Então, primo, satisfeito com o seu último gole de cerveja?

Então, primo, satisfeito com o seu último gole de cerveja?  

Por Gilvaldo Quinzeiro

 

A precipitada volta aos bares, como a das cenas vistas no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, nos últimos finais de semanas, em plena pandemia da covid-19, revela quão bêbados estamos em querer tomar as atenções do outro à qualquer custo!  

Os moradores de Pompeia também agiam assim tentando   recuperar o último gesto já petrificado diante da explosão do Vesúvio em 79. Lembram?

Assim como em Pompeia, os bares não serão mais os mesmos. As ruas não serão mais as mesmas.  O mundo não será mais o mesmo. Não compreender que nós também temos que mudar, é se apegar ao mesmo copo sujo de cerveja do último carnaval vestindo-se da mesma fantasia!

Talvez estes tipos de coisas, não pegariam os povos maias de surpresas, posto que, estes sabiam exatamente da existência do ‘talho’ no tempo!

O mundo que se abre (ou que se fecha), não nos aguarda, ao menos sem as mudanças necessárias. Talvez neste exato momento estejamos nos transformado com ou sem máscaras; confinados ou expostos, nos ‘novos dinossauros’ do nosso tempo!

 A nossa extinção, entretanto, assim como as dos primeiros (dinossauros), não provocará nenhum clamor em nossos possíveis substitutos!

As formigas e nem outros insetos ‘não sabem’, mas caminham para isso! Será?

 

 

 

 

 

 

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