A complexa diplomacia do nosso tempo
Por Gilvaldo Quinzeiro Hoje, a Venezuela, da qual ninguém quer ser vizinho. Sinais de um tempo, que atualiza Édipo, e seus complexos: estamos repetindo sempre e da pior maneira, o que Napoleão Bonaparte, para citar apenas um, por ser mais recente, entre tantos outros, que tentaram resolver suas feridas pessoais banhando de sangue o mundo inteiro. Alexandre, O Grande, por exemplo, sempre quis superar o feito do seu pai, Felipe II. Mas, amanhã, pode ser a Groenlândia, de quem os europeus também devem se manter distantes. Donald Trump ao se comparar compulsivamente com Joe Biden, altera a escala e as regras de todas as medidas e equações vigentes: tudo é medido com a palma da sua mão. Tudo tem que atender a extensão do seu ferido ego. Deixando as considerações psicanalíticas de lado, vivemos hoje a diplomacia do ódio e da soberba. Algo semelhante a uma caixa de fósforo. Isto é, um mundo pequeno, super povoado, espremido e onde todos estão prestes a ter sua cabeça ...