As humanidades em nós

 Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Seja com um fuzil, seja com uma bíblia na mão; seja em Jacarezinho ou em Copacabana – a humanidade de hoje, assim a do passado; seja a grega ou a romana – está diante de si mesma! Não há humanas diferenças entre um gladiador a degolar o pescoço do seu oponente em defesa da sua própria carne aos olhos esbugalhados de quem gritava por sangue do alto das arquibancadas de um coliseu – trata-se pois da mesma humanidade a repetir seus horrores hoje seja nos violentos games, que prendem nossos filhos em casas; seja na violência das ruas, nas quais matamos ou morremos sem glórias dos gladiadores do passado. 

 Assim como na pacata cidade de Saudades(SC), que teve seu “coração rasgado “ por uma espada de um jovem de 18 anos, os mesopotâmicos também se perguntavam “por quê” diante das suas humanas tragédias ... O mesmo “por quê “ , que hoje se ouve pelos becos e vielas de Jacarezinho(RJ). 

 Por fim, não atire a primeira pedra! Antes se certifique do espelho que reflete a sua cara quebrada, e pergunte-se como numa técnica de hoʻoponopono : o que há justamente em mim que contribui com os horrores, que se repetem neste exato momento em todas as partes do mundo ?

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