De onde diabo saíram aqueles deputados que hastearam uma faixa trumpista?


Por Gilvaldo Quinzeiro


A imagem de um grupo de deputados que abriu uma faixa em prol a Donald Trump, ontem, 22, na Câmara Federal, no momento em que este, Trump,  está a atacar a soberania nacional, revela muito mais do que o nível das águas nas quais estamos nos afogando, como também que nem tudo que há na água é de natureza aquosa, mas sobretudo, que há muito tempo não passamos de sapos, com todo respeito a estes que sempre viveram de cócoras! Estamos, pois, diante de algo muito bruto! É mais ou menos o que venho me perguntando: há entre nós quem ainda seja um de nós? Está cada vez mais claro que não! E como é que vamos lidar, interpretar e nos posicionar diante das avalanches das coisas para as quais não somos mais suas medidas?


Como eu tenho falado em outros textos, a nossa estrutura psíquica pode também estar sendo radicalmente alterada em face das transformações de natureza geofísicas. Não vejo outra forma para compreender tamanha falta de discernimento. Não se trata, pois de uma simples burrice, antes fosse, pois tais atos serviriam de lições pedagógicas para aqueles. Mas não se trata disso. A coisa é da ordem do inefável.  É como se tivéssemos morridos há algum tempo, e o que restou, é a reminiscência da nossa alma penando. Ou seja, algo de natureza fantasmagórica! Estamos diante de acontecimentos tão assombrosos como a atitude da mãe arremessando o bebê junto com a banheira, em seu primeiro dia de banho!


Por fim, recorrendo ao uso possível do alcance das palavras. Os bolsonaristas, aqueles que sempre se veem acima de tudo e de todos, têm os céus como testemunhos que seus cavalos são alheios. Portanto, por mais pose que tenham, estão condenados a não irem muito longe. Foi assim nas suas inúmeras tentativas de golpes que fracassaram – ainda bem! E agora, numa última golfada, montam um circo utilizando-se de papagaios e elefantes! Porém, subestimaram  a reação espontânea da plateia! Amém!

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