Cadê os homens, primo? Que circunstância é essa que não podemos nos comparar com uma aranha?
Por Gilvaldo Quinzeiro O homem, no seu imenso orgulho de querer pertencer aos céus, pode até não se comparar a uma aranha, posto que não se reconheça como um bicho qualquer. Quanto a aranha, presa ao seu trabalho tecer, não faz nenhum gesto de querer imitar o homem, por isso mesmo permanece em comunhão com as coisas telúricas. Contudo, a finitude de ambos, os colocam na assombrosa teia onde cada um é lançado a dar conta de si mesmo! Um homem esmagado pelas circunstâncias, diferente do que este possa ter pensado acerca de si mesmo, não vale mais do que uma aranha, além do que, são nestas circunstâncias que a teia da vida se coloca claramente aos nossos olhos! As circunstâncias atuais do mundo, não são boas para nenhum homem, e muito menos para uma aranha! A situação atual da Síria, por exemplo, na qual uns festejam a derrubada de Bashar al-Assad, hoje em asilo político na Rússia, enquanto os mesmos que estão a festejar o curso dos acontecimentos, estão impiedosamente a destruir toda a e...