Rascunho sobre os tempos difíceis em fáceis templos lotados
Por Gilvaldo Quinzeiro
A fé que se escora na mão de um torturador para, em tempo de visíveis dificuldades, se colocar como a única salvação para uma multidão de desesperado, é a lama, que “lambrega” e escorrega as nossas almas do sagrado sentido de se ter uma fé! Não é o que estamos vendo nos últimos tempos no Brasil em especial nestas eleições de 2022?
A fé se que mede pela quantidade de templos erguidos é duvidosa quando a “água, que pode se transformar em vinho”, vazar pelo teto abaixo testando dos seus líderes conhecimento em alquimia!
Que engenhos do tempo não colocaram em prova a fé dos povos em diferentes períodos? Afinal qual o lugar da fé senão no interior de cada um? Imagine o povo judeus a depender templo de Salomão destruído há milhares de anos, e ainda hoje não reconstruído!
É confortável esperar a chegada do Messias dos portões luxuosos dos templos ou do trocar de carros e mansões todo final de ano, o difícil mesmo é peregrinar nas difíceis travessias rumo ao espiritual! Não será isso o que motiva tanto bafafá no interior dos templos, onde tiros de armas de fogo começam a abafar as suas pregações?
Nunca os templos foram tão apegados as frágeis aparências como hoje! Nunca vimos em tempo tão farto de expressões, tão poucos exemplos a serem seguidos! Há uma escassez de Homens no exato tempo em que os templos abundam – por que será?
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