O retorno e suas sequelas



Por Gilvaldo Quinzeiro


Não há como seguir em frente sem retornar “as pedras” de todos os dias do caminho.  O nosso ponto de chegada, contudo, por mais longínquo que seja, não impede que para aquelas, as pedras, o eterno retorno é o que as mantém em si mesmas.

As vezes o tropeçar é exatamente o que nos faz ressignificar a caminhada e valorizar o silêncio das pedras, que, se questionadas, poderiam até mesmo nos dizer que o lugar que ocupamos agora , a despeito das muitas raladuras,  é o mesmo que nos mantém fixo, e, se  perdemos de vista o caminhar, poderemos acabar do mesmo jeito que elas, as pedras,  petrificado!


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