Da série leitura arquetípica sobre o mundo (I)


Como foi seu réveillon, primo? 

Por Gilvaldo Quinzeiro


1 – Enquanto os homens tomavam drinques em comemoração à chegada do Ano Novo, as energias dos choques entre as placas tectônicas ou entre as aeronaves também em solo japonês nos alertavam do “novo sol nascente”(?). É como entre os Astecas, a serpente trocando de pele (?)...   

2 - “ O mundo é um moinho”, como nos diz o sábio compositor Cartola. E para ser mais enfático, o mundo é uma velha locomotiva transportando homens, que acreditam em novos destinos.   Não sabem estes, dos muitos parafusos soltos, e das velhas cartas do baralho a marcar suas faces(?).

3 – Por aqui navios lotados de ilustres passageiros em réveillon paradisíaco a buscar novos ares para seus velhos males. Gente bonita e rica, mas também tão rasa para se atirar nas profundezas do mar por assuntos entre casais, que deveriam ter sido antes resolvidos em terra?

4 – Por aqui também inúmeros acidentes aéreos – sinal de que as energias entre a terra e os ares estão a exigir mais atenção? 

5 – E as locomotivas das guerras? Há menos de um mês para completar dois anos de guerra, o conflito entre Rússia e Ucrânia entra numa nova e perigosa escalada com ataques de ambos os lados. Trata-se, pois, de “mãe e filha” discordando das suas ancestralidades? Quem vencerá quem?

6 -  Já a guerra entre Israel e Hamas, que se aproxima do seu quarto mês, se se consideramos os últimos acontecimentos, já é um conflito regional. A morte do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, ocorrida em Beirute poderá levar o Hezbollah a incendiar mais a “terra santa”(?). O que vemos neste conflito:  velhos deuses a lutarem por seus próprios destinos ou pelos destinos dos homens?

7 – Não bastasse isso, uma recente explosão no Irã que matou 103 pessoas, que participavam de uma procissão em homenagem ao general Solamani, morto em 2020, coloca o Irã no centro da guerra. Eis a velha pérsia, terra dos gênios e das suas lâmpadas a emergir como uma nova força?  

8 – Por fim, o mundo continua tão velho em que pese o Ano Ser Novo? 

9 – Pensativo, primo?

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