As cangalhas e as gangas pela ação da extrema direita



Por Gilvaldo Quinzeiro


A crise institucional criada pela extrema direita brasileira ao ocupar o Congresso Nacional obstruindo a normalidade e a normalização do trabalho legislativo, é um precedente grave, de uma série de outros em escalada ascendente. Em jogo, o redesenho da casa-grande e das novas senzalas, numa época não do domínio da cana-de-açúcar, mas das chamadas terras raras, e, desconhecidas!


As cangalhas e as gangas já foram postas sem quaisquer gemidos ou retaliações: as ilusões das redes sociais – terras onde todos acreditam lhes pertencerem!


A cena da ocupação do Congresso Nacional é assustadoramente espalhafatosa. Homens convictos serem do “bem”, na sua maioria pastores, delegados, coronéis, que deveriam ser os arautos em defesa das instituições, rompem com o pacto  institucional e civilizatório no momento em que a sociedade precisa sustentar-se  em seus pilares. Porém, como se não bastasse, fazem questão de ostentar que estão em defesa dos interesses de um outro país. Tristes esses nossos tempos! Enfim, estes homens, com toda a desculpa aos que se sentirem ofendidos, não passam, como bem disse um deputado, de brutamontes!


Ora, o agravamento dessa crise, não poderá ser compreendido sem o emprego da lei da física, tal qual o que ocorre quando um elástico é esticado, ou seja, o seu efeito, quando do retorno da extremidade esticada, é acertar a testa dos incautos. Ou seja, a corda foi esticada, não há como negar. Para se ter uma ideia, desde que Bolsonaro é Bolsonaro politicamente falando, o seu discurso é um só: romper com as instituições democráticas, o que é seguido pelos seus filhos e os seus seguidores! Porém, todos agora posam de vítimas – vítimas porra nenhuma!


A crise provocada pela extrema direita no momento em que o Brasil é atacado em sua soberania por um país estrangeiro, mais do que revelar o interior   das vísceras desses falsos patriotas, escancaram a sua condição de vermes – vermes que tentam corroer a soberania da  nacional!

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