Pais pirâmides, filhos arquitetos de si


Gilvaldo Quinzeiro

No tempo em que tudo no mundo se desaba, o pai que se ergue na condição de “pai” é irrefutavelmente digno de ser chamado de uma obra gigantesca tal como as pirâmides egípcias sempre “presente” na inexorável passagem dos tempos.

Dito de outra forma, a engenharia da qual os pais são os pilares, não se dobra ante os estilos passageiros que nos arrancam os olhos de ver, mas, não nos sustentam, quando o que mais se precisa é da firmeza dos pés para não se perder a cabeça que se afrouxa com aquilo que só aos olhos alimentam!...

Quiçá, a arquitetura do mundo atual não substitua os pais pelas luzes de neon que já são os olhos dos nossos filhos nas noites escuras sem os olhos atentos dos pais!

Aos pais, a luz que só a experiência do tempo acende, e que na lida com os filhos nos garante a sobrevivência no escuro  em que tudo são pedras no pescoço!

Aos filhos, o tempo todo para, depois dos tombos se tornarem arquitetos de si!


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