Quando uma imagem nos devora?

Por Gilvaldo Quinzeiro Pintura de Gardênia Silva A impressionante obra de arte acima é de uma aluna, Gardênia Silva, do 2º ano D, do Colégio Militar Tiradentes IV. Ao ver tal obra, de cara, fiquei mudo de alguma forma! E não pude conter o meu desejo de tentar captar não só o seu aspecto visual, mas sobretudo o ‘auditivo’ – o meu jeito de dialogar com o imagético. É claro que isso não me seria possível sem antes também ouvir a autora!... A propósito, este texto ainda que partindo de uma imagem, não é do imagético que se ocupará, e sim da escuta. De imagens estamos todos ‘empanzinados’, se antes as escutássemos não teríamos os nossos olhos fixos com tanta tristeza no futuro – tal como a imagem aqui aludida – esta não está à espera de quem simplesmente a contemple, mas sim de quem a ouça(?). Uma imagem quando não captada a partir da escuta, ela não é outra coisa senão uma ameaçadora esfinge que, tal como na Mitologia está à espera de ser decifra...