” se tornaram as criaturas mais raras do nosso tempo! Vivemos imersos numa época em que só as coisas abundam , e afugentam os mais caros sentimentos humanos. Vivemos um tempo onde habitamos as fendas escuras , lugar do qual cada um ver o mundo se achatar conforme a ...