Psiu!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Não pergunte para uma borboleta, o que a transformou em uma borboleta. O certo é que, presumo, ganhar asas não tornou a vida da borboleta menos arriscada.
Dominar o medo de voar, não significa ter conseguido vencer o desconforto das asas, e nem o impacto do vento sobre as mesmas.
O calango que somos hoje, há de se rastejar para o bem do calango, não importa quão ásperas sejam as pedras a serem por este escaladas…
Em outras palavras, prima, formiga, não importa o espelho no qual alguns ousam estranhamente se comparar, pois haverá sempre um defeito, uma espinha, uma cicatriz, um desconto bem no meio dos olhos -, o genial é saber carrega a si mesmo, não obstante as queixas sobre o desconforto daquilo que a vida nos colocou no lugar do que um belo dia fora a nossa outra face, pernas ou cérebro - até a fonte da próxima mudança.
Belos pares de antenas , prima!
Até a próxima!
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