O tarifa. A saia justa e o fio dental da elite conservadora brasileira. Uma reflexão com um viés psicanalítico


Por Gilvaldo Quinzeiro


Tudo que é feito compulsivamente, oculta um balde de merda em nossa cabeça. E para evitar que algo oculto dessa natureza se revele, eis que temos que fazer dos nossos atos compulsivos os rituais da nossa religião pessoal, o que Freud chamaria de a neurose compulsiva. Nestas condições, o rito rigoroso de nos vestir, por exemplo, pode nos fazer que esqueçamos uma peça, e lá estaremos nós com a bunda de fora!


O dito acima é uma breve introdução para o nosso esforço de tentarmos compreender a saia justa em que o Brasil foi colocado em virtude do tarifaço de 50% aplicado por Donald Trump. Ora, essa saia justa não só revelou os fios dentais usados por nossa elite conservadora, como também com quem essa se fantasia.  Citamos como exemplo disso, aquele grupo de Deputados que aprovou uma “moção de louvor e regozijo” a Donald Trump por este ter punido o Brasil em taxação de 50%. Puta merda, aquilo foi algo que deixaria qualquer prostituta de ponta de rua, completamente envergonhada! Essa é a verdadeira face de uma elite religiosamente complexada e que trocaria pela fantasia de ter a terra prometida a sua própria pátria! Amém?


Sim, meus caros, uma vergonha, e por isso mesmo com uma carga de erotismo duramente reprimido, e, que quando oportuno, lá se revela como “o nascimento de Vênus “, tal como na pintura de Sandro Botticelli, ou seja, com uma certa cara de espanto e de inocência.


Os ensinamentos da psicanálise de Freud, podem nos ensinar muito mais a respeito desse momento complexo, em que as palavras, essas que são feitas do barro do imaginário coletivo, se despencam, sem que possamos erigir a engenharia interpretativa dos bizarros acontecimentos. A psicanálise pode nos ajudar entender, por exemplo, como a elite conservadora brasileira, a saber os bolsonaristas, padece do também complexo de castração diante da figura paterna, aquele que possui o grande e temido falo, Donald Trump, e que, mesmo com motivo racional para o odiar, prefere se postar de quatro. Isso não é religiosamente vergonhoso, irmãos? Pois sim!


Pois bem, Eduardo Bolsonaro, como se não bastasse a sua imersão em masturbação mental, já clama numa espécie de delírio ao grande pai, por envio de um porta- avião! Puta, meu! Isso é verdade? Não, delírio!


Sim, meus caros, o apego a arma, um dos comportamentos característicos dessa elite conservadora, não é à toa que temos no congresso a bancada da bala, não é outra coisa, senão a sua brutal insegurança em relação ao próprio falo, e que ver nas armas o seu substituto!


Ufa! ....?

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