A ‘mão’ da natureza e seus efeitos sobre nossas frágeis cabeças



Por Gilvaldo Quinzeiro



Tem sido recorrente as publicações cientificas ou não dando conta dos efeitos devastadores das alterações climáticas em todo o planeta. A cada dia, em diferentes regiões da Terra ocorre uma catástrofe natural. Os incêndios na Austrália ou no Brasil. Furacões no Caribe ou na Ásia. Enfim, somos hoje reféns dos efeitos extremos do clima.

As chuvas, que ocorrem em Minas Gerais, as mais fortes em 120 anos, e que já provocaram 53 mortos, milhares de desabrigados em várias cidades mineiras – é a prova de que a ‘mão’ da natureza não obedece a nossa cabeça – ela é prevalente em tudo!

Na África uma praga de gafanhoto sem precedente em países como a Somália, Etiópia, Quênia devasta plantações inteiras e ameaça agravar o problema da fome. A praga já ameaça outros países como Egito, Irã, Arábia Saudita e outros. A FAO, órgão da ONU para Alimentação e Agricultura já alertou para a gravidade da situação naquele continente.

2020 em seus primeiros meses, tem sido um ano difícil para a humanidade, principalmente em se tratando das questões ambientais e seus efeitos devastadores em resposta à ação do homem.

Na China o Coronavírus já matou cerca de 722 pessoas, e infectou mais 30 mil. O que eleva o nível de alerta das autoridades de saúde em todo mundo. As suspeitas de pessoas contaminadas se espalham por todo o mundo.  As rotinas das pessoas são radicalmente alteradas.  3 mil pessoas, que participavam de um cruzeiro no Japão estão retidas por suspeitas do Coronavírus. Este é o segundo caso em que passageiros são retidos. O primeiro caso aconteceu em 30 de janeiro, último, na Itália, onde 7 mil pessoas tiveram seus passeios interrompidos por suspeitas de contaminação.

Mais uma vez, os pilares da civilização são abalados por uma ameaça virial – estamos diante de uma ‘peste negra’ do século XXI?

O que e como pensar com as nossas cabeças?

  

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