Feliz Dia dos Namorados!
Gilvaldo Quinzeiro
1 – Falar no dia dos namorados é tão especialmente envolvente que ser-nos-á melhor começar metamoforizando, haja vista que estamos entrando num terreno onde as palavras por si só não bastam para explicar. E assim sendo, eis a metáfora:
2 - A paixão é como a “força gravitacional” que nos arremessa para além dos nossos “desertos e pântanos”, nos fazendo orbitar em torno de outros mundos habitados apenas por “seres amantes” que quimicamente dispensam o pão para se alimentar apenas da presença do outro.
3 – Isto significa dizer que quando estamos apaixonados somos quimicamente e psicologicamente outro, o que leva as outras pessoas fazerem afirmações como: “vive no mundo da lua”! E de fato, a pessoa quando apaixonada vive num mundo muito diferente, do mundo dos outros.
3 – Todavia, a presença do outro, inclusive do outro pelo qual estamos loucamente apaixonados, não seria nada para nós, sem o que acrescentamos de nós mesmos nele. Isto significa dizer que quando estamos apaixonados, projetamos algo de nós na pessoa que é objeto da nossa paixão. È como se estivéssemos apaixonados por nós mesmo, tanto que quando termina a paixão é que vamos perceber o outro como este é de fato. Ou seja, os seus defeitos etc.
4 – Então a paixão é um paradoxo ou algo fantasmagórico, e, portanto, algo que as simples palavras não conseguem explicar.
o amor é uma rede
5 – o amor pelo outro é como uma rede que embala, isto é, pode não suportar o nosso próprio peso. Portanto, cuidar de nós; amar-nos primeiro, é uma condição para que não sufoquemos o outro, uma vez que no relacionamento ambos os parceiros precisam de um espaço para se refazerem de suas próprias dores.
6 – Aliás, por mais que amemos o outro, este será sempre o outro, pois não podemos sentir pelo outro o que este sente pela gente. O contrário, também é verdadeiro, ou seja, o outro não pode mensurar o que venhamos a sentir por este. Portanto, amar também significa suportar o outro no que o outro não tem de nós.
o fantasma da terceira pessoa
7 – Psicanaliticamente falando, todo amor, inclusive o erótico deriva do amor que sentimos pelos nossos pais, isso porque o amor pelos nossos pais também foi erótico. De sorte que é desta relação com os nossos pais que surgem os “modelos” e os “paradoxos” que tenderemos a repeti-los nas ralações posteriores com os outros, inclusive com os nossos atuais namorados ou maridos.
8 - Assim sendo, quaisquer relacionamentos amorosos tende a conter alguns aspectos da nossa disputa pelos nossos pais, a saber:
a – Quando amamos alguém, sobretudo quando estamos apaixonados nos tornamos a mesma criança que no passado fazia de tudo para atrair atenção de um dos nossos pais. Daí ser comum uma pessoa quando apaixonada estar à mercê da manipulação do outro, tal como os nossos pais faziam conosco;
b – Todo relacionamento amoroso tende a repetir o “fantasma” de uma terceira pessoa, tal como quando criança vivia um triângulo amoroso com os nossos pais, o que na psicanálise chamamos de Complexo de Édipo, isto é, a primeira paixão do menino é a sua mãe que fará de tudo para eliminar o seu rival, o pai; e a primeira paixão da menina é o pai, tendo a sua mãe, ou seja, uma terceira pessoa como concorrente no seu objeto de desejo.
9 _ Portanto, o Complexo de Édipo não só tende a ser repetido, nos casos em que procuramos uma pessoa com mesmas características de um dos nossos pais para namorar ou nos casar, bem como as condições inerentes à do triangulo amoroso infantil. Por exemplo, ter preferências para namorar homens casados; ter preferências para namorar mulheres casadas ou já comprometidas.
10 – Pois bem, depois de DESROMANTIZAR para explicar o inexplicável, chego à conclusão de que a felicidade está tão à nossa pele que somente os que se permitem se tocar sem a força das palavras, são de fato felizes!
11 – É como o pescador que lançam a rede para pescar o peixe, e pesca também o mar no seu encanto e poesia. Portanto, viva bem e intensamente cada momento com o seu namorado. Não esquecendo de que é impossível se estar de bem com o outro, sem que se esteja de bem e em paz consigo mesmo.
12 – Em outras palavras, antes de querermos conquistar o mundo ou as pessoas, temos de fato que nos conquistar primeiro, e que ninguém estar sozinho quando se estiver consigo mesmo!
