A nova ‘Casa-Grande’ e o rugir das suas verdades?


Por Gilvaldo Quinzeiro

Não é só porque a ‘Casa-Grande’ ficou saudosa dos sanguinários tempos, mas Brasil de hoje se tornou um engenho de duvidosos remendos e soltos parafusos. Mas uma coisa também é perigosamente certa: os lobos já não conseguem esconder sua pele ou o seu rugir!

Ora, em tempos assim as ‘ovelhas’ não podem se passar por outra coisa:   essas estão também mais expostas do que nunca!

E quanto a verdade? Ah a verdade!

Não há verdade no ódio! Pois a verdade é de tal condição que que essa não nos aparece em uma face única. É preciso, pois, discernimento; um ferrenho exercício de consciência -  eis a nossa maior seca!

Em tempos de abundante cegueira como os atuais: qualquer garrancho serve de bastão!

 no Brasil a verdade  se eclipsou há muito tempo. Há falastrões se passando como portadores do bem ou da verdade. Contudo, o que vemos abundantemente são as arrogantes e enrugadas estampas das suas faces!

Dizer que a ‘verdade liberta’ é a chave para muitos vexames e escapatórias. O difícil, porém, é compreender a prisão pelo qual a afirmarmos tão apressadamente sem percebermos as algemas da nossa retórica!

Por fim, os talheres da Casa-Grande podem até reluzir nas sombras, mas a dor de quem os sentiu encravados nas costas serão sempre os engenhos a triturar todas as verdades impostas!

Amém?

 

 

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