Em que pese o emagrecimento de muitos a eleição presidencial teve um vencedor: Luís Inácio Lula da Silva
Por Gilvaldo Quinzeiro
Em que pese o clamor, os chiliques os jejuns, as orações, as
ameaças armadas dos patrões, ‘’as blitz da PRF”, as eleições presidenciais do
Brasil realizadas no dia 30 de outubro foram decididas e pela vontade da
maioria do povo brasileiro. Ou seja, o Presidente eleito foi Luís Inácio Lula
da Silva – com 60,3 milhões de votos – ponto final! Não reconhecer a derrota é
se colocar despido da grandeza de que se vestem os verdadeiros homens, expondo,
por conseguinte, a inveja recalcada (coisa infantil no sentido psicanalítico)
daqueles que têm ‘aquilo’ avantajado em que pese o uso da Bandeira Nacional!
Em outras palavras, o raivoso conservadorismo do Brasil de
hoje, é arvore, que cresceu no fértil asfalto das suas distorções, logo, suas raízes
matam tudo em que se fincam. Trata-se, pois, dos mesmos pés que em nosso
passado escravagista se sustentavam sobre o corpo ensanguentado dos escravos.
Fazer dos quarteis um ‘novo muro das lamentações’ implorando
pelo golpe é ridículo, mas, é, enfim, o brasil saído raivosamente, perigosamente,
em sua maioria, do interior dos templos e das fazendas!
A fala do líder da igreja universal, Edir Macedo, as
vésperas das eleições presidenciais afirmando que os resultados das eleições
iriam confirmar quem de fato teria do seu lado o deus vivo, se a direita ou
esquerda, revela a fábrica de deuses no qual o Brasil se tornou - deuses feitos às pressas da baba e do barro
dos mais mesquinhos interesses!
Por fim, respeitar as regras institucionais, digo o anuncio
oficial do resultado das eleições presidenciais, não significa só evitar o caos ora forjado
pelas mentes doentias dos templos e das fazendas, é se colocar acima das opiniões,
inclusive daquelas que não valem um sabugo!
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