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Mostrando postagens de abril, 2025

“Os idos de março” e o Brasil do mês de abril: queremos a morte de quem?

Por Gilvaldo Quinzeiro Parece a República romana no contexto da conspiração que levou o assassinato de Júlio Cesar  em março de 44 a.C. Segundo relatos históricos, César foi avisado por um adivinho para que se acautelasse no dia dos “Idos de Março”, mas não é. Trata-se do Brasil de hoje, movido por tanto ódio e a trama para assassinar o presidente Lula. Há vasto material sobre isso. A fala do Deputado Federal Gilvan da Federal (PL—ES),  no dia 8 de abril, em que o mesmo expressou na Comissão de Justiça, da Câmara Federal que “quer a morte de Lula”, não pode ser considerada como um ato falho. Isso não foi dito por uma pessoa comum enquanto estava sentado no vaso sanitário – foi sim um pronunciamento de um Deputado Federal e Relator de um projeto, que visa “o desarmamento da equipe de segurança” do Presidente Lula! Projeto este que foi aprovado na Comissão de Justiça, pasme! A Câmara Federal se tornou nesta atual legislatura um ambiente de ódio. É claro que tal atmosfera revela ...

Os novos Nero e o mundo pegando fogo: os sinais de secas de homens?

Por Gilvaldo Quinzeiro A maioria dos humanos, penso, não consegue amadurecer para além dos seus cinco anos de idade. E no mundo povoado por brinquedos luminosos e inteligentes como o nosso na atualidade, ser adulto se tornou um paradoxo; algo no sentido prático raro e até com certo aspecto de saudosismo.  Em certo sentido, pelo que tenho pensado, estamos sempre retornando ou orbitando a nossa criança de cinco anos de idade. Chegar aos seis ou oito anos é necessário um retorno para uma outra vida!   É claro que o dito acima possui uma certa pitada de humor sarcástico. Mas esta tem sido minha forma de pensar! Já faz algum tempo que eu venho me dedicando a escrever e a refletir a respeito da “seca de homens”. Ou seja, eu tenho partido da premissa de que o mundo atual está carente de lideranças   capazes de pensar, o que de um certo modo também nos impede de antecipar no enfrentamento dos nossos graves problemas planetários.  E infelizmente, os fatos têm revelado qu...

O ABC do mundo real: reaprendendo a dar novos passos?

Por Gilvaldo Quinzeiro Ver a corda não significa necessariamente se enforcar com ela! Há, pois, distância e significados diferentes entre um ato e o outro. Uma corda pode nos servir de braços esticados a um pedido de socorro!  Da mesma forma que mergulhar não significa se afogar. Saber e respeitar até onde o seu fôlego alcança é ter, enfim, aprendido sobre si mesmo, bem como sobre as coisas do mar! A pedagogia do mundo real nos ensina que diante desta, isto é, da realidade, não há como não nos sentir esmagado por ela, porém, isso é pedagogicamente nos colocar em nosso devido lugar, e isso por si só já faz muita diferença entre encarar o monstro e ser devorado por este. É neste encontro com o mundo real que saberemos quem somos de fato. Não há outra maneira de sabermos se somos de ouro ou de prata - espelho fixo para muitos, e/ou no grau mais consciente da aprendizagem, concluir que não passamos de meros artefatos de barro – ainda bem! Em um contexto em que toda a geofísica do plane...