Ser um vencedor é vencer-se!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Neste tempo onde por razões das circunstâncias, temos que
“engolir cobras e lagartas” sob pena de não comermos nada no mundo da fama e
dos holofotes, resolvi escrever a respeito de Alta Performance. Os escritos
farão parte de uma série incluindo que, também será disponibilizado em vídeos a
serem postados no meu canal do YouTube -
me acompanhe por lá também!
Pois bem, a Alta Performance é por assim dizer, o
resultado dos passos do vencedor. Isto é, faz parte da sua caminhada; da sua
experiência, e não algo que acontece por milagre ou da noite para o dia.
Portanto, não há como ter uma Alta Performance sem ser um
vencedor. Uma coisa está ligada a outra assim como as chamas à vela.
Pois bem, ser um vencedor é antes de tudo vencer-se naquilo
em que o mar afoga, e naquilo em que as tempestades arruínam. Isto é, ser um vencedor é se colocar dentro de
si mesmo para amparar-se daquilo que aos olhos dos outros é atirar-se ao
precipício.
O dito aqui nos remete à extraordinária performance de
Jesus Cristo andando sobre as águas. É exatamente isso em que consiste ser um
vencedor. É exatamente isso que consiste uma Alta Performance.
Ora, Jesus foi, sobretudo, um vencedor, conquanto possa
pesar sobre críticas ao contrário.
Em outras palavras, quem não for capaz de enfrentar os
seus mares interiores, e não tiver domínio sobre estes, não passará de um náufrago
de suas pretensões.
Não adianta, pois, ter um script bonito de uma fala, se
se faltar ao palestrante um grito para calar o seu medo no momento em que
antecede aos que lhe ouvem.
Portanto, ser um vencedor é lidar todos os dias com a
possibilidade de derrotas. Ser um vencedor é se ver frente a frente com a possibilidade
de sofrer decepções. Ser um vencedor é
enfrentar a possibilidade real de fiascos, todavia, o vencedor é aquele que,
não obstante a real possibilidade de vir a fracassar, não desiste do seu
intento e da sua caminhada. Tal como fizera Moisés na travessia do Mar
Vermelho.
Por fim, ser um vencedor é abrir mares; é parar
tempestades, de modo que tal proeza se tornaria impossível se se ao vencedor
não coubesse a vencer-se primeiro!
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