13 – FELIZ DIA DOS NAMORADOS!
1 – Falar no dia dos namorados é tão especialmente envolvente que ser-nos-á melhor começar metamoforizando, haja vista que estamos entrando num terreno onde as palavras por si só não bastam para explicar. E assim sendo, eis a metáfora:
2 - A paixão é como a “força gravitacional” que nos arremessa para além dos nossos “desertos e pântanos”, nos fazendo orbitar em torno de outros mundos habitados apenas por “seres amantes” que quimicamente dispensam o pão para se alimentar apenas da presença do outro.
3 – Isto significa dizer que quando estamos apaixonados somos quimicamente e psicologicamente outro, o que leva as outras pessoas fazerem afirmações como: “vive no mundo da lua”! E de fato, a pessoa quando apaixonada vive num mundo muito diferente, do mundo dos outros.
3 – Todavia, a presença do outro, inclusive do outro pelo qual estamos loucamente apaixonados, não seria nada para nós, sem o que acrescentamos de nós mesmos nele. Isto significa dizer que quando estamos apaixonados, projetamos algo de nós na pessoa que é objeto da nossa paixão. È como se estivéssemos apaixonados por nós mesmo, tanto que quando termina a paixão é que vamos perceber o outro como este é de fato. Ou seja, os seus defeitos etc.
4 – Então a paixão é um paradoxo ou algo fantasmagórico, e, portanto, algo que as simples palavras não conseguem explicar.
o amor é uma rede
5 – o amor pelo outro é como uma rede que embala, isto é, pode não suportar o nosso próprio peso. Portanto, cuidar de nós; amar-nos primeiro, é uma condição para que não sufoquemos o outro, uma vez que no relacionamento ambos os parceiros precisam de um espaço para se refazerem de suas próprias dores.
6 – Aliás, por mais que amemos o outro, este será sempre o outro, pois não podemos sentir pelo outro o que este sente pela gente. O contrário, também é verdadeiro, ou seja, o outro não pode mensurar o que venhamos a sentir por este. Portanto, amar também significa suportar o outro no que o outro não tem de nós.
o fantasma da terceira pessoa
7 – Psicanaliticamente falando, todo amor, inclusive o erótico deriva do amor que sentimos pelos nossos pais, isso porque o amor pelos nossos pais também foi erótico. De sorte que é desta relação com os nossos pais que surgem os “modelos” e os “paradoxos” que tenderemos a repeti-los nas ralações posteriores com os outros, inclusive com os nossos atuais namorados ou maridos.
8 - Assim sendo, quaisquer relacionamentos amorosos tende a conter alguns aspectos da nossa disputa pelos nossos pais, a saber:
a – Quando amamos alguém, sobretudo quando estamos apaixonados nos tornamos a mesma criança que no passado fazia de tudo para atrair atenção de um dos nossos pais. Daí ser comum uma pessoa quando apaixonada estar à mercê da manipulação do outro, tal como os nossos pais faziam conosco;
b – Todo relacionamento amoroso tende a repetir o “fantasma” de uma terceira pessoa, tal como quando criança vivia um triângulo amoroso com os nossos pais, o que na psicanálise chamamos de Complexo de Édipo, isto é, a primeira paixão do menino é a sua mãe que fará de tudo para eliminar o seu rival, o pai; e a primeira paixão da menina é o pai, tendo a sua mãe, ou seja, uma terceira pessoa como concorrente no seu objeto de desejo.
9 _ Portanto, o Complexo de Édipo não só tende a ser repetido, nos casos em que procuramos uma pessoa com mesmas características de um dos nossos pais para namorar ou nos casar, bem como as condições inerentes à do triangulo amoroso infantil. Por exemplo, ter preferências para namorar homens casados; ter preferências para namorar mulheres casadas ou já comprometidas.
10 – Pois bem, depois de DESROMANTIZAR para explicar o inexplicável, chego à conclusão de que a felicidade está tão à nossa pele que somente os que se permitem se tocar sem a força das palavras, são de fato felizes!
11 – É como o pescador que lançam a rede para pescar o peixe, e pesca também o mar no seu encanto e poesia. Portanto, viva bem e intensamente cada momento com o seu namorado. Não esquecendo de que é impossível se estar de bem com o outro, sem que se esteja de bem e em paz consigo mesmo.
12 – Em outras palavras, antes de querermos conquistar o mundo ou as pessoas, temos de fato que nos conquistar primeiro, e que ninguém estar sozinho quando se estiver consigo mesmo!
13 – FELIZ DIA DOS NAMORADOS!
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