A guerra e os ratos das nossas escrituras



Por Gilvaldo Quinzeiro 


A guerra entre Israel e Ramas segue reduzindo os homens ao pior de si. Suas vísceras sobem a cabeça… Já não se controlam os esfíncteres e os instintos…Aqui ou acolá alguém de cócoras acreditando estar por cima…Mas , de fato, nestes 27 dias de guerra ninguém se ergue as alturas das minhocas!


No alto,  só uma coluna de fumaça: sinal de que lá embaixo as bombas rasgaram o coração de uma criança!


As escrituras sagradas, ah as escrituras sagradas! Estas nunca foram lidas de modo tão raso, e com olhos voltados para mesquinhos interesses, como hoje!  Só Deus sabe o tanto! Ah o nome de Deus!


 A Deputada Federal Carla Zambelli, sempre ela, como se estivesse lá no alto, usa a Bíblia para comparar o povo palestino aos ratos! Oh, meus primos ratos, perdoem os desvalidos narcisos dos nossos tempos! Estes,  diante das suas terras prometidas, se inflam mais do que sapos ocupando os  espaços alheios! Que me corrija o povo palestino!


Ah a Bíblia! Esta nunca  se tornou uma escrita cuneiforme no meio de apressados mercadores de dízimos, como nos tempos de hoje: aqueles sim são os ratos!


Por isso, e por tantas outras coisas que enfeiam a humanidade, estamos todos órfãos de espelhos! Estamos todos órfãos de referências!


Ah como Pilatos com toda a sua arrogância romana nos balizaria melhor do que tantos inchados Malafaias cuspindo em nossas caras?

Amém?


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