O mundo a caminho da Terceira Guerra Mundial


Por Gilvaldo Quinzeiro

Os marcianos ou outros seres em algumas galáxias que nos perdoem o adiamento do nosso tão sonhado encontro, mas por aqui, a velha humanidade, que nunca deixou de cuspir no próprio prato, hoje, para o real assombro de todos, desperta o seu antigo instinto de comer carne crua (a sua!).

E   se os odores da guerra na Ucrânia, hoje, no seu 66º dia, continuarem a se espalhar com a mesma rapidez com que a nossa imbecilidade   formata o nosso imaginário, então, em menos dias do que se espera, somente poucos insetos terão conseguido a graça de ver o sol nascer neste planeta tão chafurdado pelas mazelas humanas!

Pelo andar da nossa marcha, não haverá tempo para qualquer tentativa de ‘resgate’ por quaisquer naves alienígenas! A Terceira Guerra Mundial, portanto, é hoje, mais do que nunca uma possibilidade de vermos o último “ homem a ser enforcado com suas próprias tripas”!

A fábrica de Azovstal, com 10 km2 de extensão, em Mariupol, reduto de uma desesperada resistência ucraniana, que se encontra cercada por tropas russas, e que já apela com ‘grito de socorro’ – é o protótipo do inferno em que o mundo todo poderá mergulhar daqui a poucos dias, caso não se encontre uma solução pacifica para o conflito!

O que se viu nestes 66 dias de guerras, se é que podemos afirmar que vimos de fato alguma coisa, é a tática russa da ‘ambiguidade’ sendo empregada, algo como os gatos fazem com as suas presas, ou seja, ora, a Rússia se fingindo de abatida ou morta só para testar o movimento dos inimigos, para, em seguida estraçalha-los.  Em outras palavras, é aquilo que se pode chamar “matando na unha”. Por outro lado, a Otan, que adota a   ‘tática da arapuca’ vive o dilema de pular em um pé só para não cair debaixo da própria armadilha. Tarde demais?

Por fim, o fato é, a velha Europa acostumada a ‘civilizar’ o mundo com o peso das suas botas desde o império romano, e ainda com memória de duas grandes guerras mundiais, a mais recente terminada há 77 anos, ensaia mais uma vez aquela que poderá ser a última!

Amém?

 

 

 

 

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