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Mostrando postagens de julho, 2025

O tarifa. A saia justa e o fio dental da elite conservadora brasileira. Uma reflexão com um viés psicanalítico

Por Gilvaldo Quinzeiro Tudo que é feito compulsivamente, oculta um balde de merda em nossa cabeça. E para evitar que algo oculto dessa natureza se revele, eis que temos que fazer dos nossos atos compulsivos os rituais da nossa religião pessoal, o que Freud chamaria de a neurose compulsiva. Nestas condições, o rito rigoroso de nos vestir, por exemplo, pode nos fazer que esqueçamos uma peça, e lá estaremos nós com a bunda de fora! O dito acima é uma breve introdução para o nosso esforço de tentarmos compreender a saia justa em que o Brasil foi colocado em virtude do tarifaço de 50% aplicado por Donald Trump. Ora, essa saia justa não só revelou os fios dentais usados por nossa elite conservadora, como também com quem essa se fantasia.  Citamos como exemplo disso, aquele grupo de Deputados que aprovou uma “moção de louvor e regozijo” a Donald Trump por este ter punido o Brasil em taxação de 50%. Puta merda, aquilo foi algo que deixaria qualquer prostituta de ponta de rua, completamente...

E aí meus caros, o que lhes abundam e lhes apontam o norte das coisas em tempos corroídos pelo caos?

Por Gilvaldo Quinzeiro O que as mudanças de natureza geofísica, como a alteração dos pólos magnéticos, podem estar provocando nas nossas estruturas mentais, em tempos de caos e de lideranças mundiais erráticas e fora de si? Bem, se olharmos com muita atenção tudo está radicalmente alterado. Tudo o que antes você apontava como estando num determinado lugar, não mais permanece ali. Isso não vale só para as coisas, algo concreto, como também para as nossas referências conceituais e civilizatórias, ou seja, o certo, o errado; a verdade, a mentira; o bem e o mal. Um dia desse, eu estava na frente da porta da minha casa, quando uma pessoa parou para falar comigo, a respeito, pasme, das mudanças com a posição do sol. Disse-me, que “naquele mesmo horário, em que o lado da minha calçada estava na sombra, a calçada dele que ficava do mesmo lado da minha, isto é, tomando o sol como referência, não estava na sombra”. É como diz Caetano Veloso na sua música “Fora de Ordem”: “alguma coisa está fora ...