O mundo e seus novos cavalos de batalhas
Por Gilvaldo Quinzeiro
As novas guerras desafiam o cavalo do tempo e seu relógio. No campo de batalha, as novas tecnologias, são “cavalos” a cumprirem eficazmente suas missões de alto risco, sem, contudo, reivindicar qualquer afago. Quanto ao relógio do tempo, as novas guerras não só aceleraram seus ponteiros, como já não obedecem a qualquer engrenagem. Enquanto isso, a humanidade permanece adormecida, porém, isso não adia a sua chegada à beira do precipício!
A derrubada de Bashar al-Assad, na Síria, no último final de semana, por exemplo, quebrou uma “pata” do cavalo da Rússia e esquartejou o espinhaço das pretensões dos interesses geopolíticos do Irã no Oriente Médio. E colocou Israel e a Turquia como “galo e galinha” a chocarem os ovos de ouros, ao menos a curto prazo, dos seus vizinhos! Como uma pequena região, quase invisível no mapa mundial, derrubou a sela de todos os cavalos?
Por outro lado, não obstante a tudo isso, uma grande “verruga” de encrenca está nascendo na testa de todos os líderes mundiais. Uma reunião de emergência a portas fechadas, do Conselho de Segurança da ONU, foi convocada pela Rússia. A ideia, presumo, é evitar que os insurgentes, que tomaram o poder das mãos de Bashar al-Assad, com velocidade impressionante, não baguncem o já complicado “relógio” daquela região, onde todos têm dúvidas da linha do seu tempo!
Se lá no Oriente Médio, o relógio dos interesses geopolíticos foi acelerado, por outro lado, a outra parte do mundo entrou num compasso de espera, e não ver a hora para posse de Donald Trump, no dia 20 de janeiro. Essa data, não só parece ser o início de um novo calendário como testará as engrenagens do tempo.
Donald Trump é o novo Napoleão ou apenas um cavalo manco em tempo de muitos cavaleiros sem cabeças?
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