Os objetos voadores não identificados, e os conhecidos interesses geopolíticos


Por Gilvaldo Quinzeiro


O caso da derrubado dos objetos voadores não identificados pela Força Aérea dos Estados Unidos, três no total, sem contar com o balão chinês também derrubado, e que ainda está em fase de investigação, porém, seja qual for a sua origem e objetivo, revela para início de conversa a vulnerabilidade dos norte-americanos na defesa do seu próprio espaço aéreo, o que é uma péssima notícia em qualquer cenário de guerra! O Presidente Joe Biden vem sofrendo duras críticas dos republicanos pela demora com que levou para tomar a decisão, que resultou no abate aos tais objetos, bem como pelo não ainda esclarecimento a respeito da sua origem. Ou seja, o caso ganhou os debates das disputas eleitorais do próximo ano.

 Por outro lado, na mais otimista das análises, o mundo entra de vez numa guerra fria na versão ponto 2, onde os céus serão tomados por assombrosos artefatos – o que poderá levar o pânico à população mundial já em ‘paranoia’ diante daquilo que acredita ser os tempos apocalípticos.  

Contudo, para uma análise mais realista dos fatos, isso não significa dizer que a mesma não esteja isenta a erros, o que estamos vendo é o desdobramento e o acirramento da disputa geopolítica cujo epicentro no momento é a guerra da Ucrânio, e que o caso dos objetos abatidos poderá  ser usado como elo   de uma narrativa para justificar uma operação massiva e decisiva dos Estados Unidos e seus aliados contra a Rússia ou contra a China reeditando o mesmo formato da invasão do Iraque cuja argumento era as armas de destruição em massa em poder de Saddam Hussein. Lembram?

Por fim, pelo andar da carruagem, é preciso ajustar as rodas, as rédeas e os cavalos!

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